titletitleAprender a brincar <subtitle type="text"></subtitle> <link rel="alternate" type="text/html" href="http://cvc.instituto-camoes.pt"/> <id>http://cvc.instituto-camoes.pt/</id> <updated>2024-04-12T07:22:58+00:00</updated> <author> <name>Centro Virtual Camões</name> <email>naoresponder.plataforma.cvc@fbapps.pt</email> </author> <generator uri="http://joomla.org" version="1.6">Joomla! - Open Source Content Management</generator> <link rel="self" type="application/atom+xml" href="http://cvc.instituto-camoes.pt/materiais-de-referencia-dp5.html?format=feed&type=atom"/> <entry> <title>Programa de Cultura Portuguesa <link rel="alternate" type="text/html" href="http://cvc.instituto-camoes.pt/materiais-de-referencia/programa-de-cultura-portuguesa-dp10.html"/> <published>2008-02-29T17:34:16+00:00</published> <updated>2008-02-29T17:34:16+00:00</updated> <id>http://cvc.instituto-camoes.pt/materiais-de-referencia/programa-de-cultura-portuguesa-dp10.html</id> <author> <name>Rui Vaz</name> <email>rvaz@instituto-camoes.pt</email> </author> <summary type="html"><table style="height: 1503px;" width="675" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody> <tr height="41"> <td valign="top" width="288" align="left" height="41"> <div align="right"><span style="font-family: Arial,Helvetica,Geneva,Swiss,SunSans-Regular; color: #006699; font-size: medium;">Programa de Cultura Portuguesa</span></div> </td> <td width="1" height="41"><br type="_moz" /></td> </tr> <tr height="4"> <td rowspan="2" valign="top" width="198" align="left" height="220"><img src="../filosofia/programa_cultura.gif" width="179" border="0" height="148" /></td> <td width="288" height="4"></td> <td width="1" height="4"><br type="_moz" /></td> </tr> <tr height="216"> <td colspan="3" rowspan="3" valign="top" width="475" align="left" height="1356"> <p class="j"><span style="font-family: Arial; color: #434343; font-size: x-small;">Com o presente programa pretende-se dar a conhecer um conjunto de tópicos significativos da Cultura Portuguesa, não directamente relacionados com a sua dimensão literária e poética. O seu objectivo é o de alargar o âmbito de consideração da nossa cultura para a área habitualmente designada por «pensamento», a qual apresenta, no entanto, uma fronteira fluída com as duas dimensões referidas.<br /> <br /> O conhecimento e a divulgação do pensamento português afigura-se-nos como um aspecto relevante de afirmação da Cultura Portuguesa no mundo, explorando temas tão diversos como:<br /> <br /> - a afirmação do humanismo universalista em Orósio, de que emergem os dois mais significativos pilares da nossa cultura: o humanismo clássico e o cristianismo;<br /> - a assunção da dignidade racional do homem em Martinho de Dume e os primórdios da evangelização da Galécia e do norte da Lusitânia;<br /> - o primado das questões ético-políticas com a Geração de Avis, bem como a dimensão introspectiva da obra de D. Duarte, nomeadamente no que se refere à questão da «saudade»;<br /> - a importância do franciscanismo com a figura intelectual de Santo António de Lisboa, pela valorização da inserção do homem na natureza;<br /> - a construção da natureza e de um novo espaço humano no período dos Descobrimentos;<br /> - os quadros do humanismo português, na sua expressão católica e na sua aliança com o projecto imperial do Estado, destacando-se neste domínio a obra de João de Barros;<br /> - a pujança intelectual da comunidade hebraica, com figuras com a projecção de Leão Hebreu;<br /> - a estética e as teorias da arte, afirmando os alvores do maneirismo, no século XVI, com Francisco de Holanda;<br /> - a defesa da liberdade humana perante o rígido determinismo luterano com Pedro da Fonseca e Luis de Molina, nos alvores da divisão da Europa entre católicos e protestantes;<br /> - a defesa do direito de revolta activa e da soberania inicial do povo com os tratadistas políticos da Restauração;<br /> - a matriz jesuítica dos Conimbricenses que projectaram a escolástica portuguesa na Europa do século XVII;<br /> - os debates sobre o direito de navegação nos mares longínquos ao longo do século XVII, com relevo para Serafim de Freitas;<br /> - os paradigmas do barroco em António Vieira, bem como a defesa dos direitos dos povos descobertos na base no jusnaturalismo;<br /> - a dinâmica das Luzes no século XVIII e as grandes polémicas sobre as vias de modernização do país ao longo do século XVIII, postulando dramas de alternativa dos quais somos hoje herdeiros;<br /> - os debates entre cientismo e metafísica na Geração de 70, bem como entre progresso e decadência, equacionando o país perante uma mítica ideia de Europa, com destaque para Antero e Oliveira Martins;<br /> - o triunfo do positivismo na sua expressão doutrinal e política, vencendo os ténues assomos do inicial movimento socialista português;<br /> - a emergência da heterodoxia com Sampaio Bruno e a sua continuidade em Teixeira de Pascoaes, numa cosmicidade que se abre a um naturalismo vincado, e se prolonga na ênfase atribuída ao saudosismo;<br /> - a reflexão sobre os destinos de Portugal e sobre as alternativas da nossa história com a Renascença Portuguesa, com Pascoaes, Fernando Pessoa, António Sérgio, Jaime Cortesão ou Agostinho da Silva;<br /> - os rumos do pensamento existencial de Raul Brandão a Vergílio Ferreira, passando por Delfim Santos e António Quadros;<br /> - a emergência do «socialismo democrático» e de uma ética da liberdade em autores como Raul Proença e António Sérgio, vincando ainda a forte presença do ensaio na nossa cultura, seja com Sérgio, seja ainda com Sílvio Lima.<br /> <br /> Estes temas, sucintamente enunciados, bem como os restantes que se referenciam neste programa, embora não esgotem o vasto plano em que se integram, permitirão orientar sessões de trabalho, razão pela qual se incluem, a propósito de cada um, os principais elementos bibliográficos. A este respeito, sempre que existam obras gerais com bibliografia ampla e de fácil consulta, remetemos para elas, sendo de destacar a página «Filosofia Portuguesa» (organizada por Pedro Calafate) no site da Internet do <a href="../index.html">Centro Virtual Camões</a> , bem como a História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, ed. Caminho, 1999 e ss.<br /> <br /> Sublinha-se ainda que muitos dos autores enunciados pertencem também à cultura de múltiplos países europeus (a Itália para Sto. António, Pedro Hispano, Vernei ou Leão Hebreu; a França para Francisco Sanches; a Rússia e a Holanda para Ribeiro Sanches, a diáspora hebraica na Holanda, Castro Sarmento em Inglaterra...) podendo constituir tema oportuno de abordagem nos países em causa.<br /> <br /> É ainda de notar, a este respeito, que autores como Santo António alcançaram uma projecção destacada na República Checa e na Polónia, o mesmo sucedendo a Vernei para o caso da Espanha e alguns países da América do Sul.<br /> <br /> </span><a href="../filosofia/programa2.html"><img src="../oceanoculturasingles/seta1.gif" width="20" align="right" border="0" height="18" /></a><span style="font-family: Arial; color: #434343; font-size: x-small;">Pedro Calafate</span></p> </td> </tr> </tbody> </table></summary> <content type="html"><table style="height: 1503px;" width="675" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0"> <tbody> <tr height="41"> <td valign="top" width="288" align="left" height="41"> <div align="right"><span style="font-family: Arial,Helvetica,Geneva,Swiss,SunSans-Regular; color: #006699; font-size: medium;">Programa de Cultura Portuguesa</span></div> </td> <td width="1" height="41"><br type="_moz" /></td> </tr> <tr height="4"> <td rowspan="2" valign="top" width="198" align="left" height="220"><img src="../filosofia/programa_cultura.gif" width="179" border="0" height="148" /></td> <td width="288" height="4"></td> <td width="1" height="4"><br type="_moz" /></td> </tr> <tr height="216"> <td colspan="3" rowspan="3" valign="top" width="475" align="left" height="1356"> <p class="j"><span style="font-family: Arial; color: #434343; font-size: x-small;">Com o presente programa pretende-se dar a conhecer um conjunto de tópicos significativos da Cultura Portuguesa, não directamente relacionados com a sua dimensão literária e poética. O seu objectivo é o de alargar o âmbito de consideração da nossa cultura para a área habitualmente designada por «pensamento», a qual apresenta, no entanto, uma fronteira fluída com as duas dimensões referidas.<br /> <br /> O conhecimento e a divulgação do pensamento português afigura-se-nos como um aspecto relevante de afirmação da Cultura Portuguesa no mundo, explorando temas tão diversos como:<br /> <br /> - a afirmação do humanismo universalista em Orósio, de que emergem os dois mais significativos pilares da nossa cultura: o humanismo clássico e o cristianismo;<br /> - a assunção da dignidade racional do homem em Martinho de Dume e os primórdios da evangelização da Galécia e do norte da Lusitânia;<br /> - o primado das questões ético-políticas com a Geração de Avis, bem como a dimensão introspectiva da obra de D. Duarte, nomeadamente no que se refere à questão da «saudade»;<br /> - a importância do franciscanismo com a figura intelectual de Santo António de Lisboa, pela valorização da inserção do homem na natureza;<br /> - a construção da natureza e de um novo espaço humano no período dos Descobrimentos;<br /> - os quadros do humanismo português, na sua expressão católica e na sua aliança com o projecto imperial do Estado, destacando-se neste domínio a obra de João de Barros;<br /> - a pujança intelectual da comunidade hebraica, com figuras com a projecção de Leão Hebreu;<br /> - a estética e as teorias da arte, afirmando os alvores do maneirismo, no século XVI, com Francisco de Holanda;<br /> - a defesa da liberdade humana perante o rígido determinismo luterano com Pedro da Fonseca e Luis de Molina, nos alvores da divisão da Europa entre católicos e protestantes;<br /> - a defesa do direito de revolta activa e da soberania inicial do povo com os tratadistas políticos da Restauração;<br /> - a matriz jesuítica dos Conimbricenses que projectaram a escolástica portuguesa na Europa do século XVII;<br /> - os debates sobre o direito de navegação nos mares longínquos ao longo do século XVII, com relevo para Serafim de Freitas;<br /> - os paradigmas do barroco em António Vieira, bem como a defesa dos direitos dos povos descobertos na base no jusnaturalismo;<br /> - a dinâmica das Luzes no século XVIII e as grandes polémicas sobre as vias de modernização do país ao longo do século XVIII, postulando dramas de alternativa dos quais somos hoje herdeiros;<br /> - os debates entre cientismo e metafísica na Geração de 70, bem como entre progresso e decadência, equacionando o país perante uma mítica ideia de Europa, com destaque para Antero e Oliveira Martins;<br /> - o triunfo do positivismo na sua expressão doutrinal e política, vencendo os ténues assomos do inicial movimento socialista português;<br /> - a emergência da heterodoxia com Sampaio Bruno e a sua continuidade em Teixeira de Pascoaes, numa cosmicidade que se abre a um naturalismo vincado, e se prolonga na ênfase atribuída ao saudosismo;<br /> - a reflexão sobre os destinos de Portugal e sobre as alternativas da nossa história com a Renascença Portuguesa, com Pascoaes, Fernando Pessoa, António Sérgio, Jaime Cortesão ou Agostinho da Silva;<br /> - os rumos do pensamento existencial de Raul Brandão a Vergílio Ferreira, passando por Delfim Santos e António Quadros;<br /> - a emergência do «socialismo democrático» e de uma ética da liberdade em autores como Raul Proença e António Sérgio, vincando ainda a forte presença do ensaio na nossa cultura, seja com Sérgio, seja ainda com Sílvio Lima.<br /> <br /> Estes temas, sucintamente enunciados, bem como os restantes que se referenciam neste programa, embora não esgotem o vasto plano em que se integram, permitirão orientar sessões de trabalho, razão pela qual se incluem, a propósito de cada um, os principais elementos bibliográficos. A este respeito, sempre que existam obras gerais com bibliografia ampla e de fácil consulta, remetemos para elas, sendo de destacar a página «Filosofia Portuguesa» (organizada por Pedro Calafate) no site da Internet do <a href="../index.html">Centro Virtual Camões</a> , bem como a História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, ed. Caminho, 1999 e ss.<br /> <br /> Sublinha-se ainda que muitos dos autores enunciados pertencem também à cultura de múltiplos países europeus (a Itália para Sto. António, Pedro Hispano, Vernei ou Leão Hebreu; a França para Francisco Sanches; a Rússia e a Holanda para Ribeiro Sanches, a diáspora hebraica na Holanda, Castro Sarmento em Inglaterra...) podendo constituir tema oportuno de abordagem nos países em causa.<br /> <br /> É ainda de notar, a este respeito, que autores como Santo António alcançaram uma projecção destacada na República Checa e na Polónia, o mesmo sucedendo a Vernei para o caso da Espanha e alguns países da América do Sul.<br /> <br /> </span><a href="../filosofia/programa2.html"><img src="../oceanoculturasingles/seta1.gif" width="20" align="right" border="0" height="18" /></a><span style="font-family: Arial; color: #434343; font-size: x-small;">Pedro Calafate</span></p> </td> </tr> </tbody> </table></content> <category term="Materiais de referência" /> </entry> </feed>