À descoberta de... Bocage
À descoberta de... Bocage
Coordenação do Sector de Produção Editorial Texto

Texto Editores
2006, 45 pp.
ISBN: 972-47-3200-2

www.textoeditores.com


Para assinalar o bicentenário da morte de Manuel Maria de Barbosa du Bocage (21 de Dezembro de 2005), e com o propósito de dar a conhecer a vida e obra do maior poeta português do final do século XVIII, surge este pequeno livro, editado pela Texto Editores, numa também homenagem ao poeta de todos os tempos, muitas vezes injustamente considerado.

À Descoberta de Bocage é uma «brevíssima resenha da vida e obra de Bocage», o poeta de vários géneros literários: idílios, odes, canções, epístolas, fábulas e sonetos.

«Magro, de olhos azuis, carão moreno,/Bem servido de pés, meão na altura,/Triste da facha, o mesmo de figura,/ Nariz alto no meio, e não pequeno/Incapaz de assistir num só terreno,/Mais propenso ao furor do que à ternura;/ Bebendo em níveas mãos por taça escura/De zelos infernais letal veneno:/Devoto incensador de mil deidades/ (Digo, de moças mil) num só momento,/E somente no altar amando os frades:/Eis Bocage, em quem luz algum talento;/Saíram dele mesmo estas verdades/Num dia em que se achou mais pachorrento.» (Retrato Próprio)

Manuel Maria de Barbosa du Bocage nasceu em Setúbal, a 15 de Setembro de 1765, e morreu em Lisboa, aos 40 anos de idade, a 21 de Dezembro de 1805. Foi o quarto de seis filhos de José Luiz Soares de Barbosa e de Mariana Joaquina Xavier Lestof du Bocage.

Manuel Maria de Barbosa du Bocage nasceu em Setúbal, a 15 de Setembro de 1765, e morreu em Lisboa, aos 40 anos de idade, a 21 de Dezembro de 1805. Foi o quarto de seis filhos de José Luiz Soares de Barbosa e de Mariana Joaquina Xavier Lestof du Bocage.

Foi militar, poeta e tradutor. Viveu no Oriente, frequentou e abusou da boémia lisboeta. Fez parte do movimento literário da Nova Arcádia, foi expulso da Academia, foi perseguido pelo regime, acusado de escrever «papéis ímpios, sediciosos e críticos» e encarcerado no Limoeiro.


Esta secção tem a colaboração de
«BULHOSA  LIVREIROS»
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© Instituto Camões, 2006