Clepsydra, de Camillo Pessanha, vista por Pedro Barreiros
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O Instituto Português do Oriente organizou em 1990, para assinalar a passagem do 70°. aniversário da primeira edição da Clepsidra, um conjunto de actividades, das quais destacamos a edição da Obra Completa de Camilo Pessanha e o ciclo de conferências e seminários sobre a sua vida e obra.

Sendo do nosso conhecimento que os poemas de Camilo Pessanha têm sido, ao longo de muitos anos, fonte de inspiração para grande parte dos desenhos e pinturas de Pedro Barreiros, macaense residente em Lisboa, na planificação das acções em torno da figura de Camilo Pessanha desde cedo nasceu no instituto a vontade de que a Clepsidra, vista e sentida por esse artista, pudesse ser partilhada por mais pessoas.

Desse conjunto de trabalhos, o primeiro retrato de Camilo Pessanha data de 1959, quando o pintor tinha apenas 16 anos. Já nessa altura, no entanto, era apaixonado da obra de Pessanha. O seu avô tinha sido amigo pessoal e colaborador do poeta e os seus pais também o conheciam e admiravam. De resto, é imediatamente notório para quem contacta com Pedro Barreiros e sua família, que se fala de Camilo de quem se guardou inúmeras recordações e objectos pessoais ou com ele relacionados.

Depois desse primeiro retrato, Pedro Barreiros continuou a aprofundar o seu conhecimento da vida e obra de Camilo Pessanha, enquanto simultaneamente tentava criar no papel ou na tela as imagens que os textos lhe inspiravam.

É o produto dessa criação que o Instituto Português do Oriente apresenta ao público hoje, com a satisfação redobrada pelo facto de, através do convite feito ao artista para se deslocar a Macau com a sua esposa, se ter viabilizado o regresso à terra natal, após quatro dezenas de anos, de dois macaenses que a amam profundamente.

A Presidente do Instituto Português do Oriente

Anabela Sales Ritchie

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texto em chinês

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