|
Antero ou a Noite Intacta
Eduardo Lourenço
Gradiva 2007, 164 pp.
ISBN: 978-989-616-181-1
www.gradiva.pt
«Não há na nossa literatura, nem mesmo Camões, poeta tão naturalmente universal como Antero de Quental, dada a natureza ideal e intemporal da sua inspiração e o conflito que a alimenta, pura interpretação do espírito por si mesmo no meio de um mundo incompreensível. Nenhum objecto empírico, natural ou histórico, é, ao menos nos Sonetos, matéria determinante da sua poesia. Os Açores como qualquer outro. É como se estivesse só no Universo, ilha pura, sem qualquer arquipélago.»
A passos de pomba, Le destin Antero de Quental, Antero ou o socialismo como utopia, (i)recuperável Antero, Antero e a Filosofia, Antero e a Filosofia ou a Filosofia de Antero, La defense de la «lettre encyclique» ou la double pensée d’Antero de Quental, Antero, Hegel e as causas da decadência, a hora de Vila do Conde, Antero e o imaginário nemesiano, a Musa de Antero ou Antero e Eros são os principais temas abordados pelo autor nesta obra ensaística.
Eduardo Lourenço é um ensaísta, professor universitário, filósofo e intelectual português. Em 1996 recebe o Prémio Camões e, em 2001, o Prémio Vergílio Ferreira da Universidade de Évora. Intérprete maior das questões da cultura portuguesa e universal, Eduardo Lourenço é tido como um dos mais prestigiados intelectuais europeus.
|
|