A enorme importância das zonas húmidas é actualmente um facto aceite e cientificamente fundamentado.
Apesar disso e, na sequência de milénios de História, tal importância continua a ser ignorada por uns e
relegada para segundo plano por outros, em nome de intervenções que destroem completamente aquele tipo de
ecossistema, invocando razões que se prendem com questões de crescimento económico que nunca pode ser confundido
com desenvolvimento dada a sua falta de sustentabilidade. (...)
As zonas húmidas ao longo da História sempre foram consideradas zonas marginais necessitadas de
intervenção, que quase sempre se resumia a operações de enxugo, para serem aproveitadas como zonas de cultura
dada a riqueza do seu substrato de várzea. (...)
Podem ser considerados cinco tipos de zonas húmidas: as marinhas, as estuarinas, as lacustres,
as fluviais e as palustres. Os pauis junto com as turfeiras e os pântanos incluem-se nesta última categoria.
(http://cm-praiadavitoria.azoresdigital.pt/Default.aspx?Module=Noticia&ID=26)
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