JOSÉ RÉGIO 
e os mundos em que viveu  

 O Começo
 Anos de Aprendizagem
 Anos de Criação
 Velhice e Morte
  1942

  Factos Nacionais

São estreados os filmes O Pátio das Cantigas de Francisco Ribeiro e Aniki-Bobó de Manoel de Oliveira.

Surge, em Coimbra, a revista Vértice.

Sai o primeiro número do jornal Diário Popular.

Branquinho da Fonseca publica O Barão.

Manuel da Fonseca publica Aldeia Nova.

Vieira da Silva pinta a tela A Guerra.

Uma cena do filme Aniki-Bobó de Manoel de Oliveira.






  José Régio
Afastado das tertúlias literárias, Régio tem, no entanto, uma vida preenchida: as aulas no Liceu, a actividade de coleccionador, o convívio com os amigos no café e, sobretudo, a produção da sua obra, que o força a longas horas de concentração e isolamento.

Sai o romance O Príncipe com Orelhas de Burro, "História para Crianças Grandes", nas Edições Inquérito, em Lisboa.

Colabora na revista Ocidente, durante dois anos consecutivos (excepto no número de Agosto de 1945).
[...E]stou decidido a manter uma certa continuidade de relações com os velhos amigos [...] a dar o que puder dar de mim a um outro novo conhecimento que particularmente me interesse, e a mandar passear êsse mundanismo-camaradismo-literatice para que não nasci, interessando-me, embora, por todo o género humano em geral.

Carta de Régio para Branquinho da Fonseca de 1942.
  Factos Internacionais

Albert Camus publica O Estrangeiro.

Vercors publica O Silêncio do Mar.

Gaston Bachelard dá à estampa o ensaio A Água e os Sonhos.

Pierre Nonnard pinta a tela O Pássaro Azul.

São estreados os filmes Casablanca de Michael Curtiz e A Família Miniver de W. Wyler.


Uma cena do filme Casablanca.





José Régio sentado à sua mesa de trabalho, em Portalegre.
Capa da primeira edição de O Príncipe com Orelhas de Burro, com desenho de Júlio.

© Instituto Camões, 2001