LXVII Que saudades eu sinto desta flor, Que vai murchar! E desta gota de água e de esplendor, Um pequenino mundo que é só mar. E desta imagem que por mim passou Misteriosamente. E desta folha pálida e tremente Que tombou... Da voz do vento que me deixa mudo, E deste meu espanto de criança. Que saudades de tudo eu sinto, porque tudo É feito de lembrança...
Versos Pobres (1949) In Poesia de Teixeira de Pascoaes Org. de Silvina Rodrigues Lopes Lisboa, Editorial Comunicação, 1987 |
|||||||||||
|
|||||||||||
Jacinto do Prado Coelho escreveu sobre a poesia de PASCOAES:
(Dicionário de Literatura, Porto, Figueirinhas, 1989, 4ª ed.)
Ler alguns poemas de Teixeira de Pascoaes. |
|||||||||||
|
|||||||||||
|
|||||||||||