Poema tirado de uma notícia de jornal
João Gostoso era carregador de feira-livre e morava no morro [da Babilônia num barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu Cantou Dançou Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
|
|||||||||
|
|||||||||
MANUEL BANDEIRA
Poeta brasileiro, nasceu no Recife, Pernambuco, em 1886. Poeta, cronista, crítico, historiador literário e professor, Manuel Bandeira aliou o humor e a ironia a uma profunda sensibilidade. Em 1903, matriculou-se na Escola Politécnica de S. Paulo para seguir Arquitectura, mas a doença fê-lo abandonar o projecto no ano seguinte. Fez a sua estreia na literatura em 1917 com A Cinza das Horas. Em 1924, Ritmo Dissoluto transformou Manuel Bandeira num dos grandes nomes do Modernismo. Apesar das várias curas de tuberculose que necessitou de fazer, a sua vida foi longa. Faleceu em Outubro de 1968, no Rio de Janeiro.
Algumas obras: Poesia Cinza das Horas (1917) Carnaval (1919) Belo Belo (1948) Mafuá do Malungo (1949) Estrela da Vida Inteira (1966)
Prosa Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica (1937) Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Parnasiana (1938) Noções de História das Literaturas (1940) Itinerário de Pasárgada (1954) - memórias De Poetas e de Poesia (1957) - crítica Andorinha, Andorinha (1966) - crónicas
|
|||||||||
|
|||||||||
|
|||||||||