Ao longo da história da literatura os poetas têm procurado nas composições medievais processos criativos de cantar o sentimento amoroso. Com efeito, as características poéticas das Cantigas de Amigo marcaram decisivamente um género particular da lírica que perdura até aos nossos dias. | Fragmento de canções do rei D. Dinis, descoberto pelo Prof. Harvey L. Sharrer. IAN/Torre do Tombo |
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Eugénio de Andrade nasceu na Póvoa da Atalaia (Fundão) em 1923. Estudou em Lisboa e em Coimbra. A partir de 1950 fixou-se no Porto. A variedade dos seus registos faz da sua poesia uma das mais representativas da literatura portuguesa contemporânea. Publicou, entre outros, os seguintes livros: As mãos e os Frutos (1948); Obscuro Domínio (1972); Limiar dos Pássaros (1976), em verso; Os Afluentes do Silêncio (1968), em prosa. Recentemente, publicou Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa (1999) e Poesia (2000). |
Canção Tinha um cravo no meu balcão; Sentada, bordava um lenço de mão; Dei um cravo e dei um lenço, |
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Sobre o
poema |
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