O Fogo de Santelmo e a Tromba Marítima

Sabia que?

Sabia que?
Podemos imaginar as aventuras do nosso passado a partir das vivências do presente. Propomos uma leitura dos resumos dos artigos da Revista Camões que apresentam múltiplas abordagens sobre os diferentes espaços lusófonos. Desde o século XVI que a Língua Portuguesa evoluiu de forma diversificada, apresentando uma pluralidade de ritmos devido à interação da diversidade de línguas e culturas presentes em cada um destes espaços. Contudo, existe uma herança deixada pelos marinheiros e navegadores que perdura até aos nossos dias: desde cedo que aprendemos a rir e a chorar «em português». Destacamos as seguintes revistas que oferecem as «Pontes» possíveis entre os países e as culturas: Pontes Lusófonas I:http://www.instituto-camoes.pt/revista/revista1.htmPontes Lusófonas II:http://www.instituto-camoes.pt/revista/revista6.htmMacau:http://www.instituto-camoes.pt/revista/revista6.htmTerra Brasílis:http://www.instituto-camoes.pt/revista/revista8.htm Aconselhamos uma visita ao sítio da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (CNCDP). Aí poderá ler artigos que se destinam a públicos diferenciados:http://www.cncdp.pt/indexa.htmlOs cadernos intitulados Na Crista da Onda apresentam breves histórias ilustradas com uma linguagem acessível. E sobre o tema das Viagens Marítimas poderá descobrir:Quem foi o Rei D.Manuel:http://www.cncdp.pt/cncdp/crista/6/11.htmlQuantas histórias fantásticas se contaram: http://www.cncdp.pt/cncdp/crista/9/3.htmlComo foi a viagem de Vasco da Gama http://www.cncdp.pt/cncdp/crista/14/index.htmlSe tiver interesse em aprofundar os seus conhecimentos poderá ler na revista Oceanos sobre:Vasco da Gama:http://www.cncdp.pt/oceanos/n33/indice33.htmlAs Culturas do Índico:http://www.cncdp.pt/oceanos/indice34.html Mas se preferir poderá visitar dois monumentos emblemáticos. O Mosteiro dos Jerónimos:http://www.mosteirojeronimos.pt/pt/index.php e a Torre de Belém:http://www.torrebelem.pt/pt/index.php [Ponderar o que fazer com os link dada a extinção da CNCDP ]

Quem escreveu

Quem escreveu
LUÍS DE CAMÕES (1525-1580)Quem foi Luís de Camões?No dia 10 de Junho de 1998, dia de Camões, o  jornal Diário de Notícias desse ano publicou um artigo intitulado «Camões ainda tão ilustre desconhecido», onde se realça a dificuldade de obter dados objetivos sobre a vida do Poeta.«Há poucas respostas para muitas perguntas, em redor da vida de Camões. Quase nada, ainda, se sabe de concreto acerca das origens familiares, dos estudos que realizou, dos sítios onde residiu, dos cargos que exerceu e muitos outros aspectos biográficos.»: http://www.instituto-camoes.pt/arquivos/literatura/camoesdesconhcd.htmContudo, a nossa memória coletiva criou histórias biográficas sobre o grande Poeta Português. Sabemos que escreveu a obra épica Os Lusíadas, publicada em 1572, e cultivou também o teatro. Afirma-se sobretudo na poesia lírica (Rimas), com grande variedade de géneros: sonetos, canções, éclogas, redondilhas, etc.Muitos poetas, desde os finais do século XVI até aos nossos dias, evocam Luís de Camões nos seus poemas. É o poeta mais estudado nas escolas portuguesas. Comemoramos o dia 10 de Junho, data da sua morte, como o Dia de Portugal. Sobre a vida de Luís de Camões consultar: http://www.instituto-camoes.pt/bases/literatura/camoes.htmSobre a obra Os Lusíadas consultar: http://www.instituto-camoes.pt/escritores/camoes/lusdsaprest.htm -Aí poderá ler o prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão e a apresentação de Aníbal Pinto de Castro.A partir do século XVI existem narrativas de viagens que merecem ser conhecidas: http://www.instituto-camoes.pt/bases/literatura/litviagens.htm [Estabelecer Links...]

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A obra épica de Os Lusíadas, escrita por Luís de Camões e publicada em 1572, exalta o povo português pela sua força e coragem de vencer grandes obstáculos ao longo da sua História. Nos dez Cantos, o poeta narra várias proezas, destacando a viagem marítima à Índia por Vasco da Gama realizada no final do século XV.Vasco da Gama conta ao Rei de Melinde os fenómenos da natureza que os navegadores viram durante a viagem. A descrição no Canto V  - estâncias 18-19-20 - mostra como os segredos da natureza eram vividos de uma forma intensa pelos navegadores. Pela primeira vez, sabiam que não estavam a imaginar aquilo que realmente viam. (...)18 «Vi, claramente visto, o lume vivoQue a marítima gente tem por santo,Em tempo de tormenta e vento esquivo,De tempestade escura e triste pranto.Não menos foi a todos excessivoMilagre, e cousa, certo, de alto espanto,Ver as nuvens, do mar com largo cano,Sorver as altas águas do Oceano.19 «Eu o vi certamente (e não presumoQue a vista me enganava): levantar-seNo ar um vaporzinho e sutil fumoE, do vento trazido, rodear-se;De aqui levado um cano ao Pólo sumoSe via, tão delgado, que enxergar-seDos olhos facilmente não podia;Da matéria das nuvens parecia.20 «Ia-se pouco e pouco acrecentandoE mais que um largo masto se engrossava;Aqui se estreita, aqui se alarga, quandoOs golpes grandes de água em si chupava;Estava-se co as ondas ondeando;Em cima dele ua nuvem se espessava, [falta o ~ no u de ua]Fazendo-se maior, mais carregada,Co cargo grande d' água em si tomada.(...)Para continuar a ler:http://www.instituto-camoes.pt/escritores/camoes/canto5.htm [estabelecer links]