No tempo dos castelos...

PARTE 3
Universidade de Turim
Leitor: Dr. Arlindo Castanho

Hipótese 2
O bicho desapareceu, tomando forma de homem. Era o mago Cabeça-no-Ar, mago da corte na altura em que reinavam os pais do Corcunda!
Muitos anos antes, utilizando uma fórmula mágica errada, ele tinha atraído uma praga terrível sobre o reino, transformando-se a si mesmo num monstruoso animal e produzindo horríveis deformações no menino Corcunda.
Cabeça-no-Ar contou à bruxa e aos dois amigos a sua extraordinária história, durante o caminho de volta para a aldeia. Aí, com grande espanto, eles viram o Rei Corcunda, cujo corpo tinha agora uma beleza escultural, passear pelas ruas, radiante, distribuindo comida e dinheiro ao povo. As suas horríveis deformações tinham magicamente desaparecido.
Ele tinha também libertado a bela Sandrinha que, mal viu o Flávio Leonardo entre a multidão, correu para os seus braços.
As celebrações continuaram por sete dias e sete noites, com grandes honrarias à bruxa Zilda que, em total ignorância, com o seu feitiço tinha levado o país outra vez à perfeita harmonia.

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Autores
3.ª - 2.º Grupo: 4.º ano

Anastasia Frandino,
Paolo Camera

© Instituto Camões, 2001