Nasceu em Faro, no Algarve, em 1924. Aí frequentou o liceu e iniciou a sua vida profissional, ligada à actividade comercial. Na década de 40 fixou-se em Lisboa, onde ainda hoje reside. Além de correspondente comercial, foi professor e tradutor. Aborvido intensamente pela actividade literária, acabou por se dedicar exclusivamente à escrita.
Além de colaborar em inúmeras publicações periódicas (começa por publicar os seus poemas em revistas como Seara Nova, Vértice e Cadernos de Poesia), o seu nome está ligado à vida de importantes revistas literárias fundadas na década de 50: Árvore, Cassiopeia e Cadernos do Meio-Dia.
Entre outras distinções, António Ramos Rosa recebeu o Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores em 1989.
A obra de António Ramos Rosa conta com mais de cinquenta títulos.
Alguns destaques:
- Poesia -
O Grito Claro (1958)
Voz Inicial (1960)
A Construção do Corpo (1969)
Boca Incompleta (1977)
Círculo Aberto (1979)
O Livro da Ignorância (1988)
Intacta Ferida (1991)
A Imobilidade Fulminante (1998)
Deambulações Oblíquas (2001)
As Palavras (2001)
- Ensaio -
Poesia, Liberdade Livre (1962)
A Poesia e a Interrogação do Real I (1979)
A Poesia e a Interrogação do Real II (1980)
A Parede Azul (1991)
Para conhecer melhor o poeta e a sua escrita.
Ler alguns poemas de António Ramos Rosa.
Uma entrevista e um artigo sobre a poesia de António Ramos Rosa.
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