Aprender a brincar http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais-dp9.html Wed, 13 Nov 2024 20:17:17 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-pt naoresponder.plataforma.cvc@fbapps.pt (Centro Virtual Camões) Viseu http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/viseu-dp17.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/viseu-dp17.html
Viseu


Indo eu, indo eu,
A caminho de Viseu,
Encontrei o meu amor,
Ai Jesus, que lá vou eu!
(tradicional)


Partindo de Aveiro ou de Coimbra, Viseu fica a pouco mais de uma hora de viagem. Começamos a nossa visita no Rossio, espaço central da cidade, bastante movimentado. No século passado, foi um verdadeiro «Passeio Público». Aqui se passeava à sombra das árvores, se convivia e namoriscava.

Pela Rua Formosa, que deve a sua designação aos edifícios de «Arte Nova» que a ladeavam, entramos depois no autêntico emaranhado de ruelas que constituem a parte velha de Viseu. Observando com atenção, não há de passar despercebida, logo ali na Rua Direita, a Casa de Treixedo.

Contrariando o seu nome, a Rua Direita, é estreita e sinuosa. Aqui se situa o coração do comércio tradicional. As pequenas lojas seguem-se umas às outras, nos pisos térreos, com os comerciantes ainda a expor os seus produtos no exterior. Até ao século XVII, esta era também conhecida por «Rua das Tendas».

Cortando aqui, virando ali, chegamos ao adro da Sé, que bem pode ser considerado uma das mais belas praças de Portugal. Apresenta-se enquadrada por quatro edifícios: a Varanda dos Cónegos e Torre de Menagem, a Sé Catedral, o Paço dos Três Escalões e a Igreja da Misericórdia. No centro, um cruzeiro de granito.

A origem arquitetónica da Sé remonta aos séculos XII-XIV. A sua construção continuou nos séculos seguintes, razão pela qual podemos encontrar neste monumento características de vários períodos. A anterior fachada, manuelina, foi destruída por um temporal em 1635.

São vários os motivos de interesse no interior da Sé Catedral, a começar pela «abóboda de nós», construída no século XVI. A talha dourada, combinada com o azul dos azulejos e com o granito, cria um quadro interior único. Os retábulos, por seu turno, acentuam o ambiente barroco.

No Paço dos Três Escalões, contíguo à Catedral, localiza-se hoje o Museu Grão Vasco, designação que constitui uma justa homenagem a um dos maiores artistas do século XVI, com o seu berço em Viseu: o pintor Vasco Fernandes. O museu exibe algumas das suas obras-primas.

São inúmeros os monumentos históricos que a cidade nos oferece, testemunho de uma história rica, que não se conta num só dia. Mas Viseu é hoje também uma cidade voltada para o futuro, cheia de jovens estudantes atraídos pelo Instituto Politécnico e por outras escolas de ensino superior.

É notável o dinamismo cultural que presenciamos nesta cidade. Veja-se o caso das artes de palco e do cinema. Completamente renovado, o Teatro Viriato oferece-nos uma programação capaz de rivalizar com a capital. O Cineclube, por seu turno, desenvolve várias atividades destinadas ao grande público.

E as artes tradicionais? A Feira de S. Mateus, no fim do verão, atesta a sua vitalidade. Voltaremos nessa altura. Porém, em Viseu, a cultura e a tradição servem-se à mesa ao longo do ano: das aldeias da Beira Alta, vêm pratos deliciosos e das quintas, onde se erguem belos solares, chegam os famosos vinhos do Dão.

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Thu, 28 Apr 2011 12:05:05 +0000
Vila Real de Santo António http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/vila-real-de-santo-antonio-dp10.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/vila-real-de-santo-antonio-dp10.html
Vila Real de Santo António


Há três séculos, a vontade de um homem fez erguer uma cidade.
Venha descobri-la.


Este roteiro vai levá-lo ao Algarve, ao extremo sudeste do país, para descobrir Vila Real de Santo António. Situada na margem direita do Guadiana e junto à sua foz, é uma cidade relativamente recente. Recuando três séculos, vamos conhecer um pouco da sua origem.

Estamos no século XVIII. O Marquês de Pombal, ministro de D. José I, manda construir de raiz uma nova localidade no Algarve. O seu plano passa por fazer de Vila Real de Santo António um polo político-económico estratégico, baseado na atividade pesqueira e portuária.


As obras começam, e uma nova localidade vai surgir, entre 1774 e 1776. Os principais edifícios de Vila Real de Santo António são erguidos em curtos meses, obedecendo a um plano urbanístico minucioso que contempla os edifícios da Câmara e da alfândega, os quartéis e a igreja.

Hoje, pela sua traça retilínea, o centro urbano de Vila Real de Santo António vai certamente lembrar-lhe a baixa lisboeta, tal como foi planeada pelo ministro de D. José I depois do terramoto de 1755.


A Praça Marquês de Pombal é o ponto de referência para o visitante. No centro encontra-se o obelisco, cuja base é emoldurada por um padrão circular no pavimento empedrado. A partir dele, linhas azuis e brancas irradiam em direção aos quatro lados da praça.

De frente para a praça encontra-se a Igreja Matriz. A sua construção inicial foi bastante alterada, mas conserva no interior algumas imagens do século XVIII que vale a pena conhecer.

A partir da praça, expandem-se as ruas retilíneas, dividindo com rigorosa geometria os vários quarteirões da cidade. Aventure-se por elas e note a simplicidade das casas. Depois, caminhe em direção à Avenida da República, paralela ao Guadiana. Descobrirá facilmente o edifício da antiga alfândega.

Volte à praça. Se for um apreciador das artes tradicionais, não resistirá a levar consigo algumas peças de cestaria, um trabalho característico do artesanato local. Saiba também que nesta terra nasceu, em 1899, o poeta popular António Aleixo, conhecido pelas suas quadras.


Estando no Algarve, é natural que os seus passos o conduzam, agora, em direção à praia. Ora, no concelho de Vila Real de Santo António encontramos praias muito procuradas. Com o seu farol, a praia de Santo António, de vastos areais e águas calmas, é tranquila.


Próxima de Vila Real de Santo António fica Cacela, pequena aldeia de pescadores, sobranceira ao mar. Já a quem preferir maior animação, é aconselhável a praia de Monte Gordo. De verão, os festivais gastronómicos propõem-lhe ementas irresistíveis, como o atum de cebolada e os choquinhos fritos.

Como alternativa à praia, para Norte, sugerimos-lhe a Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António, que acolhe várias espécies de fauna e flora. Um passeio de barco, subindo o Guadiana, é também um programa atrativo.


De regresso a Vila Real de Santo António, aconselhamo-lo a procurar uma esplanada e a descansar. Depois, encontrará na pousada de juventude uma opção económica e agradável para pernoitar. Não se esqueça de fazer a sua reserva com antecedência.

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Tue, 26 Apr 2011 13:32:00 +0000
Vila Real http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/vila-real-dp13.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/vila-real-dp13.html
Vila Real


Vila Real é o destino que lhe propomos para um passeio de outono.
Estamos a cerca de 95 km do Porto, no norte do país. Vila Real fica na margem direita do rio Corgo (deve pronunciar-se «Córgo»), um afluente do Douro. Encontramo-nos na região de Trás-os-Montes. Quer a tradição que, para cá do Marão, mandem os que cá estão!


Elevada a cidade no final do primeiro quartel do século XX, Vila Real conservou a designação de «vila». Olhamos para as suas casas, as pequenas ruas cheias de gente logo de manhã cedo e imaginamos, através de algumas fotos, como seria Vila Real muitas décadas atrás...

Estamos na vila velha, frente aos Paços do Concelho, sede do poder municipal. É um solar do início do século XIX, construído para servir de hospital. A escadaria de granito não fazia parte da construção inicial e foi trazida de um antigo convento, o Convento de S. Francisco.

Perto fica a Igreja de S. Dinis. Foi a primeira igreja paroquial da povoação aqui fundada por D. Dinis no século XIII e combina características estilísticas românicas e góticas. Contígua à mesma igreja, encontra-se a Capela de S. Brás, uma ermida erguida no século XIV.

Fazemos o caminho inverso e, em direção à Sé, passamos pela Casa de Diogo Cão. Diz-se que Diogo Cão, o navegador que descobriu a foz do Zaire no século XV, terá nascido nesta casa, que se apresenta aos nossos olhos inserida num conjunto de edifícios de traça medieval.

A igreja do antigo Convento de São Domingos, construção em estilo gótico, é hoje a Sé Catedral. Merecem atenção particular os capitéis esculpidos e os jazigos góticos, onde se encontram sepultados membros da nobreza local.

Passamos agora pelo Pelourinho e, continuando o nosso passeio, eis-nos ao pé da Casa do Arco. Trata-se do antigo palácio dos Marqueses de Vila Real, com ameias e janelas geminadas, em estilo manuelino. No centro da fachada, é visível o símbolo desta família nobre.

Da Casa do Arco deslocamo-nos para fora da cidade. A cerca de três quilómetros fica o Palácio de Mateus, exemplo representativo da arquitetura aristocrática do norte de Portugal. Pelo caminho, sintonizamos a Rádio Universidade e paramos para um almoço breve.

O Palácio de Mateus, cujo projeto é atribuído ao italiano Nicolau Nasoni, é o mais conhecido solar do Norte e apresenta a singularidade de possuir dois corpos laterais salientes em relação ao corpo central, formando um pátio. Depois de chegarmos, deliciamo-nos com a visita pela casa e pelos jardins.

Com este passeio, a tarde decorreu quase sem darmos conta... Regressamos à cidade. Ainda teremos tempo de passar no Museu de Vila Real? Este detém um importante espólio de numismática, de aproximadamente 40 mil moedas!

Estendemos ainda o passeio a um dos miradouros da cidade. Nas encostas, adivinhamos grupos de homens e mulheres ocupados com as vindimas, que começaram nos fins de setembro. Aqui se produzem as uvas do famoso vinho do Porto.

O vinho é uma das riquezas desta região. Mas nós não vamos deixar Vila Real sem confirmar também que em Trás-os-Montes se come bem. Com o outono, os dias são mais pequenos e já começa a anoitecer. Espera-nos um coelho à transmontana... por isso, é melhor que nos despachemos!

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Tue, 26 Apr 2011 12:53:20 +0000
Vila Nova de Foz Côa http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/vila-nova-de-foz-coa-dp13.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/vila-nova-de-foz-coa-dp13.html
Vila Nova de Foz Côa


Vila Nova de Foz Coa,
famosa pelas gravuras rupestres,
embelezada pelas amendoeiras em flor.


Partimos à procura de uma terra envolta pelo rio Douro, a quem Dom Dinis, em 1299, atribuiu o primeiro foral, e que se tornou mundialmente famosa pela descoberta de uma ancestral forma de comunicação: as gravuras rupestres.

Situada no extremo norte do distrito da Guarda, Vila Nova de Foz Coa é a sede do concelho, constituído por 17 freguesias, apresentando um importante património arquitetónico e arqueológico.

Vamos, em primeiro lugar, fazer uma rápida visita à cidade.
Caminhamos até à Praça do Município e paramos a admirar o pelourinho quinhentista, feito em granito. Passamos agora à Igreja Matriz, e admiramos todo o trabalho do alçado frontal, de estilo manuelino, e as duas esferas armilares existentes no pórtico. De seguida, rumamos em direção à Capela de Santa Quitéria, que foi outrora uma sinagoga.

Este rápido passeio é apenas uma pequena amostra do vasto património e arquitetura que este concelho possui. Castelos, igrejas, pelourinhos, solares, pontes e estradas romanas fazem-nos recuar na história.
Quisemos saber mais sobre esta terra.

A nossa curiosidade volta-se agora para as famosas gravuras.

Sabemos que, em 1994, Foz Coa contribuiu para o enriquecimento do património mundial através da descoberta do maior complexo de arte rupestre ao ar livre, até então conhecido. No vale do Coa eram descobertos desenhos nas rochas xistosas gravadas pelo homem cerca de 20 000 anos antes. E assim recuamos até ao homem do período paleolítico.

O conhecimento desta descoberta chegou à UNESCO, que lhe atribuiu a classificação de Património Cultural da Humanidade, facto que impediu a continuação da construção de uma barragem que para ali estava projetada. O crescente interesse pelas gravuras resultou no nascimento do Parque Arqueológico do Vale do Coa.

Desde 1996 o Parque Arqueológico organiza visitas guiadas às gravuras rupestres. Vamos a isso!

Somos recebidos nos Centros de Receção instalados nas aldeias de Muxagata e Castelo Melhor, a partir das quais somos transportados, em viaturas todo-o-terreno.

Decidimos visitar três núcleos de gravuras: o da Canada do Inferno (a partida faz-se no centro da cidade, desde a sede do Parque), o da Penascosa (parte de Castelo Melhor) e o de Ribeira dos Piscos (desde a aldeia de Muxagata).

Na região de Freixo de Numão, situada a 12 Km oeste de Vila Nova de Foz Coa, surpreendemo-nos com o número de achados arqueológicos, desde a idade do Bronze até ao século XVIII. O Museu da Casa Grande ocupa uma casa com fundações romanas e nele podemos observar vários instrumentos, mobiliário proveniente de várias vilas romanas e joalheria medieval.

Cansados do esforço físico a que a visita nos obrigou, paramos para observar algumas peças de artesanato e saborear uma refeição reconfortante: nada como um cozido suculento, salteado com couves tenras e regado com um maduro genuíno do Douro.
Em jeito de conclusão, relembramos aspetos importantes deste local em que História e Natureza vivem em harmonia.

Depois de distrairmos os olhos com belas fotografias da região, decidimos começar a nossa viagem de regresso. Partimos, levando connosco a beleza e o delicado perfume das amendoeiras em flor.

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Thu, 21 Apr 2011 07:27:58 +0000
De Tomar a Constância http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/de-tomar-a-constancia-dp10.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/de-tomar-a-constancia-dp10.html
De Tomar a Constância


Quem entra na cidade de Tomar reparará no Convento de Cristo que fica no alto de uma colina verde lembrando os mistérios da história.
Como é possível que uma cidade que fica no coração de Portugal concentre num monumento tantos mistérios? Na realidade, se procurarmos a explicação nos factos históricos, sabemos como as ordens religiosas, desde a Idade Média, com os Templários, até ao século XVI, com a Ordem de Cristo, tiveram um papel determinante no rumo dos acontecimentos políticos, culturais e científicos.

Assim, para esta visita optámos por fazer um percurso em homenagem à epopeia marítima narrada por Vasco da Gama, onde se evoca a proeza (quase divina) do povo português. Em Tomar, nos monumentos que vamos visitar é bem evidente o modo como o espírito religioso se associou às aventuras marítimas de outros tempos, despertando no visitante a curiosidade de procurar mais informações sobre a importância que esta região ribatejana teve na história portuguesa. E talvez (quem sabe?) possamos encontrar a resposta para o mistério segundo o qual Luís de Camões viveu em Constância - uma vila a alguns quilómetros de Tomar.


Comece por percorrer, a pé, o centro da cidade. Quando chegar à Praça da República, deparar-se-á com a estátua de Gualdim Pais, o primeiro mestre da Ordem dos Templários. Aproveite para conhecer um pouco da história de Tomar.

Verificará que em frente da estátua se encontra a Igreja de S. João Batista, a Igreja Matriz de Tomar. Repare na fachada principal. É um exemplo de «arte manuelina»: as cordas que os marinheiros puxavam com força transformaram-se numa corda de pedra que rodeia a entrada da Igreja.
Continue a caminhada e suba a pé a colina, até ao Convento. O percurso é lento mas pode observar a paisagem deslumbrante.

Finalmente, o Convento de Cristo. Logo à entrada, o guia turístico oferecer-lhe-á um texto informativo sobre o monumento que foi considerado património mundial pela UNESCO em 1984.

Após a visita à «Charola», suba ao primeiro piso para avistar a «Janela do Capítulo». Aproxime-se e verificará a grandiosidade artística: tudo lembra o mar e a viagem épica narrada por Vasco da Gama ao Rei de Melinde na obra Os Lusíadas.

Sugerimos que visite o convento com calma e descanse um pouco ao abrigo do calor.

A viagem continua: tente desvendar a da história biográfica de Luís de Camões e visite Constância, uma vila que está banhada pelo rio Zêzere. Neste local viveu Luís de Camões numa casa que ainda hoje existe (apesar de se encontrar muito arruinada pelo tempo).

De carro, percorra a estrada até o Entroncamento e depois siga pela N3. Admire novamente a paisagem, onde surgem povoados com casas caiadas de branco e cheias de flores. Ao chegar a Constância, percorra a vila e pare em frente da Casa de Camões.
Quando lá viveu? Como vivia? São perguntas para as quais poderá um dia descobrir as respostas...

Para saber mais:
Esta região é muito rica e diversificada. Conheça também o seu património natural.

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Thu, 21 Apr 2011 06:56:55 +0000
Sintra http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/sintra-dp14.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/sintra-dp14.html
Sintra

Vamos imaginar que começou a ler Os Maias -«Episódios de uma Vida Romântica», uma obra de um dos maiores romancistas portugueses da segunda metade do século XIX - Eça de Queirós.
Leu a longa introdução, onde é apresentada a família das personagens principais do romance - Afonso da Maia, Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Continua a ler.... e interessa-se cada vez mais pelo modo como são descritos os comportamentos, as conversas, os ambientes e os hábitos de uma sociedade romântica decadente.
E fica impressionado com as descrições de Sintra! As paisagens e os palácios cheios de mistério e fantasia! Começa a sentir no rosto o ar subtil das ramagens verdes e a ouvir o vago murmúrio de águas correntes...
Resolve fazer uma parte do roteiro queirosiano. Deixamos-lhe aqui uma proposta.


Na véspera prepare os materiais: uma máquina fotográfica, a obra Os Maias, de Eça de Queirós, um caderno de apontamentos e uma camisola, porque na zona de Sintra costuma estar fresco.

De manhã cedo, percorra a vila de Sintra que está rodeada por uma serra rochosa cheia de plantas e árvores verdes. Interrompa o passeio e observe o antigo Paço Real onde se encontra o Palácio da Vila. Leia esta passagem:

«este maciço e silencioso palácio, sem florões e sem torres, patriarcalmente assentado entre o casario da vila, com as suas belas janelas manuelinas que lhe fazem um nobre semblante real, o vale aos pés, frondoso e fresco, e no alto as duas chaminés colossais...»

O Palácio merece ser fotografado.

Do centro da vila suba, a pé, até ao Palácio da Pena. No trajeto pare e aproveite para reler uma das mais belas descrições da obra:

«e, emergindo abruptamente dessa copada linha de bosque assoalhado, subia no pleno resplendor do dia, destacando vigorosamente num relevo nítido sobre o fundo do céu azul-claro, o cume airoso da serra, toda de cor violeta-escura, coroada pelo Palácio da Pena romântico e solitário no alto...»

Finalmente, chega ao Palácio da Pena.

Aprecie a paisagem e sinta-se envolvido por este ambiente quase mágico. Repare no Castelo dos Mouros, lá ao longe:

«de vez em quando aparecia um bocado de serra, com a sua muralha de ameias correndo sobre as penedias.»

Apesar de ser um caminho difícil, continue o percurso até ao Castelo dos Mouros. Aproveite para tirar mais umas fotografias.

Desça novamente até à vila, onde poderá almoçar numa estalagem que se chama Lawrence, que fica situada na encosta da serra, um pouco afastada do centro da vila, no caminho para Colares. Conheça um dos famosos hotéis citados pelas personagens queirosianas. A seguir ao almoço, lembre-se que o percurso do hotel Lawrence a Seteais era, para a burguesia do século XIX, uma espécie de Passeio Público de Sintra. Associadas ao local (Seteais), existem várias lendas, uma das quais ligada à sonoridade do nome: Seteais / sete ais.

Sugerimos, então, um passeio até ao Palácio de Seteais! As personagens queirosianas fazem um retrato sugestivo da paisagem:

«Cruges, no entanto, encostado ao parapeito, olhava a grande planície de lavoura que se estendia em baixo, rica e bem trabalhada, repartida em quadros verde-claros e verde-escuros, que lhe faziam lembrar um pano feito de remendos.»

Depois da visita aos jardins do Palácio, volte a Sintra e compre uns postais. Aproveite para lanchar umas queijadinhas de Sintra. (Não faça como as personagens do romance que está a ler ...que só se lembraram de comer umas queijadas quando já iam a caminho de Lisboa.) E, se gostar, até pode fazer estes doces em casa.

Quando regressar a casa, aconselhamos o percurso pela estrada da serra em direção à costa atlântica. Pelo caminho, visite o Convento dos Capuchos.

À noite, já em casa, se quiser saber mais sobre Sintra, pode consultar o sítio oficial da autarquia.

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Tue, 19 Apr 2011 08:01:32 +0000
São Jorge http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/sao-jorge-dp7.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/sao-jorge-dp7.html
São Jorge


Em pleno oceano Atlântico, cerca de 1500 km a oeste da Península Ibérica, encontramos o arquipélago dos Açores.
Paramos o nosso olhar bem no núcleo do grupo central: a Ilha de S. Jorge.


A ilha de São Jorge está situada no núcleo do grupo central das ilhas açorianas. Numa área total de 205 km2 e de forma muito alongada, a ilha estende-se por 56 km de comprimento e 8 km de largura.

Com pouco mais de 10 000 habitantes, o desenvolvimento e povoamento desta ilha permanecem envoltos em mistério. A primeira referência a São Jorge parece datar de 1439.

Chegámos a São Jorge. Aterrámos na Queimada, local onde fica o aeroporto.
Sabemos que a ilha se divide em várias povoações e é dominada por dois centros urbanos: a vila das Velas e a vila da Calheta.

Paramos a ver algumas fotografias. Dado que é menor a distância, começamos por fazer um passeio às Velas.

Já na vila das Velas, admiramos a fachada da Igreja Matriz, a Igreja de São Jorge e o Museu de Arte Sacra.

Povo devoto, amante de romarias, a máxima expressão da sua religiosidade exibe-se nas festas do Império, em honra do Divino Espírito Santo.

Aproveitamos para conhecer os trajes tradicionais.

Deixamos a vila em direção à ponta de Rosais, um dos extremos da ilha. A paisagem é fortemente agrícola, os campos aparecem quase sempre recortados em quadrículas rodeadas de muros ou de hortênsias. A água é de um azul cristal. As grutas, os ribeiros e os parques fazem as delícias dos amantes da natureza. No caminho passamos pelo verdejante Parque Florestal das Sete Fontes.

Atingida a ponta da ilha, e já de regresso pela costa sul, paramos no miradouro do Pico da Esperança. Vamos agora a caminho da Calheta, o segundo grande núcleo habitacional.

Aí visitamos a Igreja de Santa Catarina e a Igreja de Santa Bárbara (classificada como monumento de interesse nacional).

Deixada a vila da Calheta, rumamos até ao extremo leste: o Topo.
Vamos visitar a Cooperativa do Topo para cuidadosamente observarmos o processo de fabrico do famoso queijo da ilha.

Ao voltarmos para trás, chegamos à Ribeira Seca. Aqui ouvimos falar de Francisco de Lacerda, personalidade nascida nesta freguesia. Foi tocador de viola de arame, maestro e compositor de renome internacional. No lugar da Fragueira viria mais tarde passar as suas férias

A costa de São Jorge, escarpada e quase vertical, é interrompida por pequenas superfícies planas, resultantes do abatimento das falésias: as fajãs. Seguimos agora para norte.

Paramos no miradouro da Fajã dos Cubres de onde se avista a lagoa da Fajã de Santo Cristo. Considerada reserva natural, pertence a São Jorge o exclusivo das amêijoas, apanhadas nas águas da Caldeira. Levamos algumas fotografias de recordação.
Já no Norte Grande, temos a magnífica vista sobre a Fajã do Ouvidor.

Para acabar a nossa visita a São Jorge, provamos alguns doces típicos: rosquilhas de aguardente, espécies, suspiros, esquecidos, doce de leite, bolos de véspera, cavacas, bolos de coalhada e doce branco.
Despedimo-nos da ilha, saudando-a com a poesia de Vitorino Nemésio:

De São Jorge a alva Calheta
ou a clara vila das Velas,
E o alto, alvadio Topo
Com um monte de pedra preta
Dando realce às janelas.

Sapateia Açoriana

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Tue, 19 Apr 2011 07:06:31 +0000
Santarém http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/santarem-dp19.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/santarem-dp19.html
Santarém


«Santarém é um livro de pedra em que a mais interessante e mais poética parte das nossas crónicas está escrita.»
(Almeida Garrett)


Santarém
, cerca de 80 km a Norte de Lisboa, conta com três mil anos de história. Por aqui passaram fenícios, romanos e mouros, antes de D. Afonso Henriques conquistar a cidade para o reino de Portugal. Depois, ao longo dos séculos, foram muitos os acontecimentos a que Santarém esteve ligada.

Tendo crescido rodeada de muralhas, é natural que as ruas estreitas e sinuosas nos apareçam como uma característica da cidade. «Livro de pedra», como lhe chamou Almeida Garrett, é a História que desfila nas suas páginas, com pórticos, rosáceas, torres e cúpulas, escondendo o seu passado misterioso.

A Praça Sá da Bandeira, onde começamos o percurso, é dominada pela imponente fachada do antigo Real Colégio de Nossa Senhora da Conceição. Foi edificado nos séculos XVI-XVII sobre as ruínas do Paço Real. A igreja (transformada em Sé Episcopal em 1975), ponto de passagem do roteiro maneirista, é de notável riqueza.

No Largo de Marvila fica a Igreja de Santa Maria de Marvila, fundada no século XII. Várias alterações foram feitas posteriormente. Apresenta um belo portal de estilo manuelino. No interior, os azulejos do século XVII fazem deste o maior núcleo seiscentista existente em Portugal, constituído por cerca de 65 000 placas cerâmicas.

A Igreja de Santo Agostinho da Graça, no Largo Pedro Álvares Cabral, é considerada – e com razão! - uma joia da arquitetura religiosa gótica, inserindo-se dentro do gótico mendicante. São de destacar a fachada e a rosácea. No interior, encontra-se sepultado o Descobridor do Brasil.

Construção bastante curiosa é a chamada Torre das Cabaças, frente ao Museu de S. João do Alporão, localizado na igreja homónima. Aquele monumento resultou, provavelmente, do aproveitamento da torre das muralhas medievais, depois transformada em torre-relógio. Mais adiante, eis o Teatro Rosa Damasceno.

Chegamos às Portas do Sol, autêntico ex-libris de Santarém. Neste local, várias escavações arqueológicas deram a conhecer vestígios da presença romana e muçulmana. O jardim, rodeado pelas antigas muralhas, é um belo miradouro sobre o Tejo e a lezíria ribatejana.

A vista abre-nos o apetite, enquanto a proximidade do rio nos inclina para a descoberta dos pratos de peixe da região. A escolha é embaraçosa: açorda de sável, sopa de peixe ou fataça na telha? Ainda bem que, quanto aos vinhos, a escolha não é tão complicada: Ribatejo, é claro!

A poucos quilómetros da cidade, a Ribeira de Santarém apresenta-se depois como sítio ideal para terminarmos o passeio. Velho burgo ligado ao tráfego fluvial, é um povoado bastante pitoresco; a lenda de Santa Iria, perpetuada na memória local através de séculos, é outro motivo pelo qual se recomenda vivamente a visita.

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Thu, 14 Apr 2011 13:31:27 +0000
Sagres http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/sagres-dp3.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/sagres-dp3.html
Sagres


Longe do bulício algarvio, num contacto saudável e harmonioso com a natureza, vamos até Sagres. Sol, mar, boa comida e o património histórico esperam por nós. Começamos o nosso percurso em Vila do Bispo, a vila que embalou os sonhos do Infante de Sagres.


Deus quer, o homem sonha, a obra nasce
Deus quis que a terra fosse toda uma
Que o mar unisse já não separasse
Sagrou-te e foste desvendando a espuma


(Fernando Pessoa)


Vila do Bispo fica a 26 km de Lagos e apenas a 9 km de Sagres, em linha reta, pela Estrada Nacional 268. Podemos começar aqui o nosso percurso e fazer uma viagem tranquila com pequenas paragens.
Apesar do nome imponente, é uma povoação pacata. Esta coleção de fotografias motiva-nos para o início da nossa excursão virtual.

Nesta vila respira-se uma atmosfera rural: ruas sem geometria certa, casas caiadas de branco com barras coloridas a emoldurar janelas e portas, degraus de granito já polido pela idade e pelo uso. As chaminés rendilhadas parecem recortar o céu. A natureza agreste e a beleza da paisagem convidam-nos a saber mais sobre Vila do Bispo.

Afetada pelo terramoto de 1755, esta localidade assistiu à destruição de parte dos seus monumentos. Para começar, vamos entrar na Igreja Matriz e no centro histórico. Depois, nos arredores da vila, existem alguns menires que merecem uma visita.

A partir de pontos estratégicos, junto à costa, podemos ver, também, ninhos de cegonhas e bandos de pássaros migratórios. Se a proximidade do oceano nos abrir o apetite, a gastronomia algarvia é bastante rica. Peixe e marisco não faltam por aqui. Ah! Não podemos esquecer os perceves, apanhados em cada maré!

Rumamos agora em direção a Sagres, última povoação do Barlavento Algarvio.
Pequena vila com origem anterior à conquista romana, a arquitetura da povoação é semelhante à arquitetura algarvia em geral: casas brancas de portas e janelas emolduradas a azul, rosa e ocre.

Sagres terá sempre ligação à história dos Descobrimentos marítimos portugueses e, consequentemente, ao Infante D. Henrique, o Navegador. A situação geográfica e a paisagem austera terão, provavelmente, parecido ao Infante o sítio ideal para os seus planos.

Em Sagres, o Infante terá criado uma escola de navegação, especializada em cartografia, astronomia e desenho de barcos, impulsionando Portugal para a era dos Descobrimentos. Daqui saíram as suas caravelas à procura de novos mundos.
Nos nossos dias, o Navio-escola «Sagres» presta homenagem ao trabalho do grande navegador.

Estamos no promontório da ponta de Sagres. A fortaleza remonta ao século XV, apesar de ter já sido objeto de várias alterações. No seu interior, provavelmente do mesmo século, encontramos uma gigantesca rosa dos ventos, desenhada com pedras no chão com mais de 40 metros de diâmetro.

Eis-nos no extremo oeste do Algarve, com o vento a bater-nos no rosto. Encantam-nos os amplos horizontes e as múltiplas perspetivas sobre a costa.
E se visitássemos a Pousada do Infante? Situada na ponta da Atalaia, frente ao Atlântico, podemos descansar o olhar nessa imensidão de água!

Nenhuma visita a Sagres ficará completa sem vermos o Cabo de São Vicente - o extremo sudoeste da Europa, situado a 6 km de Sagres. Segundo a tradição, o corpo de São Vicente foi trasladado, após a invasão árabe, para o cabo que recebeu o seu nome. Para os romanos, toda a área fazia parte do Promontorium Sacrum (de onde derivou o nome de Sagres).

No extremo do cabo, o farol é uma versão atualizada daquele que, em 1515, foi mandado erguer para a segurança das povoações pelo bispo do Algarve.
A paisagem é impressionante, com grandes penhascos que enfrentam o Atlântico onde as ondas cavaram profundas cavernas.

Após um dia de sol quente de verão, num dos restaurantes junto à praia, ou num dia de inverno, longe do vento e no aconchego de uma lareira acesa, uma boa refeição é o fim ideal de qualquer passeio. Os búzios, os perceves ou os mexilhões abertos na chapa são divinais. A dourada e o sargo grelhados no carvão, o arroz de safio, a caldeirada de peixe ou papas de xarém ficarão na lembrança, juntamente com as imagens que os nossos olhos guardam.

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Thu, 14 Apr 2011 12:54:25 +0000
De Porto Covo à Zambujeira do Mar http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/de-porto-covo-a-zambujeira-do-mar-dp8.html http://cvc.instituto-camoes.pt/percursos-virtuais/de-porto-covo-a-zambujeira-do-mar-dp8.html
De Porto Covo à Zambujeira do Mar


Cansados da cidade, vamos partir em direção ao litoral, à procura de natureza, de mar e de paz.


Saímos de Lisboa para o sudoeste alentejano, em direção a Porto Covo.
Duas horas depois, já estamos frente ao mar, numa costa de altas falésias e águas transparentes.

Imortalizada pela canção de Rui Veloso, Porto Covo é uma aldeia piscatória de gente afável e acolhedora. O largo pombalino, a igreja matriz, o forte do Pessegueiro e a ilha do mesmo nome fazem deste local um importante centro turístico.

Encontrámos o Sr . Manuel, que nos contou um pouco da história deste local.
Depois de uma animada conversa, vamos agora em direção às praias.

Partindo da praia da ilha, estamos a caminho de um importante ponto histórico e paisagístico: a Ilha do Pessegueiro. Já sabemos um pouco da sua história. Apesar disso, procuramos mais algumas informações.

Como temos tempo e está na hora do almoço, vamos provar um delicioso lombo de porco com amêijoas, acompanhado de um bom vinho alentejano.

Rumamos a sul até à foz do rio Mira, ao encontro da carinhosamente chamada «princesa do Alentejo»: Vila Nova de Milfontes. O título de «vila nova» foi-lhe concedido por D. Manuel I, em 1512. Excelentes condições para a prática de desportos naúticos e agradáveis praias de mar e de rio esperam por nós.

Estamos frente ao castelo de Milfontes, construído em 1552, assente na ruína de outra antiga fortificação. Foi no reinado de D. João II que se fortificou esta vila para se defenderem dos constantes ataques dos piratas.

Paramos na esplanada aqui ao lado para descansar um pouco e saborear um café.

Não temos melhor sítio para saber mais sobre Vila Nova de Milfontes.

Despedimo-nos de Milfontes e continuamos à descoberta do litoral alentejano.
Zambujeira do Mar é agora o nosso próximo ponto de paragem.

Chegados ao largo, avistamos a praia cuja areia é realçada pelas falésias de imponentes rochas de basalto. Mas esta pequena aldeia piscatória tem mais encantos para além da praia: artesanato, gastronomia, atividades desportivas.

Todos os anos é realizado o «Festival Sudoeste» que tornou a Zambujeira conhecida no estrangeiro. No mês de agosto, muitas pessoas, especialmente jovens, vêm aqui em busca de diversão.

Caiu a noite.
Vamos à procura de um jantar tipicamente alentejano. Demoramos algum tempo com a ementa porque tanta variedade dificulta-nos a escolha.
Já reconfortados, e depois de uma leitura sobre a região que acabámos de visitar, este local silencioso oferece-nos o descanso merecido de uma noite serena.

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Percursos Virtuais Thu, 14 Apr 2011 12:33:39 +0000