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Voo das aves porque os pássaros deviam nesse inverno fazer o ninho nas axilas do desaire antecipaste as redes ao poisar das fêmeas nas incertas superfícies da palavra era o pânico dizias quando a erva mastigavas o nascer do sol por dentro dos espelhos das encostas e daqui lendo poemas de hölderlin caíam no início a(s) penas os cativos de arte e manhas só mais tarde recorrendo à arma d’ilha descoberta pelo vento o voo da voz Diogo Pires Aurélio A Herança de Hölderlin Lisboa, Assírio & Alvim, 1978 |
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DIOGO PIRES AURÉLIO Nasceu em 1946. Doutorado em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é professor de Filosofia Política nesta faculdade. Foi presidente da Comissão Nacional da Unesco. É actualmente director da Biblioteca Nacional. Algumas Obras Ensaio O Próprio Dizer: sobre poesia, prosa e outros estados da razão (1984) Um Fio de Nada: ensaio sobre a tolerância (1997) Imaginação e Poder: estudo sobre a filosofia política de Espinosa (2000) Livro de Reclamações: exercícios de deontologia da informação (2001) A Vontade de Sistema. Estudos sobre Filosofia e Política (2001) Recensão crítica a A Vontade de Sistema. Estudos sobre Filosofia e Política |
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