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1. Dois estudantes encontraram, no meio do caminho, uma bilha de azeite.

Verdadeiro
Falso

2. O azeiteiro tinha um burro que ia carregado de bilhas de azeite.

Verdadeiro
Falso

3. Um dos estudantes roubou o burro e o outro fingiu que era o animal.

Verdadeiro
Falso

4. Quando o azeiteiro  viu o estudante começou a fugir.

Verdadeiro
Falso

5. O estudante  disse que queria ser um burro.

Verdadeiro
Falso

6. O azeiteiro acreditou no estudante.

Verdadeiro
Falso

7. O azeiteiro  pediu dinheiro emprestado para comprar um burro  na feira.

Verdadeiro
Falso

8. Quando o azeiteiro chegou à feira, viu o seu burro.

Verdadeiro
Falso

9. O estudante quis dar o burro ao azeiteiro.

Verdadeiro
Falso

10. O azeiteiro pensou que o burro estava enfeitiçado.

Verdadeiro
Falso

 

 

 

 


Dois estudantes encontraram numa estrada um azeiteiro que guiava  um burro, carregado de bilhas de azeite. Os estudantes, que estavam sem dinheiro, ficaram muito contentes com aquele encontro e combinaram roubar o burro para o venderem. Enquanto o pobre homem seguia o seu caminho muito sossegado da sua vida,  um deles tirou a *cabeçada do burro e colocou-a no pescoço, e o outro escapou-se com o burro e a carga. O que ficou em lugar do animal, parou de propósito para o azeiteiro olhar para trás. Qual não foi, porém, o espanto deste ao ver um homem em vez do burro!

O estudante disse para ele com voz muito terna: «Ah! senhor, quanto lhe agradeço ter-me dado uma pancada na cabeça ! *Quebrou-me o encanto que durante tantos anos me fez ser burro!...» O azeiteiro, tirou o chapéu e disse-lhe muito humildemente: «Perdi no senhor, como burro, *o meu ganha-pão; mas paciência! Como homem que agora é, peço-lhe muitos perdões...por tê-lo maltratado tanta vez; mas que quer?... o senhor fazia-me às vezes desesperar com as suas manias!»

-  Está perdoado, bom homem! - disse o estudante. - O que lhe peço é que me deixe em paz.

O pobre azeiteiro, quando se viu só, lamentou-se da sua desgraça, e foi pedir dinheiro a um compadre para ir no dia seguinte à feira comprar outro burro. Quando chegou à feira viu lá o animal que lhe tinha pertencido, e que o estudante, que ele não tinha visto quando lho roubaram, estava a vender. O azeiteiro, julgou que o homem-burro se tinha transformado outra vez no seu burro, chegou-se ao pé do estudante e pediu-lhe licença para dizer um segredo ao burro. O estudante disse-lhe que sim e o azeiteiro, chegou a boca  à orelha do animal, gritou com toda a força: «Olhe, senhor burro, quem o não conhecer que o compre».