José Mariano da Conceição Veloso (1742-1811)

José Veloso Xavier, naturalista, nasceu em São José del Rei, comarca de Rio das Mortes, hoje Tiradentes, Minas Gerais, em 1742. Filho de José Veloso da Câmara e de Rita de Jesus Xavier, era primo de Joaquim José da Silva Xavier (1746 - 1792), conhecido como Tiradentes e um dos percursores da independência do Brasil. Vestiu o hábito franciscano no convento de S. Boaventura em Macacú, em 1761. Professou em 1762 e em 1766 foi ordenado no convento de Santo António, no Rio de Janeiro, onde estudou Filosofia e Teologia, tendo sido nomeado pregador em 1768. Em 1771 era docente de Geometria no convento de S. Paulo onde recebeu o título de confessor e posteriormente deu lições de História Natural no convento de Santo António. Começou desde cedo a dedicar-se aos estudos de Botânica, tendo transformado a sua cela, no convento, num museu e herbário. Em 1779 foi eleito lente de retórica do convento de S. Paulo.

 

Em 1790 foi para Lisboa, onde desenvolveu trabalhos de classificação de espécies naturais. Trabalhou no Real Museu e Jardim da Ajuda e na Academia Real das Ciências de Lisboa, enquanto preparava a publicação da sua obra, Florae Fluminensis. Foi director da Oficina Tipográfica, Tipoplástica e Calcográfica do Arco do Cego, criada em 1799, onde desenvolveu intensa actividade editorial. Em 1808 regressou ao Brasil, após a ida da família real na sequência das invasões francesas, ficando a viver no Rio de Janeiro. Morreu de hidropisia na noite de 13 para 14 de Julho de 1811, no convento de Santo António no Rio de Janeiro em cujo claustro ficou sepultado. A sua biblioteca, que continha manuscritos de trabalhos seus, foi oferecida à Real Biblioteca do Rio de Janeiro, hoje Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

 

 

Florae Fluminensis - Frontispício da edição de 1825

O Fazendeiro do Brazil

Flora Fluminensis - Frontispício de volume de Estampas

Actividade Científica

 

O vice-rei Luís de Vasconcelos e Sousa encarregou Conceição Veloso de fazer viagens filosóficas pela província do Rio de Janeiro para recolha de espécies animais, vegetais e minerais. Estas viagens, que decorreram de 1783 a 1790, forneceram a Mariano Veloso o material botânico que viria a ser incluído na sua obra maior, a Florae Fluminensis (1825-27; 1831). Neste trabalho de recolha de espécimes Veloso era auxiliado por outros frades, entre os quais Francisco Solano, como desenhador-naturalista, e Anastácio de Santa Inês, que fazia a descrição das espécies vegetais. Veloso estava ainda encarregado de enviar espécimes para o Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa. Estas espécies eram devidamente acondicionadas, descritas e classificadas por Veloso, cujo trabalho foi muito elogiado quer pelo vice-rei quer pelos responsáveis pelo Museu e Jardim da Ajuda.

 

No final do mandato de Luís de Vasconcelos, em 1790, Mariano Veloso veio para Portugal com o ex vice-rei, trazendo consigo os textos originais da Florae Fluminensis, o herbário e material museológico diverso, como por exemplo colecções de peixes de água doce e salgada, de insectos e de borboletas.

Durante os primeiros anos de permanência em Lisboa, Mariano Veloso tornou-se membro da Academia das Ciências de Lisboa e ocupou-se, na Academia e na Ajuda, com o estudo e classificação de espécies naturais, tendo-se especializado em Ictiologia.

Em 1796 publicou em Portugal um periódico agrário, Paladio Portuguez e Clarim de Pallas ..., onde registava e difundia as novidades nacionais e traduzia textos estrangeiros. Entretanto desenvolveu uma intensa actividade de contactos e acordos de publicação com diversos impressores de forma a publicar diversas obras no domínio da agricultura, das artes (manufacturas) e da História Natural. Pretendia divulgar informações úteis para o melhor conhecimento e exploração de culturas agrárias como a cana do açúcar, o tabaco, o chá, o café, o cacau, o arroz, a batata, as plantas tintureiras.

Entre 1779 e 1801 dirigiu a Oficina Tipográfica, Tipoplástica e Calcográfica do Arco do Cego, onde levou a efeito um importante trabalho de edição de obras de divulgação das ciências e das técnicas, tendo publicado um total de 83 títulos, no curto espaço de três anos, em diversas áreas, com destaque para as seguintes: História Natural, Agricultura, Poesia, Medicina e Saúde Pública, Ciências Exactas, História, Náutica. Aqui publicou vários de seus trabalhos, traduziu obras de autores estrangeiros e promoveu a publicação de obras de outros autores portugueses. Eram objectivos primordiais da Casa Literária do Arco do Cego a promoção e divulgação  dos conhecimentos das ciências naturais, de Agricultura, a par do aperfeiçoamento do desenho e da gravura, que ainda hoje se destacam pela sua qualidade. Em 1801 a Casa Literária do Arco do Cego, como é também conhecida, foi integrada na Imprensa Régia.

 

A sua obra de maior importância científica é a Florae Fluminensis, onde adoptou o sistema sexual de classificação das plantas de Lineu (1707-1778). As descrições que faz dos caracteres das plantas são muito minuciosas, e os textos são complementados com um grande número de estampas. Na sua edição completa, são três volumes de texto e quinze volumes de estampas com definições científicas escritas por frei Anastácio de Santo Inês e estampas de frei Francisco Solano. Reúne a descrição de mil e setecentas espécies, muitas delas inéditas na época em que este trabalho foi feito. Tendo vindo para Portugal com o objectivo primordial de proceder à publicação desta sua obra, foram muitas as dificuldades por que passou para a sua concretização. Por um lado, a dificuldade em fazer a impressão das estampas, cujas chapas foram mandadas fazer primeiro em Veneza e depois na Fundição Real, trabalho que nunca chegou a ser concluído. Por outro lado, a opinião muito crítica de Brotero (1744-1828) que, em 1811, quando do envio dos originais que se encontravam depositados no Real Museu e Jardim Botânico da Ajuda  para o Rio de Janeiro, considerava que esta obra continha diversos defeitos de classificação e desenhos incompletos. Certo é que esta obra só foi publicada depois de o Brasil se ter tornado independente, quando em 1825 se iniciou a publicação dos textos, enquanto as estampas, mandadas fazer em Paris, foram publicadas em 1831. Apesar de todos os defeitos que se possam apontar a este trabalho, é também certo que a prioridade de muitas das espécies descritas e ilustradas se perdeu em favor de outros naturalistas que entretanto publicaram os seus trabalhos.

 

Destaque-se ainda a edição de O Fazendeiro do Brasil, enciclopédia de 11 volumes de textos monográficos que tratavam desde o fabrico do açúcar até ao cultivo de especiarias, a preparação de leite e derivados, ou as novas bebidas alimentares, café e cacau. Esta publicação, uma enciclopédia ilustrada, destinava-se a instruir os agricultores brasileiros e nos seus prefácios é possível identificar as concepções económicas de José Mariano da Conceição Veloso.

 

Publicações

 

Mariano Veloso desenvolveu um importante trabalho de edição de obras, como coordenador e tradutor. Estas obras eram especialmente orientadas para o desenvolvimento agrícola e industrial do Brasil. Temas como a Botânica, a Agricultura, a História Natural, foram publicados nas casas tipográficas de António Rodrigues Galhardo, de Procópio Correia da Silva, de João António da Silva, de Simão Tadeu Ferreira, e na Régia Oficina Tipográfica, entre 1793 e 1799. Entre 1799 e 1801 dedicou-se à edição de obras na Tipografia do Arco do Cego, onde foram publicados mais de 80 títulos (foram identificados 83 títulos, dos quais 36 títulos de autores portugueses e ‘brasileiros’, 41 traduções e 6 edições em latim). Quando esta tipografia foi encerrada e integrada na Imprensa Régia, em 1801, alguns dos títulos programados foram impressos pela Imprensa Régia, outros não chegaram a ser publicados. De notar que para além da impressão de textos, foi criada na Tipografia do Arco do Cego uma Aula de Gravura, e que muitas das obras incluem gravuras executadas na Calcografia, num total de 360 gravuras, não contando com outras gravuras de venda avulsa.

Apresentam-se de seguida alguma das obras em que o papel de Veloso é mais determinante, quer como autor quer como editor. Na lista anexa apresenta-se uma listagem de outras obras em que o papel de Veloso foi mais de tradutor e de editor. Estas listagens permitem constatar a dimensão do seu trabalho editorial em diversos domínios científicos, nomeadamente na História Natural e na Agricultura.

 

Palladio Portuguez: ou Clarim de Pallas que annuncia periodicamente os novos descobrimentos e melhoramentos n'Agricultura, Artes, Manufacturas, Commercio, etc. / [José Mariano da Conceicäo Veloso], Lisboa: Na Officina Patriachal, 1796.

Florœ Fluminensis Icones fundamentales ad vivum expressœ jussu illustrissimi ac prœstantissimi domini Aloysii Vasconcellos & Sousa, a sacratioribus conciliis S. Magestatis, totius ditionis Brasiliœ mari terraque Prœtoris generalis, ac Pro-Regis IV Fluminensis &c. - Curante Fr. Josepho Marianno a Conceptione Velloso etc., 1790. Impressa em 1825-1827 e 1832.

Alographia dos alkalis fixos vegetal ou potassa, mineral ou soda, e dos seus nitratos, segundo as melhores memorias estrangeiras, etc., por Fr. José Marianno, etc. Lisboa, na Offic. de Simão Thaddêo Ferreira 1793.

O Fazendeiro do Brasil, melhorado na economia rural dos generos já cultivados, e de outros que se podem introduzir: e nas fabricas que lhe são proprias, segundo o melhor que se tem escripto a este assumpto, colligido de memorias estrangeiras por Fr. José Marianno da Conceição Velloso., Lisboa, 1798 a 1806.

Aviario brasilico, ou galeria ornithologica das aves indigenas do Brasil, disposto e descripto segundo o systema de Carlos Linneo, copiado do natural e dos melhores auctores, precedido de diversas dissertações analogas ao seu melhor conhecimento, acompanhadas de outras extranhas ao mesmo continente. Por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1800.

Instrucções para se transportarem por mar as arvores, plantas vivas, sementes, e outras curiosidades naturaes, por Fr. José Marianno etc,. Lisboa, 1805.

Relação das moedas dos paizes estrangeiros, com o valor de cada uma, reduzida ao dinheiro portuguez, para uso dos commerciantes, por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1800.

Fernando Reis

 


Bibliografia

GAMA, José de Saldanha da Gama, Biographia e Apreciação dos Trabalhos do Botanico Brasileiro Frei José Mariano da Conceição Velloso, Rio de Janeiro, Typ. de Pinheiro & C., 1869.

FARIA, Miguel, F., “Da Facilitação e da Ornamentação: A Imagem nas Edições do Arco do Cego”, in A Casa Literária do Arco do Cego (1799-1801), Bicentenário, Lisboa, Biblioteca Nacional-Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999, 107-137.

FERNANDES, Abílio, “História da Botânica em Portugal até finais di séc. XIX”, in História e Desenvolvimento da ciência em Portugal, Lisboa, Academia Ciências de Lisboa, 1987, vol. II, pp. 851-916.

LEME, Margarida Ortigão Ramos Paes, “Um Breve Itinerário Editorial: Do Arco do Cego à Impressão Régia”, in A Casa Literária do Arco do Cego (1799-1801), Bicentenário, Lisboa, Biblioteca Nacional-Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999, 77-90.

NUNES, Maria de Fátima,;BRIGOLA, João Carlos, “José Mariano da Conceição Veloso (1724-1811) – Um frade no Universo da Natureza”, in A Casa Literária do Arco do Cego (1799-1801), Bicentenário, Lisboa, Biblioteca Nacional-Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1999, 51-75.

SILVA, Innocencio da, ARANHA, Brito, Diccionario Bibliographico Portuguez, Lisboa, Imprensa Nacional, T. V, 54-57; T. XIII, 122-127.

 

 

Apontadores

 

Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro – Manuscritos - Colônia

                                                                                                                 


Anexo - Publicações coligidas, traduzidas e publicadas por Mariano Veloso:

 

Memoria sobre a cultura e preparação do girofeiro aromatico, vulgo cravo da India, nas ilhas de Bourbon e Cayena, etc. Trasladada em vulgar por Fr. José Marianno etc. Lisboa, Offic. de João Procopio Correia da Silva, 1798.

Memoria sobre a cultura do loureiro cinomomo, vulgo caneleira de Ceilão, que acompanhou a remessa das plantas da mesma, feita de Goa para o Brasil. Publicada por Fr. José Marianno, etc. Lisboa, na Offic. de Simão Thaddeo Ferreira 1798.

Memorias e extractos sobre a pipereira negra (Piper nigrum L.) que produz o fructo conhecido vulgarmente pelo nome de pimenta da India. Publicadas por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1798.

Memoria sobre os queijos de Roquefort, por Mr. Chaptal. Traduzida por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1799.

Collecção de memorias inglezas sobre a cultura e commercio do linho canamo, tiradas de differentes auctores, que devem entrar no tomo v do Fazendeiro do Brasil: traduzidas e publicadas por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1799.

Quinographia portugueza, ou collecção de varias memorias sobre vinte e duas especies de quinas, tendentes ao seu descobrimento nos vastos dominios do Brasil, copiada de varios auctores modernos. Lisboa, 1799.

Helminthologia portugueza, em que se descrevem alguns generos das duas primeiras ordens, intestinaes e molluscos, da classe sexta do reino animal, vermes: por Jacques Barbut. Traduzida por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1799.

Discurso practico ácerca da cultura, preparação e maceração do canamo, lido e approvado pela Real Sociedade Agraria de Turim, traduzido do italiano por Fr. José Marianno etc., Lisboa, 1799.

Memoria sobre a cultura da urumbeba, e sobre a creação da cochonilha, extrahida de Mr. Bertholet, etc., e copiada do 5.º tomo dos Annaes de Chimica, por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1799.

Descripção sobre a cultura do Canamo, ou canave, Sua colheita, maceração n'agua, até se pôr no estado por ser gramado, ripado, e assedado. Traduzida, e impressa por ordem de Sua Magestade, Lisboa, 1799.

Sciencia das sombras relativas ao desenho: obra necessaria a todos os que querem desenhar architectura civil e militar, ou que se destinam á pintura, etc. etc. Por Mr. Dupain, traduzida por Fr. José Marianno etc. Lisboa, na Offic. de João Procopio Corrêa da Silva 1799.

Tentamen dispositionis methodicœ fungorum in classes, ordines, genera et familias. Cum supplementum adjecto auctore C. H. Persoon. Curante Fr. Josepho Marianno etc. Ulyssipone 1800.

Jacobi Dickson fasciculos Plantarum Cryptogamicarum Britanniae Lusitanorum Botanicorum, Lisboa, Typographia Domus Chalcographicae, Literariae ad Arcum Caeci, 1800.

Memoria sobre a moagem dos grãos, e sobre outros objectos relativos, por Mr. Muret: traduzida por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1800.

Naturalista instruido nos diversos methodos antigos e modernos de ajuntar, preparar e conservar os productos dos tres reinos da natureza, colhido de differentes auctores, por Fr. José Marianno etc. 1800.

Tractado sobre a cultura, uso e utilidade das batatas, ou papas solanum tuberosun, por D. Henrique Doyle, traduzido do hespanhol por Fr. José Marianno, etc. Lisboa, 1800.

Extracto sobre os engenhos de assucar do Brasil, e sobre o methodo já então praticado na factura d'este sal essencial; tirado da obra Riqueza e opulencia do Brasil, por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1800.

Tractado da agua, relativamente á economia rustica, ou irrigação dos prados, por Mr. Bertrand, traduzido por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1800.

Memoria sobre a cultura e productos da cana de assucar offerecida a S. Alteza Real O Principe Regente Nosso Senhor. Pela Mesa de Inspecção do Rio de Janeiro. Apresentada por José Caetano Gomes, e de ordem do mesmo senhor publicada por Fr. Jozé Mariano Velloso, Lisboa, 1800.

Raphaelis Thori de Paeto seu Tabaco carminum libri duo, in paetisugorum gratiam, aeque ac praecipue colentium soteropolitanis brasiliae in arvis, denuo typis commissi curante Fr. Josepho Mariano Velloso, Lisboa, 1800.

Regimento do Provimento da Saude, para o Porto de Belém reimpresso por ordem de S. Alteza Real O Principe Regente Nosso Senhor, Lisboa, 1800.

Tratado Historico, E Fuzico das Abelhas, composto, por Francisco de Faria e aragão presbytero secular, publicado debaixo dos auspicios, e ordem de S. Alteza Real, O Principe Regente nosso senhor. Por Fr. Jozé Mariano Velloso, Lisboa, 1800.

Relação das Moedas Dos Paizes estrangeiros, Com o valor de cada huma, reduzido ao dinheiro Portuguez para uso dos comerciantes, publicada, debaixo dos auspicios, e ordem de S. Alteza Real O Principe Regente nosso senhor, por Fr. José Mariano Velloso, Lisboa, 1800.

Compendio de Agricultura resumido de varias memorias, e cartas offerecidas Á Sociedade de Bath. Traduzidas do inglez debaixo dos auspicios, e ordem de Sua Alteza O Principe Regente N. S. por Ignacio Paulino de Moraes, Lisboa, 1800.

Memoria sobre a qualidade e sobre o emprego dos adubos, ou estrumes: por Mr. Massac; traduzida por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1801.

Ensaio sobre o modo de melhorar as terras, por Mr. Patullo, traduzido por Fr. José Marianno, etc. Lisboa, 1801.

Collecção de memorias sobre a quassia amarga, e simaruba: traduzidas por Fr. José Marianno, etc. Lisboa, 1801.

Compendio sobre a cana do assucar, e sobre os meios de lhe se extrahir o sal essencial por J. A. Dutrone: traduzido por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1801.

Experiencias, e Observações sobre a liga dos Bronzes, que devem servir nas fundições das peças de artilharia. de Carlos Antonio Napion. tenente coronel da artilharia da corte… [6 linhas com títulos] Traduzidas por Carlos Julião, sargento mór com exercicio no arsenal real, Lisboa, 1801.

Instituto dos Pobres D'Hamburgo. Traducção do inglez para o alemão e agora deste para o portuguez por Ildefonso Leopoldo Bayard, Lisboa, 1801.

Memoria sobre as molestias dos Agricultures, compostas pelo D. G. Falkoner formado em medicina, e membro da sociedade real de Londres, etc. etc. [sic] Traduzido do Ingles por Ordem Superior, Lisboa, 1801.

Principios da arte da Gravura, transladados do Grande Livro dos Pintores de Geraldo Lairesse Livro Decimoterceiro para servirem de appendice aos principios do desenho do mesmo author, em beneficio dos gravadores do Arco do Cego, Lisboa, 1801.

A Arte da Pintura de C. A. do Fresnoy, traduzida do francez em portuguez, e exposta aos candidatos, e animadores desta bella arte. Debaixo dos auspícios, e ordem de Sua Alteza Real o Principe Regente N. S. Por Jeronymo de Barros Ferreira professor de desenho, e pintura historica nesta corte., Lisboa, 1801.

Descripção do Branqueamento dos Tecidos, e fiados de linho, e algodão, pelo acido muriatico oxigeneado, e de outras suas propriedades, relativas as artes, por Berthollet: Traduzida do francez em liguagem portugueza Por ordem superior, Lisboa, 1801.

O Grande livro dos Pintores, ou arte de pintura, considerada em todas as suas partes, e demonstrada por principios, com reflexões sobre as obras d'alguns bons mestres, e sobre as faltas que nelles se encontrào. Por Gerald Lairesse, com hum apendice no principio sobre os principios do desenho. Traducção do Francez. De Ordem e debaixo dos auspicios de Sua Alteza Real o Principe Regente N. S, Lisboa, 1801.

Principios do Desenho tirados do Grande Livro dos Pintores, ou Da Arte da Pintura de Gerardo Lairesse, traduzido do francez para beneficio dos gravadores do arco do Cego, de ordem e debaixo dos auspicios de Sua Alteza Real O Principe Regente N. S, Lisboa, 1801.

Descriptio et adumbratio plantarum e classe cryptogamica Linnœi quæ Lichenes dicuntur. A D. Georg. Franc. Hoffmann P. P. E. Soc. Physiog. Lund. Memb. Lusitanorum Botanicorum in usum, celsissimi ac potentissimi Lusitaniæ Principis Regentes D. N. et jussu et auspiciis denuo typis mandata, curante Fr. Josepho Marianno Velloso. Ulyssipone, Typ. Domus Chalcographicæ ac Litterariæ ad Arcum Cæci. 1800-1801.

Mineiro do Brasil, melhorado pelo conhecimento da mineralogia, e metalurgia e das sciencias auxiliadoras: por Mr. de Genssane: traduzido por Fr. José Marianno da Conceição Velloso. Lisboa, 1801.

Mineiro livelador, ou hydrometra, copiado do novo tractado de livelamento de Mr. le Febure, por Fr. José Marianno etc. Lisboa, 1803.


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