Os Animais do Sol e da Sombra
Os Animais do Sol e da Sombra
seguido de
O Corpo Inicial
António Ramos Rosa

Edições Quasi
2003, 87 pp.
ISBN: 989-552-024-7

www.quasi.com.pt


Na obra de António Ramos Rosa há o fascínio do corpo, há animais, há sol e há noite, há descoberta e encantamento, onde «tudo é puramente imaginado tudo é prodigiosamente real».

António Carlos Cortez explica-a no seu posfácio: «Os Animais do Sol e da Sombra traz consigo toda a carga semântica de um silêncio reiterado até à deflagração de um corpo que o concentra (…) um Corpo Inicial que nos conduz aos mais secretos lugares da poesia de António Ramos Rosa e que revela como, afinal, a poesia pode ser ainda – por interrogar – a maior das subversões».

O que há de mais discreto e mais anónimo é essa distância sem pontes/essa monotonia incessante que a luz não ilumina/ porque está no seio da luz e não é sombra nem luz (…) / Mas o corpo quer edificar sobre a matéria viva/ e em si próprio se recolhe com uma arca do silêncio/ ou para o dia estende os braços com ramos/ que querem envolver o sol e reunir as cores.

António Ramos Rosa, ensaísta, tradutor e poeta, nasceu em Faro em 1924. É um dos autores de referência da história da literatura portuguesa, tendo recebido o Prémio Pessoa em 1988 e o Prémio Europeu de Poesia em 1991. O grito claro (Poesia); Sobre o rosto da terra (Poesia); Não posso adiar o coração (Antologia); À mesa do vento seguido de As espirais de Dioniso (Poesia); O alvor do mundo - Diálogo poético (Poesia), Pátria Soberana seguido de Nova Ficção e O Aprendiz Secreto constituem exemplos da vasta obra publicada.


Esta secção tem a colaboração de
«BULHOSA  LIVREIROS»
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© Instituto Camões, 2006