Gótica 2000
Distribuição: Difel
2005, 136 pp.
ISBN: 972-792-153-1
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Com foto de capa de Júlio Pomar, António Osório apresenta-nos dois livros num só volume. A primeira parte fala-nos de Cristo e de Buda, da «maravilha do cavalo» e dos seus símbolos, e a segunda celebra a festa brava, o medo e o infortúnio dos homens e dos touros.
Aforismos Mágicos e D. Quixote e os Touros é uma meditação sobre a vida e a morte, sobre a arte de tourear e sobre a arte da poesia e da escrita.
«Os espectadores estavam mais do que perplexos, sentiam-se logrados. Touro fez-se para ser nobre, para dar cornadas, muitas, virulentas, furibundas, bárbaras e danadas. Os bichos queriam simplesmente fugir. Indisfarçável, era o medo dos touros, esse tremendo medo que os homens despertam, porque o possuem, radicado no próprio fundo, e por isso tentam trespassá-lo. Torturando os outros, torturando os animais e torturando-se a si mesmos.»
«O touro não pensa porque desconhece as regras do jogo, todas para si desfavoráveis, e o Inteligente devia antes explicar-lhas, no curro, para ser imparcial.»