Maria de Lourdes Belchior
Maria de Lourdes Belchior, por Maria Idalina Resina Rodrigue
Em algumas das suas últimas intervenções (Doutoramentos Honoris Causa na Universidade do Porto, em 1996, e na Universidade Nova de Lisboa, em 1998), embora com a inevitável modéstia, de si própria esboçou Maria de Lourdes Belchior um retrato em que alunos e colegas sem dificuldade a reconhecem. Falou da sua paixão pelo ensino, do seu entendimento das aulas como espaço de convívio e aprendizado mútuo, do seu ofício de intérprete dos textos literários, enquanto cruzamento da história e da estética, da certeza tranquila de que se ensina tanto dentro como fora da escola; não se esqueceu da gratidão aos mestres e aos companheiros que a ajudaram a formar, não se esqueceu de referenciar as suas andanças pelo mundo fora, nem o modo como sempre as conciliou com o apego à Faculdade de Letras de Lisboa.
Complementando, com um breve comentário, as suas palavras, poderemos dela afirmar que teve da cultura um conceito simultaneamente amplo e rigoroso, da Universidade uma noção de que pode e deve abrir-se ao exterior, da vida em geral uma visão humanista cristã que se adivinhava nas aulas, no entusiasmo da comunicação, na disponibilidade para servir.
Maria de Lourdes Belchior licenciou-se em 1946 com uma dissertação intitulada Da Poesia de Frei Agostinho da Cruz - Tentativa de Análise Estilística e, depois de uma curta passagem pela Escola Veiga Beirão, foi contratada como Segundo Assistente, em 1947, pela Faculdade onde estudara, a de Letras da Universidade de Lisboa, aí prestando provas de Doutoramento, em 1953, após uma estadia como leitora do Instituto Católico de Paris (1950-1952), com uma tese sobre Frei António das Chagas - Um Homem e um Estilo do Século XVII; em 1959 obteve o título de Professora Extraordinária, por concurso em que se apresentou com um trabalho sobre o Itinerário Poético de Rodrigues Lobo; entretanto, e dum ponto de vista da lecionação, ocupara-se já de várias disciplinas no âmbito da Filologia Românica, entre as quais foram recorrentes a Literatura Portuguesa II (classicismo e barroco), a Literatura Espanhola e a Cultura Portuguesa.
Entre 1963 e 1966, desempenhou funções de Conselheiro Cultural na Embaixada de Portugal no Brasil, país que percorreu largamente, efetuando conferências e orientando debates sobre questões da sua especialidade; entre 1966 e 1970, regressada a Portugal, foi Conselheira para a Direção do Instituto de Alta Cultura, tendo, em 1969, concorrido a vaga de Professora Catedrática na Universidade do Porto onde, durante um ano, assegurou a cadeira de Literatura Portuguesa I (Idade Média), na Faculdade de Letras, assim iniciando uma colaboração que se ampliaria com o apoio ao Centro Inter-Universitário de História da Espiritualidade ali sediado.
De novo em Lisboa, foi, entre 1970 e 1973, Presidente do Instituto de Alta Cultura e, em seguida, membro do Conselho Fundador da Universidade Nova; entre maio e dezembro de 1974, assumiu o cargo de Secretária de Estado da Cultura e Investigação Científica mas, rapidamente desobrigada, por sua iniciativa, de cargos políticos, veio a ser, em maio de 1975, cofundadora do Semanário Nova Terra, assinando, como Diretora, grande parte dos editoriais.
O ano letivo de 1976-1977, passá-lo-ia como Professora Associada na Sorbonne e, a partir de 1978, iniciaria, na Universidade de Santa Bárbara, um longo período de regência de disciplinas na área das literaturas e culturas lusófonas (cerca de dez anos), em boa parte em acumulação com serviço docente semestral na Faculdade de Letras de Lisboa. A partir de 1989 e até 1998, aceitou o lugar de Diretora do Centro Cultural Português da Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, que exerceu com extraordinário entusiasmo, promovendo cursos de Português, seminários multidisciplinares, lançamentos de livros, recitais, traduções de autores nacionais.
Tanto de um ponto de vista de preferências periodológicas como no que a escolhas de métodos respeita, os três grandes estudos acima indicados, prioritariamente resultantes de exigências da carreira académica, mas justamente acolhidos, ainda hoje, como excelentes e indispensáveis contributos pelos investigadores das letras, sinalizam inequivocamente um percurso que nunca seria abandonado: os séculos XVI e sobretudo XVII (os tempos do barroco) como balizas cronológicas e a estilística como orientação na travessia pelos textos.
Se, em seu entender, o arrábido Frei Agostinho da Cruz (1540-1619), quer pelo feixe temático (o remorso do passado, a inquietação no presente, a meditação do Cristo sangrento), quer pelos recursos linguísticos (os paralelismos, os contrastes, os hipérbatos) é já um profeta do barroco, e, se o mesmo se pode dizer de Rodrigues Lobo (1580-1622?), poeta do desengano e discípulo de Góngora, será Frei António das Chagas (1631-1682) quem, para Maria de Lourdes Belchior, na vida (os contrastes, as peripécias, os acidentes) e na obra (as metáforas e imagens, as simetrias e plurimembrações) melhor documenta essa rica e nem sempre bem compreendida fase da nossa vida cultural.
O que nos obriga a acrescentar que à autora destes trabalhos se ficou a dever em boa parte a reabilitação de uma época literária que a vizinha Espanha já desde a década de vinte vinha ensaiando e que muitos dos artigos que, em seguida, na mesma linha publicou, claramente mostraram confirmar-se a razão de ser do trilho encetado. Reunidos em 1971, formaram alguns deles o volume a que deu o título de Os Homens e os Livros - Séculos XVI e XVII, a anteceder em nove anos outro volume sobre Os Homens e os Livros II - Séculos XIX e XX.
São as duas introduções a estas obras e as reflexões sobre ciência da literatura, incluídas no segundo tomo, fundamentais para bem se compreenderem as certezas e as dúvidas da autora na tentativa de encontro com o objeto literário, muito clara ficando a sua opção, progressivamente pontuada, pela recusa de qualquer caminho que à desumanização das letras pudesse conduzir, embora para as correntes estruturalistas, com os seus inevitáveis excessos de terminologia, fossem endereçados os principais remoques.
Paralelamente, no volume de 1981, logo a designação nos lembra que a autora também de escritores modernos se ocupou, aqui revisitando sobretudo a geração de 40, mas sendo também verdade que, com alguma frequência, escreveu sobre poetas e homens que bem conheceu e estimou como Vitorino Nemésio, Sebastião da Gama, Ruy Belo e sobre ensaístas ou romancistas que igualmente de perto contactou como Hernâni Cidade, Prado Coelho, Ruben A..
Precisemos ainda que, se no interesse pelo período barroco Maria de Lourdes Belchior inegavelmente desfruta de um certo pioneirismo, está fora de dúvida ter sido ela a grande e convicta pioneira da estilística em Portugal, defendendo e aplicando um tipo de análise imanente (embora situada) da obra literária, afetuosamente olhada como um microcosmos significante, a alertar para uma busca de sentidos recorrentes, a partir da atenção à força contagiante das palavras entre si enredadas. Isto ao longo de todo o seu percurso de estudiosa, embora naturalmente sem rigidez porque, e matizemos as suas censuras ao estruturalismo, nunca recusou beneficiar dos contributos que a muita bibliografia doutrinária, a cada passo, reformulando saberes, lhe ia proporcionando. Modelos, teve alguns, sempre os identificou, mas dois a marcaram de modo especial: Rodrigues Lapa e Dámaso Alonso.
Na década de 80, a professora-ensaísta aventurou-se à poesia, e legou-nos uma Gramática do Mundo (1985) e um Cancioneiro para Nossa Senhora - Poemas para uma Via-Sacra (1988), às vezes recuperando, na primeira coletânea, temas e tópicos bíblicos também do agrado do maneirismo e do barroco, mas sempre pessoalizando uma interpelação a Deus quanto ao sentido de um mundo que desejava decifrado sem rejeição, e reservando para o Cancioneiro os versos de louvor e saudação, lamento e súplica a Maria - mediadora, no quadro de uma tradição religiosa portuguesa que o seu saber fazer valorizava sem constrangimentos. Apesar de inegáveis pontos de contacto com alguns poetas da geração de 50, a que, em parte, pertenceu, Maria de Lourdes Belchior nem por isso deixou de estar próxima de autores dos anos 70, um dos quais, aliás, a prefaciou.
Era membro da Sociedade Hispânica na América (1970), da Academia Latina (1970) e da Academia das Ciências de Lisboa (1975); foi galardoada com o grau de Comendador da Ordem do Rio Branco (1967), da Ordem de Santiago da Espada (1971) e da Ordem de Mérito da R. F. A. (1973); era Grão Oficial da Ordem da Instrução Pública (1973) e Officier de la Légion d'Honneur de França (1975); foram-lhe concedidos o Prémio Europa da Académie de Marches de I'Est (1996) e a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique (1998).
Foram-lhe dedicados os seguintes volumes de estudos: O Amor das Letras e das Gentes. In Honor of Maria de Lourdes Belchior Pontes, edited by João Camilo dos Santos and Frederick G. Williams, Center for Portuguese Studies, University of California, Santa Bárbara, 1995; Românica. Revista de Literatura, 1/2, Lisboa, Cosmos, 1993; Arquivos do Centro Cultural Calouste Gulbenkian, XXXVII, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa - Paris, 1998.
Bibliografia de Maria de Lourdes Belchior Pontes
Elaborada por Ernesto Rodrigues
Universidade de Lisboa
1946
1. «Da Mulher (Duas concepções de vida)». Aqui e Além (Lisboa), n.º 4, Abril de 1946: 47-50.
2. «Da Poesia de Frei Agostinho da Cruz - Tentativa de Análise Estilística» [Tese dactilografada]. Lisboa: Faculdade de Letras, 1946. 126 p.
1950
3. Bibliografia de António da Fonseca Soares (Frei António das Chagas). Lisboa: Centro de Estudos Filológicos, 1950. 125 p.
1951
4. «As glosas do salmo 136 e a saudade portuguesa». Bulletin of Hispanic Studies (University of Liverpool), vol. XXVIII, n.º 109, Jan.-March, 1951: 42-48.
5. «Estilística e ciência da literatura: a propósito do recente livro do Prof. Dámaso Alonso, Poesía Española - ensayo de métodos y limites estilísticos». Revista da Faculdade de Letras (Lisboa), 2.ª série, t. XVII, 1951: 112-127.
6. «Helmut Hatzfeld, Two types of mystical poetry illustrated by St. Teresa and St. John of the Cross (vivo sin vivir en mi)», Revista Portuguesa de Filologia (Coimbra), vol. IV, t. II, 1951: 450-456.
1952
7. « Mário Martins, Laudes e Cantigas espirituais de Mestre André Dias». Id., vol. V, 1952: 327-330.
1953
8. «Álvaro Galmés e [y] Diego Catalán, El tema de la boda estorbada. Proceso de tradicionalización de un romance juglaresco». Boletim de Filologia (Lisboa), vol. XIV, fascs. 3 e 4, 1953: 365-372.
9. Frei António das Chagas - Um Homem e Um Estilo do Século XVII. Lisboa: Centro de Estudos Filológicos, 1953. XX + 501 p.
1954/55
10. «Helmut Hatzfeld, A critical Bibliography of the New Stylistics applied to Romance Literatures». Boletim de Filologia, vol. XV, fascs. 1 e 2, 1954/55: 198-201.
11. «Pierre Guiraud, La Stylistique». Id., ibid., 202-204.
12. «J. Mattoso Câmara Jr., Contribuição à Estilística Portuguesa». Id., ibid., 204-207.
13. «António de Melo, Libro de Varios Sonetos, Romances, Cartas y Décimas (con los proverbios de Barros) ». Id., fascs. 3 e 4: 366-367.
1955
14. «Ramón Menéndez-Pidal, Tradicionalidad de las Crónicas generales de España», Revista da Faculdade de Letras, 2.ª série, t. XXI, n.º 1, 1955: 211-215.
15. «Claudel e a Poesia Perene». Diário de Notícias [sup. Artes e Letras (Lisboa)], 3-III-1955.
1956
16. «A Ásia Extrema do P. António Gouveia. Relato seiscentista da evangelização da China nos séculos XVI e XVII». Revista da Faculdade de Letras, 2.ª série, t, XXII, n.º 1, 1956: 271-286.
17. «Sobre romances e romancistas católicos» [Crónica]. Encontro - Órgão dos Universitários Católicos, ano 1, n.º 2, Fevereiro de 1956.
18. «Herculano, Trovador do Exílio». Graal (Lisboa), n.º 1, Abril-Maio de 1956: 66-72.
19. «David Mourão-Ferreira, Tempestade de Verão». Id., n.º 2, Junho-Julho de 1956: 210-212.
20. «Tempo e Escatologia na Poesia de Afonso Duarte». Diário de Notícias [Sup. Artes e Letras], 21-VI-1956.
21. «Um prosador da Idade Barroca: Frei Luís de Sousa, biógrafo de Frei Bartolomeu dos Mártires». Graal, n.º 3, Outubro-Novembro de 1956: 221-231.
22. Historiadores do Portugal Antigo. Lisboa: Companhia Nacional de Educação de Adultos, 1956. 164 p.
23. «J. Ares Montes, Góngora y la poesia portuguesa del sigio XVII». Boletim de Filologia, vol. XVI, fascs. 1 e 2, 1956: 151-156.
1957
24. «7 parágrafos sobre crítica literária». Rumo (Lisboa), n.º 1, Março de 1957: 89-92.
25. José Maria Valverde, História da Literatura Espanhola. Tradução, prefácio e notas de -. Lisboa: Estúdios Cor, 1957.
26. «Bibliografia do Prof. Hernâni Cidade». Revista da Faculdade de Letras, 3.ª série, vol. 1, 1957: XXI-XXXV = Miscelânea de Estudos em Honra do Prof. Hernâni Cidade. Publicações da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1957: XXI-XXXV.
1958
27. «Pesadumbre y esperanza in Hijos de la ira». Insula (Madrid), n.º 138/139, Maio-Junho de 1958.
28. No Centenário das Aparições de Nossa Senhora de Lourdes [Trad. francesa: A l'Occasion des Apparitions de Notre-Dame de Lourdes]. Braga, 1958, 18 p.
1959
29. «Roteiro de 'Poesia-58'». Colóquio - Revista de Artes e Letras (Lisboa), n.º 3, Maio de 1959: 59-61.
30. Itinerário Poético de Rodrigues Lobo. Publicações da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1959. Reedição fac-similada, com novo prefácio, Lisboa IN-CM, 1985. X + 355 p.
1960
31. «Leonardo Mathias, Sonho da Passagem». Colóquio - Revista de Artes e Letras, n.º 7, Fevereiro de 1960: 67.
32. « Carta do Brasil ». Id., n.º 10, Outubro de 1960: 41-42.
33. «Nótula sobre a lira usada por poetas portugueses dos séculos XVI e XVII». Studia Philologica. Homenaje ofrecido a Dámaso Alonso..., I, Madrid: Gredos, 1960: 237-245.
34. «Barroco. Na literatura portuguesa». Jacinto do Prado Coelho (dir.), Dicionário das Literaturas Galega, Brasileira e Portuguesa, Porto: Figueirinhas, 1960. 3.ª ed., Dicionário de Literatura, 1.º vol., 1973: 90-93. [O 1.º fascículo desta obra saiu em Agosto de 1956.]
35. «Bernardes, P. Manuel». Id., ibid., 98-99.
36. «Bíblia. Influência na Literatura Portuguesa». Id., ibid., 99-101.
37. «Bibliotecas e Arquivos. Em Portugal». Id., ibid., 105-107.
38. «Céu, Soror Maria do (1658-1753)». Id., ibid., 176.
39. «Céu, Soror Violante do». Id., ibid., 176.
40. «Chagas, Frei António das (1631-1682)». Id., ibid., 176-177.
41. «Cruz, Fr. Agostinho da (1544-1619)». Id., ibid., 242-243.
42. «Desengano. Na Literatura Portuguesa». Id., ibid., 252-253.
43. «Fénix Renascida ou Obras poéticas dos melhores engenhos portugueses». Id., 2.º vol, 329-331.
44. «Gouveia, P. António de». Id., ibid., 375.
45. «Harpa (A) do Crente». Id., ibid., 385-386.
46. «Lobo, Francisco Rodrigues». Id., ibid., 571-572.
47. «Melo, D. Francisco Manuel de». Id., ibid., 619-623.
48. «Mística, Literatura. Em Portugal». Id., ibid., 645-650.
49. «Mitologia. Na Literatura Portuguesa». Id., ibid., 651-653.
50. «Monstruosidades do Tempo e da Fortuna». Id., ibid., 663.
51. «Noronha, D. Tomás de». Id., 3.º vol., 737.
52. «Nova Floresta». Id., 740-741.
53. «Postilhão de Apolo». Id., 864-866.
54. «A oratória sacra em Portugal no século XVII, segundo o manuscrito 362 da Biblioteca Nacional de Lisboa». Arquivo de Bibliografia Portuguesa (Coimbra), n.º 23/24, Julho-Dezembro de 1960: 107-113.
1961
55. «Evocação de Claudel». Encontro [Jornal de Universitários Católicos (Lisboa)], n.º 33, Março-Abril de 1961.
56. Sebastião da Gama: Poesia e Vida. Castelo Branco, 1961. [Conferência proferida no Liceu Nun'Álvares em 26-XI-1960, a convite da Biblioteca Municipal de C. B.]; ver Humboldt (Hamburgo), I, n.º 2, 1961: 47-52; Sebastião da Gama, Campo Aberto, 2.ª ed., Lisboa: Ática, 1962; Livros de Portugal, n.º 98, Fevereiro de 1967: 2-10.
57. António Ribeiro Chiado, Prática de Oito Figuras (Edição fac-similada]. Nota preambular de -. Lisboa: O Mundo do Livro, 1961.
1962
58. «Helena Cidade Moura, O Tempo e a Esperança». Colóquio - Revista de Artes e Letras, n.º 19, Julho de 1962: 63-64.
59. «Tempo Espanhol [de Murillo Mendes]. Um abecedário poético de Espanha». Jornal de Letras e Artes (Lisboa), n.º 64, 19-XII-1962.
60. «'Humanismo'- Nova Dimensão da Poesia? A propósito de Poesia (1925-40) de Vitorino Nemésio». Colóquio - Revista de Artes e Letras, n.º 17, Fevereiro de 1962: 62-64, 71.
61. «Frei António das Chagas». Hernâni Cidade (org.), Os Grandes Portugueses, II, Lisboa: Arcádia, s.d. [1962]: 103-108.
62. «A poesia neo-realista». Palestra (Lisboa), n.º 14, Abril de 1962: 75-88.
63. «Da Estética de Fialho». Costa Barreto (org.), Estrada Larga 3, Porto: Porto Editora, s. d. [1962?]: 184-187.
1963
64. «Um Adeus aos Deuses de Ruben A.» [O Livro da Semana, sup. Artes e Letras]. Diário de Notícias, 25-VII-1963.
65. «Poesia portuguesa contemporânea: a 'geração de 40'. I - Novo Cancioneiro e Poesia Nova». Brotéria (Lisboa), vol. LXXVI, n.º 6, Junho de 1963: 649-661.
66. «Poesia portuguesa contemporânea: a 'geração de 40'. II - Cadernos de Poesia». Id., vol. LXXVII, n.º 1, Julho de 1963: 23-34.
67. «Alarcón (Juan Ruiz de)». Verbo - Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. Lisboa: Editorial Verbo, vol. 1, 1963: 839-840.
68. «Alarcón (Pedro Antonio de)». Id., ibid., 840-841.
69. «Alas (Leopoldo)». Id., ibid., 844.
70. «Alberti (Rafael)». Id., ibid., 874-875.
1964
71. «Do romance espanhol contemporâneo». Romance Contemporâneo, Lisboa: Sociedade Portuguesa de Escritores, 1964: 51-70. [Excerto sob o título «O romance contemporâneo espanhol...» saiu em Vida Literária, n.º 91, suplemento do Diário de Lisboa, 21-IV-1960.]
72. «Poesia e mística: Frei Agostinho da Cruz». Aufsätze zur Portugiesischen Kulturgeschichte (Münster Westfalen), 4. Band, 1964: 138-158.
73. «Antíteses, oposições e contrastes na poesia de Frei Agostinho da Cruz». Crítica e História Literária [Anais do I Congresso Brasileiro, Univ. do Recife], Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1964: 123-140.
1965
74. «The Literary Baroque in the Iberian Peninsula». Literary History and Literary Criticism, New York University Press, 1965.
1966
75. «Gôngora e os cultos, segundo a retórica conceptista de Francisco Leitão Ferreira Nova Arte de Conceitos». V Colóquio Internacional de Estudos Luso-Brasileiros [1963], Actas, vol. III, Coimbra, 1966: 437-448.
1967
76. «O III Congresso Mundial para o Apostolado dos Leigos. Factos e perspectivas». Brotéria, vol. LXXXV, n.º 12, Dezembro de 1967: 702-711.
77. «Meditação sobre a cultura». Colóquio - Revista de Artes e Letras, n.º 43, Abril de 1967: 51-53.
78. «Fernando Pessoa, Poésie». Id., n.º 44, Junho de 1967: 70.
1968
79. «Basta de Camões!». Id., n.º 47, Fevereiro de 1968: 68-69.
80. «Estruturalismo - Um Anti-Humanismo?». Brotéria, vol. LXXXVI, n.º 4, Abril de 1968: 489-499.
81. «Crítica Literária e Estruturalismo». Id., n.º 6, Junho de 1968: 790-805.
82. «A crise do Ensino Superior: relações com o Ensino Secundário». Análise Social (Lisboa), vol. VI, n.º 20/21, 1968: 147-162.
1969
83. «História literária e história das ideias estéticas -A teorização do barroco na Península Ibérica. Gracián impugnado por F. Leitão Ferreira». Philologische Studien für Joseph M. Piel, Heidelberg: Car Winter Universitatsverlag, 1969: 172-176.
84. «A teorização do barroco na península ibérica». Universitas [Revista de Cultura da Universidade Federal da Bahia (Salvador da)], n.º 2, Janeiro-Abril de 1969: 5-11.
85. «Túlio Ramires Ferro, Tradição e modernidade em Camilo (A Queda dum Anjo)». Colóquio - Revista de Artes e Letras, n.º 52, Fevereiro de 1969: 82.
86. «Isabel de Almeida, Ressurreição do Sal». Id., 82-83.
87. «F. Gama Caeiro, Santo António de Lisboa. Vol. I. Introdução ao Estudo da Obra Antoniana». Id., 83.
88. Curriculum Vitae. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1969. 18 p.
89. «Futurismo» [na História da Lit. Port.]. Verbo - Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, vol. 8, 1969: 1840-1841.
90. «Gracián y Morales (Baltasar)». Id., vol. 9, 1969: 869.
91. «Guillén (Jorge)». Id., ibid., 1325-1326.
1970
92. «Verlaine e o simbolismo em Portugal». Brotéria, vol. XC, n.º 3, Março de 1970: 305-319.
93. «Uma tarde em Portalegre» [Crónica em página de homenagem a Régio, sup. Artes e Letras]. Diário de Notícias, 14-V-1970.
94. «Nota preliminar». Camilo Castelo Branco, Noites de Lamego, 6.ª ed., Lisboa: Parceria A. M. Pereira, 1970.
95. «Requiem para Cecília Meirelles, Manuel Bandeira e outros mais». Sérgio Telles (dir.), Encontro, Lisboa: Centro do Livro Brasileiro, 1970: 169-174.
1971
96. «Poesia e Realidade». Revista da Faculdade de Letras, 3.ª série, n.º 13, 1971: 47-59 = Miscelânea de Estudos em Honra do Prof. Vitorino Nemésio. Publicações da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 1971: 47-59.
97. Os Homens e os Livros - Séculos XVI e XVII. Lisboa: Editorial Verbo, 1971. 240 p.
98. «Conceptismo». Joel Serrão (dir.), Dicionário de História de Portugal, vol. I, Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1971: 654.
99. «Cultismo, ou Culteranismo». Id., ibid., 766-767.
100. «Filologia e Filólogos». Id., vol. II, 1971: 239-242.
101. «Seiscentismo». Id., vol. III, 1971: 827-830.
102. «Lobo (Francisco Rodrigues)». Verbo - Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura, vol. 12, 1971: 400-401.
1972
103. «Apresentação». Cancioneiro de Luís Franco Corrêa - 1557-1589. Lisboa: Comissão Executiva do IV Centenário da Publicação de Os Lusíadas, 1972.
1973
104. «Inquérito sobre a Literatura Maior e Literatura Menor» [Resposta de M. de L. B.]. Arnaldo Saraiva, Encontros Des Encontros. Porto: Livraria Paisagem, 1973: 88.
105. «Análise vocabular e sentido do homem em Os Lusíadas». Homenaje a Luís de Camoens. Madrid: Real Academia Española, 1973: 17-23.
106. «A literatura e a cultura portuguesa na viragem do século XIX para o século XX». Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Série Filologia, vol. I, 1973: 11-30. [A separata traz 1974.]
1974
107. «Maria de Lourdes Belchior ao 'D. N.': // Estimular sem dirigismos todas as iniciativas válidas // - declaração de princípios da secretária de Estado dos Assuntos Culturais» [Entrevista de Esteves Pereira]. Diário de Notícias, 30-X-1974.
1975
108. «Homenagem a Hernâni Cidade». Colóquio/Letras (Lisboa), n.º 24, Março de 1975: 11-13.
1976
109. «A escola privada não pode ser o refúgio da liberdade e do pluralismo pedagógico» [O ensino debatido em mesa-redonda (conclusão), com, ainda, Mário Pinto e Sottomayor Cardia]. A Luta (Lisboa), 22-IV-1976.
1977
110. «'Ano novo vida nova' significa recomeçar». Nova Terra (Lisboa), 5-1-1977.
111. «Direitos! e deveres?». Id., 26-1-1977.
112. «Problema de solidariedade e de comunhão». Id., 9-11-1977.
113. «A mulher de sempre». Id., 16-11- 1977.
114. «Que jornal queremos? Que jornal merecemos?» Id., 23-11-1977. [Com Fernando Cristóvão, director-adjunto deste semanário nascido em 15-V-1975, e de que deixamos os últimos editoriais assinados pela sua directora.]
115. «Cultura contemporânea (1927-1971)». Études Portugaises et Brésiliennes, nouvelle série, vol. XIII, Rennes: Université de Haute-Bretagne, 1977: 81-96.
116. «Afonso o Africano (poema)». João José Cochofel (dir.), Grande Dicionário da Literatura Portuguesa e de Teoria Literária, vol. I, Lisboa: Iniciativas Editoriais, 1977: 67.
117. «Agudeza». Id., ibid., 86-87.
1978
118. « Evocação de Vitorino Nemésio». O Jornal (Lisboa), 24-11-1978.
119. «Prof. Dr. Hernâni Cidade (1887-1975)». Revista Portuguesa de Filologia, vol. XVII, t. I e II, 1975-1978: 1175-1176.
1979
120. «Portugal: O Labirinto da Saudade». Revista de História Económica e Social (Lisboa), 4, Julho-Dezembro de 1979: 1-14.
121. «O espaço ascético-místico na poesia de Vitorino Nemésio». Brotéria, vol. 108, n.º 2, Fevereiro de 1979: 135-162.
1980
122. «A História da Inteligência Brasileira de Wilson Martins». Colóquio/Letras, n.º 53, Janeiro de 1980: 59-61.
123. «João David Pinto Correia, Luz e Calor do Padre Manuel Bernardes. Estrutura e discurso». Id., ibid., 85-86.
124. «Lucília Gonçalves Pires (org.), Imagens da obra do Padre Manuel Bernardes». Id., n.º 55, Maio de 1980: 86-87.
125. «A propósito do dia da Igreja diocesana de Lisboa / Uma reflexão necessária». O Jornal, 23-V-1980.
126. «Cristo e a poesia portuguesa contemporânea». Reflexão Cristã (Lisboa), n.º 24, Setembro-Outubro de 1980: 11-22.
127. «Realidade sócio-cultural». III Congresso Nacional de Religiosos. Fátima, 1980: 63-75.
128. Os Homens e os Livros II - Séculos XIX e XX. Lisboa: Editorial Verbo, 1980. 250 p.
129. «Da Poesia de Manuel da Fonseca ou a demanda do Paraíso». M. de L. B., Maria Isabel Rocheta, Maria Alzira Seixo, Três Ensaios sobre a Obra de Manuel da Fonseca: A Poesia, O Fogo e as Cinzas, Seara de Vento. Lisboa: Seara Nova/Editorial Comunicação, 1980: 11-49.
1981
130. «Grave degradação da língua portuguesa» [Entrevista]. Diário de Notícias, 16-II-1981.
131. «Os Açores na Poesia de V. Nemésio». Brotéria, vol. 112, n.º 3, Março de 1981: 306-314.
132. «Fernando Pessoa e Luís de Camões: heróis e mitos n'Os Lusíadas e na Mensagem». Persona (Porto), n.º 5, Abril de 1981: 3-8.
133. «Festa Redonda e Sapateia Açoriana - Testemunhos da Tradição». Revista Lusitana (Lisboa), nova série, n.º 1, 1981: 19-26.
134. «O mar na poesia de Jorge de Sena». Harvey L. Sharrer and Frederick G. Williams (eds.), Studies on Jorge de Sena, Santa Barbara: UCSB Jorge de Sena Center and Bandanna Books, 1981: 15-23.
135. «O mundo à procura de Ruben A.». In Memoriam Ruben Andresen Leitão, I, Lisboa: IN-CM, 1981: 117-119.
1982
136. «Sobre o carácter nacional ou para uma 'explicação' de Portugal». Nação e Defesa (Lisboa), n.º 21, Janeiro-Março de 1982: 13-31.
137. «Sebastião da Gama - poeta e pedagogo». JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias (Lisboa), n.º 30, 13-IV-1982.
138. «Experiência de operário / Karol Wojtyla: operário e intelectual». O País (Lisboa), 13-V-1982.
139. «Um santo para os nossos dias: S. Francisco de Assis». Francisco de Assis 1182-1982: testemunhos contemporâneos das letras portuguesas, Lisboa: IN-CM, 1982: 297-301.
1983
140. «O Dia da Paz». A Capital (Lisboa), 11-II-1983.
141. «Fernando Pessoa e o carácter nacional». Id., 18-11-1983.
142. «Imagens do Homem português». Id., 25-11-1983.
143. «A Castro - Um mito nacional». Id., 4-III-1983.
144. «Como subsistir como povo autónomo?». Id., 11-III-1983.
145. «Consciência de crise e demanda de identidade». Id., 18-III-1983.
146. «25 de Março Festa de Maria». Id., 25-III-1983.
147. «A Paixão e a Palavra». Id., 2-IV-1983.
148. «Portugal: o Labirinto da Saudade». Id., 8-IV-1983.
149. «Repensar Portugal». Id., 15-IV-1983.
150. «Cultura Portuguesa nos E.U.A. - I». Id., 29-IV-1983.
151. «Cultura Portuguesa nos E.U.A. - II». Id., 6-V-1983.
152. «Os Descobrimentos Portugueses e a Europa do Renascimento». Id., 13-V-1983.
153. «O Brasil revisitado». Id., 20-V-1983.
154. «Raízes profundas da Cultura Brasileira». Id., 27-V-1983.
155. «A Literatura Portuguesa no Brasil». Id., 3-VI-1983.
156. «Camões e o Brasil». Id., 9-VI-1983.
157. «O Brasil visto por Alexandre Herculano». Id., 17-VI-1983.
158. « Sobre a situação actual da Língua Portuguesa no Mundo - I». Id., 1-VII-1983.
159. «Sobre a situação actual da Língua Portuguesa no Mundo - II». Id., 8-VII-1983.
160. «A situação actual da Língua Portuguesa no Mundo - III». Id., 15-VIII-1983.
161. «O Anúncio Feito a Maria de Paul Claudel». Id., 22-VII-1983.
162. «Em memória de Ruy Belo». Id., 12-VIII-1983.
163. «A Obra Poética de Ruy Belo». Id., 19-VIII-1983.
164. «Um livro de Jean Giraudoux sobre Portugal». Id., 26-VIII-1983.
165. «A solidão de Kafka». Id., 2-IX-1983.
166. «Ilhas Desconhecidas - A Ilha de Porto Santo». Id., 9-IX-1983.
167. «Lembrança de Ortega em Portugal». JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 59, 24-V-1983.
168. «Os Descobrimentos Portugueses: do Império Colonial ao Quinto Império». Id., n.º 60, 7-VI-1983.
169. «É preciso despertar o amor pelo Português» [Entrevista de Carlos Oliveira Santos]. Id., n.º 63, 19-VII-1983.
170. «Gosto apaixonadamente do meu ofício de professor» [Entrevista]. A Tarde (Lisboa), 21-VII-1983.
171. «Problemática religiosa na poesia de Jorge de Sena». Quaderni Portoghesi (Pisa), n.º 13/14, Primavera-Autumno, 1983 [1985]: 53-75.
172. «João Palma-Ferreira, Academias Literárias dos Séculos XVII e XVIII». Colóquio/Letras, n.º 73, Maio de 1983: 93-95.
173. «Gramática do mundo» [Três poemas]. Id., n.º 75, Setembro de 1983: 69-70.
174. «Problemática religiosa na lírica de Camões». Revista da Faculdade de Letras [Cinquentenário da - ], Dezembro de 1983: 85-99. Cf. M. de L. B. and Enrique Martínez-López (eds.), Camoniana Californiana
1984
175. «Depoimento» [Sobre a Língua Portuguesa no Mundo]. Revista Progresso Social e Democracia (Lisboa), vol. II, n.º 2, Fevereiro de 1984: 28-31.
176. «A evolução dos estudos literários na Secção de Filologia Românica da Faculdade de Letras (1890-1980)» [Com Jacinto do Prado Coelho]. Revista da Faculdade de Letras, 5.ª série, n.º 1, Abril de 1984: 15-23.
177. «Homenagem a Jacinto do Prado Coelho». Colóquio/Letras, n.º 80, Julho de 1984: 16-18.
178. «A educação do sentimento poético ou a utopia da formação do gosto?». Afecto às Letras-Homenagem da Literatura Portuguesa Contemporânea a Jacinto do Prado Coelho. Lisboa: IN-CM, 1984: 499-505.
179. «Santa Teresa 'vista' por poetas populares e poetas cultos de expressão portuguesa». Boletim de Filologia [Homenagem a Manuel Rodrigues Lapa, vol. II], tomo XXIX, fascs. 1-4, 1984: 273-279.
1985
180. «Um perfil / Um testemunho» [Na morte do Padre Manuel Antunes]. Semanário (Lisboa), 26-1-1985.
181. «Evocação do Padre Manuel Antunes». Diário Popular (Lisboa), 4-11-1985.
182. «Evocação de Jacinto do Prado Coelho». JL -Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 150, 21-V-1985.
183. «Nótula sobre o poema XIX de Alberto Caeiro e a problemática da heteronímia». Colóquio/Letras, n.º 88, Novembro de 1985: 61-65.
184. «Os clássicos redivivos» [Dossier «O prazer dos clássicos», com apresentação de M. de L. B.]. JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 178, 3-XII- 1985.
185. «Ode Marítima: a 'construção' do poema». Persona, n.º 11/12, Dezembro de 1985: 6-13.
186. [Portugal - Spiritualité] «B. 16e-18e siècles» [Com José Adriano de Carvalho]. Dictionnaire de Spiritualité Ascétique et Mystique, fascs. LXXX-LXXXI-LXXXII, Paris: Beauchesne, 1985: 1958-1973.
187. Ciência e Poesia. Lisboa: Universidade Nova/Faculdade de Ciências e Tecnologia, 1985. 23 p.
188. Gramática do Mundo. Posfácio de Joaquim Manuel Magalhães. Lisboa: IN-CM, 1985. 125 p.
189. «Documentação e informação sobre a língua portuguesa: intercâmbio» [Mesa-redonda moderada por M. de L. B.]. Congresso sobre a Situação Actual da Língua Portuguesa no Mundo [Lisboa, 1983], Actas, I, Lisboa: ICALP, 1985-1987: 491-528.
1986
190. «Dr. Jacinto do Prado Coelho (1920-1984)». Revista Portuguesa de Filologia, vol. XVIII, 1980-1986: 1186-1190.
191. «Itinerário poético de Sophia». Colóquio/Letras, n.º 89, Janeiro de 1986: 36-42.
192. «Lourdes Belchior: 'A poesia, a vida e a fé'» [Entrevista de João Gonçalves]. Semanário, 8-11-1986.
193. «Em memória de Ducla Soares». O Médico (Porto), ano 37, vol. 114, n.º 1782, 27-III-1986.
194. «Para uma reflexão sobre as comemorações do cinquentenário da morte de Fernando Pessoa» [Com Fernando J. B. Martinho]. Revista da Faculdade de Letras, 5.ª série, n.º 5, Abril de 1986: 7-21.
195. «Três antologias da poesia de Jorge de Sena». Colóquio/Letras, n.º 91, Maio de 1986: 59-63.
196. «Marinhas», «Sodoma e Gomorra», «Exercício de linguística». Reflexão Cristã, n.º 50, Julho-Setembro de 1986: 44-47. [Três poemas precedidos de «Maria de Lourdes Belchior. Uma experiência de Deus», por José Leitão, 42-43.]
197. O Brasil visto por Herculano. Sep. das Comemorações do Dia da Comunidade Luso-Brasileira. Ponte de Lima, 1986 = «Alexandre Herculano e o Brasil». Luís Forjaz Trigueiros, Lélia Parreira Duarte (orgs.), Temas Portugueses e Brasileiros. Lisboa: ICALP, 1992: 357-366.
1987
198. «As grandes linhas de uma Obra» [No centenário de Hernâni Cidade]. Colóquio/Letras, n.º 96, Março-Abril de 1987: 10-14.
199. «José Bento, Antologia da Poesia Espanhola Contemporânea». Id., ibid., 113-114.
200. «Uma leitura do Diário» [Homenagem a Miguel Torga]. Colóquio/Letras, n.º 98, Julho-Agosto de 1987: 22-24.
1988
201. «Tempo e eternidade na poesia de Vitorino Nemésio». Arquipélago (Univ. dos Açores, Ponta Delgada), vol. X, 1988: 27-39.
202. «Prefácio». Thomé Pinheiro da Veiga (Turpin), Fastigimia. Lisboa: IN-CM, 1988: 7-19.
203. Cancioneiro para Nossa Senhora - Poemas para Uma Via-Sacra, s.l., 1988. 68 p.
1989
204. «Ai do escritor que só é adulado» [Declaração como jurada do Prémio Camões]. JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 361, 6-VI-1989.
205. «Maria de Lourdes Belchior, a palavra de Portugal na Europa» [Entrevista de Custódia Domingues]. Id., n.º 364, 27-VI-1989.
206. «Jorge de Sena em Santa Bárbara». Nova Renascença (Porto), vol. VIII, n.º 32/33, Outono de 1988-Inverno de 1989: 351-353.
1990
207. «Nos vinte e cinco anos do Centre Culturel Portugais». Arquivos do Centro Cultural Português (Paris-Lisboa), vol. XXVII, 1990: XI-XVI.
208. «Homenagem a Fernando Namora»; «Evocação de Ruy Belo»; «António Ramos Rosa - Prémio Fernando Pessoa» [Três brevíssimas apresentações]. Id., vol. XXVIII, 1990: 5-6; 55-56; 85-86.
209. «Apresentação». Paul -Teyssier, Etudes de Littérature et de Linguistique. Paris: Centro Cultural Português, 1990: IX-XI.
210. «Postfácio». Merícia de Lemos, 12 Poemas. Lisboa: IN-CM, 1990: 43-47.
211. «Deus e deuses na poesia de Fernando Pessoa e heterónimos». Actas do IV Congresso Internacional de Estudos Pessoanos (Secção Brasileira). Porto: Fundação Eng. António de Almeida, 1990: 11, 147-159.
1991
212. «Memórias do Brasil, dos EUA e de França». JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 461, 7-V-1991.
213. «Há ainda muito a fazer pela Cultura Portuguesa» [Entrevista de Carlos Câmara Leme]. Público (Lisboa), 13-VI-1991.
214. «Raízes culturais portuguesas despertam jovens em França» [Entrevista de Álvaro Morna]. Diário de Notícias, 14-VI-1991.
215. «Nótula sobre as traduções portuguesas e francesas da canção En una noche oscura de São João da Cruz». Nova Renascença, n.º 42/43, Verão-Outono de 1991: 253-255.
216. «Hommage à Baltasar Lopes»; «Guerra Colonial e Ficção Portuguesa»; «Commémoration du Centenaire de la mort de Camilo Castelo Branco (1825-1890)» [Brevíssimas introduções]. Arquivos do Centro Cultural Português, vol. XXIX, 1991: 5-6; 37-38; 51-52.
1992
217. «Os livros de uma vida» [Resposta a inquérito]. JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 531, 8-IX-1992.
218. «Carta [de Camilo Castelo Branco, inédita] a João de Andrade Corvo». Apresentação de -. Colóquio/Letras, n.º 125/126, Julho-Dezembro de 1992: 33.
219. «Jorge de Sena: Ética e poesia». Francisco Cota Fagundes, José N. Ornelas (eds.), Jorge de Sena: O Homem Que Sempre Foi. Lisboa: ICALP, 1992: 99-105.
220. «Introdução». O Sagrado e as Culturas [Colóquio realizado entre 18 e 22 de Abril de 1989]. Lisboa: FCG/ACARTE, 1992: 11-17.
1993
221. «Les traductions d'auteurs portugais». Lire le Portugal. Bulletin Paris: FCG, n.º 2, Juin 1993: 1-3.
222. [Apresentação]. AA. VV., Antero de Quental et l'Europe. Paris: FCG/Centre Culturel Portugais, 1993: 9-10.
1994
223. «Littérature et identité nationale». Association Internationale des Critiques Littéraires (Paris) [XIVe Congrès International (Lyon, 1993)], n.º 41/42, Hiver 1993/1994: 81-83.
224. «Campo Aberto» [Setembro de 1969]. Letras & Letras (Porto), Ano VIII, Porto: Abril de 1994: 17.
225. «Prefácio». Sebastião da Gama. Cartas. I. Introdução, selecção e notas de Joana Luísa da Gama. Lisboa: Ática, 1994: 9-16.
226. «Les églogues de Bernardim Ribeiro». Bernardim Ribeiro, Chagrins & Amours de Quelques Bergers. Edição de Anne-Marie Quint. Bordéus: L'Escampette, 1994: IX-XVII.
227. «Apresentação». Antologia de Espirituais Portugueses. Apresentação de -, José Adriano de Carvalho e Fernando Cristóvão. Lisboa: IN-CM, 1994: 9-23.
228. «Gaspar de Leão». Id., 255-262.
229. «A 'família românica' da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa». Românica. Revista de Literatura. Lisboa: Edições Cosmos/Dep. de Literaturas Românicas, 1994: 7-14.
230. «A literatura portuguesa no espaço das outras línguas. França» [Resposta a inquérito]. O Escritor (Lisboa), n.º 4, Dezembro de 1994: 217-227.
1995
231. «[Orlando Ribeiro] Um geógrafo humanista». JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 636, 1-III-1995.
232. «Contribuir para a cultura europeia» [Entrevista de Isabel Vilanova]. Público, 27-III-1995.
233. «Jacinto do Prado Coelho». Association Internationale des Critiques Littéraires [L'Année Littéraire 1994/1995], n.º 43, 1995: 36-39.
234. «Jacinto do Prado Coelho - Critique humaniste» [XVII Colóquio da AICL (Lisboa, 1994): A Literatura e a Cidade]. Lisboa, 1995: 11-16.
235. «Cidade (Hernâni António)». Biblos. Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa. I. Lisboa: Editorial Verbo, 1995: 1131-1132.
236. «Cintra (Luís Filipe Lindley)». Id., 1154-1157.
1996
237. «Le Portugal et l'Europe». Arquivos do Centro Cultural Português, vol. XXXV, 1996: 193-200.
238. «A secreta viagem de uma poesia» [Sobre David Mourão-Ferreira]. JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 660, 31-I-1996.
239. «Crítica ao ensino do Português em França» [Entrevista de Rodrigues da Silva]. Id. [Supl. JL/Educação], n.º 682, 4-XII-1996.
1997
240. «Pour David Mourão-Ferreira, In Memoriam». Evocation de David Mourão-Ferreira. Paris: Centre Culturel Calouste Gulbenkian, 1997: 17-24. [Introdução: 9-11.]
241. «Ecrire/décrire la ville. La ville de Lisbonne». Regards sur la Ville et la Campagne au XXe Siècle. Toulouse Le Mirail, 1997: 37-44.
242. «Vieira revisitado». Margarida Vieira Mendes, Maria Lucília Gonçalves Pires e José da Costa Miranda (orgs.), Vieira Escritor. Lisboa: Edições Cosmos, 1997: 13-19.
243. «Matura Idade» [Sobre David Mourão-Ferreira]. Colóquio/Letras, n.º 145/146, Julho-Dezembro de 1997: 186-190.
1998
244. «Os 'julgamentos' da História: Teixeira de Pascoaes e Fernando Pessoa». Brotéria, vol. 146, n.º 2, Fevereiro de 1998: 195-199.
No prelo
245. «Três perfis: Osório Mateus, Margarida Vieira Mendes e David Mourão-Ferreira». Letras. Sinais - Para David Mourão-Ferreira, Margarida Vieira Mendes e Osório Mateus. Lisboa: Edições Cosmos. 1998.
246. «Teresa Rita Lopes, Cicatriz». Colóquio/Letras.
247. «Rumos e valores da estilística». Actas do Colóquio Internacional 'Filologia, Literatura e Linguística'
248. «Vieira e a oração em vernáculo: a defesa do uso da língua portuguesa contra o uso do latim». Biblos. Coimbra.
[Commemorating the Quadricentennial of the Death of Luís Vaz de Camões], Santa Barbara/Lisboa: UCSB Jorge de Sena Center/ICALP, 1985: 40-55. [Comemorações do Centenário do Nascimento do Professor Doutor Manuel Rodrigues Lapa, Curia (Anadia), 17, 18 e 19 de Abril de 1997].