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Afastado das tertúlias literárias, Régio tem, no entanto, uma vida preenchida: as aulas no Liceu, a actividade de coleccionador, o convívio com os amigos no café e, sobretudo, a produção da sua obra, que o força a longas horas de concentração e isolamento.
Sai o romance O Príncipe com Orelhas de Burro, "História para Crianças Grandes", nas Edições Inquérito, em Lisboa.
Colabora na revista Ocidente, durante dois anos consecutivos (excepto no número de Agosto de 1945).
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[...E]stou decidido a manter uma certa continuidade de relações com os velhos amigos [...] a dar o que puder dar de mim a um outro novo conhecimento que particularmente me interesse, e a mandar passear êsse mundanismo-camaradismo-literatice para que não nasci, interessando-me, embora, por todo o género humano em geral.
Carta de Régio para Branquinho da Fonseca de 1942.
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