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São Jorge


São Jorge


Em pleno oceano Atlântico, cerca de 1500 km a oeste da Península Ibérica, encontramos o arquipélago dos Açores.
Paramos o nosso olhar bem no núcleo do grupo central: a Ilha de S. Jorge.


A ilha de São Jorge está situada no núcleo do grupo central das ilhas açorianas. Numa área total de 205 km2 e de forma muito alongada, a ilha estende-se por 56 km de comprimento e 8 km de largura.

Com pouco mais de 10 000 habitantes, o desenvolvimento e povoamento desta ilha permanecem envoltos em mistério. A primeira referência a São Jorge parece datar de 1439.

Chegámos a São Jorge. Aterrámos na Queimada, local onde fica o aeroporto.
Sabemos que a ilha se divide em várias povoações e é dominada por dois centros urbanos: a vila das Velas e a vila da Calheta.

Paramos a ver algumas fotografias. Dado que é menor a distância, começamos por fazer um passeio às Velas.

Já na vila das Velas, admiramos a fachada da Igreja Matriz, a Igreja de São Jorge e o Museu de Arte Sacra.

Povo devoto, amante de romarias, a máxima expressão da sua religiosidade exibe-se nas festas do Império, em honra do Divino Espírito Santo.

Aproveitamos para conhecer os trajes tradicionais.

Deixamos a vila em direção à ponta de Rosais, um dos extremos da ilha. A paisagem é fortemente agrícola, os campos aparecem quase sempre recortados em quadrículas rodeadas de muros ou de hortênsias. A água é de um azul cristal. As grutas, os ribeiros e os parques fazem as delícias dos amantes da natureza. No caminho passamos pelo verdejante Parque Florestal das Sete Fontes.

Atingida a ponta da ilha, e já de regresso pela costa sul, paramos no miradouro do Pico da Esperança. Vamos agora a caminho da Calheta, o segundo grande núcleo habitacional.

Aí visitamos a Igreja de Santa Catarina e a Igreja de Santa Bárbara (classificada como monumento de interesse nacional).

Deixada a vila da Calheta, rumamos até ao extremo leste: o Topo.
Vamos visitar a Cooperativa do Topo para cuidadosamente observarmos o processo de fabrico do famoso queijo da ilha.

Ao voltarmos para trás, chegamos à Ribeira Seca. Aqui ouvimos falar de Francisco de Lacerda, personalidade nascida nesta freguesia. Foi tocador de viola de arame, maestro e compositor de renome internacional. No lugar da Fragueira viria mais tarde passar as suas férias

A costa de São Jorge, escarpada e quase vertical, é interrompida por pequenas superfícies planas, resultantes do abatimento das falésias: as fajãs. Seguimos agora para norte.

Paramos no miradouro da Fajã dos Cubres de onde se avista a lagoa da Fajã de Santo Cristo. Considerada reserva natural, pertence a São Jorge o exclusivo das amêijoas, apanhadas nas águas da Caldeira. Levamos algumas fotografias de recordação.
Já no Norte Grande, temos a magnífica vista sobre a Fajã do Ouvidor.

Para acabar a nossa visita a São Jorge, provamos alguns doces típicos: rosquilhas de aguardente, espécies, suspiros, esquecidos, doce de leite, bolos de véspera, cavacas, bolos de coalhada e doce branco.
Despedimo-nos da ilha, saudando-a com a poesia de Vitorino Nemésio:

De São Jorge a alva Calheta
ou a clara vila das Velas,
E o alto, alvadio Topo
Com um monte de pedra preta
Dando realce às janelas.

Sapateia Açoriana