VASCO GRAÇA MOURA
Nasceu em 1942, na Foz do Douro, no Porto. Formado em Direito na Universidade de Lisboa, exerceu vários cargos públicos: foi Secretário de Estado de dois Governos Provisórios (1975) e desempenhou funções directivas na RTP (1978), na Imprensa Nacional - Casa da Moeda (1979-89) e na Comissão para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (1989-95). A partir de 1996, dirigiu o Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1999, foi eleito deputado ao Parlamento Europeu.
A literatura, a investigação e a política são áreas privilegiadas da sua actividade.
Publicou o seu primeiro livro em 1963. É autor de uma vasta obra, com mais de sessenta títulos publicados nos domínios da poesia, do ensaio, do romance e do teatro. Dedica-se também à tradução (Dante, Shakespeare e Rilke, entre outros autores) e é autor de duas peças de teatro. Foi distinguido com vários prémios, entre os quais o Prémio Pessoa (1995), o Prémio de Poesia do PEN Clube (1997) e o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores. Em 1997 foi-lhe atribuída a medalha de ouro de Florença pelas suas traduções de Dante.
Alguns destaques na obra de Vasco Graça Moura:
Poesia:
Modo Mudando (1963)
O Mês de Dezembro e Outros Poemas (1976)
A Sombra das Figuras (1985)
Sonetos Familiares (1994)
Uma Carta no Inverno (1997)
Testamento de VGM (2001)
Antologia dos Sessenta Anos (2002)
Ensaio:
Luís de Camões: Alguns Desafios (1980)
Camões e a Divina Proporção (1985)
Sobre Camões, Gândavo e Outras Personagens (2000)
Romance:
Quatro Últimas Canções (1987)
A Morte de Ninguém (1998)
Meu Amor, Era de Noite (2001)
Diário e Crónica:
Circunstâncias Vividas (1995)
Contra Bernardo Soares e Outras Observações (1999)
Para saber mais sobre Vasco Graça Moura.
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