Cultura Portuguesa
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À descoberta da Arte portuguesa



Além de lugar de conservação e depósito, os museus são lugares privilegiados para contactar com as obras de arte.
Assim, a primeira sugestão deste percurso vai para a consulta ao portal MatrizNet, útil a quem pretende encontrar materiais e conceber actividades voltadas para a descoberta da arte portuguesa. Este portal permite pesquisar as colecções dos museus tutelados pelo Instituto Português de Museus, assim como as exposições temporárias.

Para investigar períodos mais recuados da arte portuguesa, destacamos o Museu Nacional Arte Antiga. A sua página permite efectuar uma visita em linha à sua colecção, apresentando um roteiro simples e claro. Esta colecção integra artes plásticas e artes decorativas. Lembramos que da primeira fazem parte os célebres Painéis de S. Vicente, cuja reprodução pode ser visualizada.
Para conhecer artistas e obras que marcaram a arte a partir do período romântico, sugerimos o Museu Nacional Soares dos Reis. A respectiva página oferece também a possibilidade de visitar em linha a colecção de artes plásticas e decorativas do museu, com importante informação e ilustração visual. O serviço educativo oferece um jogo interactivo e um pequeno vídeo.
Seguidamente, visite-se a página do Museu do Chiado / Museu Nacional de Arte Contemporânea. Embora não exista em linha nenhuma amostra do acervo do museu, promete-se a disponibilização de recursos a curto prazo. Entretanto, é possível ler informação sobre as exposições mais recentes e ver algumas reproduções. Na secção de educação, o jornal pedagógico permite descarregar documentação útil (Julião Sarmento, Miguel Ângelo Lupi, o Surrealismo em Portugal)

Incidindo sobre períodos mais abrangentes, outro recurso a explorar é o portal de História de Arte Portuguesa da Universidade Aberta. Possui uma base de imagens artísticas relativa aos períodos medieval, moderno e contemporâneo e já dispõe de reproduções (arquitectura, pintura, escultura, etc.) que documentam os estilos gótico, renascentista, maneirista e barroco.
Organizado como um catálogo de imagens, também o sítio Seis Séculos de Pintura Portuguesa oferece a possibilidade de visualizar inúmeras reproduções de obras portuguesas desde o século XV até ao século XX, a que se pode aceder através de critérios cronológicos ou alfabéticos.
Este sítio oferecia um passatempo interessante, intitulada «Obra mistério»; já não está a decorrer, mas é uma sugestão para ideias de actividades para a exploração destes recursos.

O Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian acolhe na sua colecção, começada a constituir nos anos 50, trabalhos dos artistas mais representativos do século XX português. A sua página permite conhecer a exposição permanente do CAM.
A FLAD (Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento), por seu turno, apresenta em linha uma colecção própria de arte portuguesa contemporânea. No seu sítio encontramos um catálogo alfabético dos artistas portugueses representados na colecção e podemos visualizar as respectivas obras.
Há que destacar também a Colecção Berardo de Arte Moderna. Trata-se de uma colecção de arte internacional, em que estão representados importantes artistas portugueses. Esta colecção pode ser pesquisada através do nome dos artistas representados, e sobre cada um é apresentada uma informação sucinta.
O Centro Manuel de Brito, em Oeiras, é um dos mais representativos acervos da arte portuguesa do século XX.

Refira-se, ainda ao nível das colecções, o Fundo de Pintura do Ministério das Finanças, constituído no final da década de 80. O site permite visualizar as obras adquiridas para esta colecção.

A última sugestão deste percurso prende-se com a arte produzida na década mais recente. É, esse, o âmbito do projecto Anamnese, uma «Plataforma digital sobre arte contemporânea de/em Portugal entre 1993 e 2003». O sítio oferece duas secções: uma compilação de informação visual sobre artistas contemporâneos e uma selecção de textos de autores convidados para escrever sobre uma peça de um artista. As ligações para artistas e galerias é, finalmente, uma secção a explorar.


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