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Nesta história podemos imaginar várias gravuras. Enumere as gravuras pela ordem por que aparecem no texto:

1. Um baile com fidalgas e cavaleiros a dançarem. a.
2. Uma menina agarrada a uma árvore. b.
3. Uma dama, em cima de um cavalo, a arrancar uma hera. c.
4. Uma menina sozinha, a saltar no meio do campo, com a lua a brilhar. d.
5. Uma cena medieval com cavaleiros e amazonas. e.
6. Uma menina deitada na cama a abrir os olhos. f.


Será que este quadro pode representar o sonho descrito pela narradora, de uma cena medieval com cavaleiros e amazonas?

Para descobrir a resposta temos de analisar o quadro. Coloque um 
V = afirmações correctas.
F = afirmações falsas.
N = não sabemos.

No quadro podemos ver:
Dois cavaleiros e uma amazona que vêm por uma alameda abaixo.
Uma dama com o seu cavalo branco.
Uma dama a falar e a rir.
Um cavaleiro desirmanado do grupo.
Uma dama a olhar para o cavaleiro.
Existem mais cavaleiros e amazonas, que não se distinguem muito bem.
Os cavaleiros e as damas são bonitos e elegantes.


1. Escolha a resposta mais correcta:

O quadro é o sonho descrito pela narradora.
O quadro é semelhante ao sonho descrito pela narradora.
O quadro não apresenta semelhanças com o sonho descrito pela narradora.

E o sonho com uma gravura que havia, muito do meu gosto?
Sonhei que aquilo tudo era real: vi-a animar-se, mexerem-se as figuras...
Nisto abria-se o portão. Por uma *alameda abaixo vinham dois cavaleiros e uma amazona. Ela falava e ria-se e até voltava a cara para trás. Procurava com os olhos um belo cavaleiro, *desirmanado do grupo, que montava um cavalo bravio. Também havia mais cavaleiros e amazonas, que se não distinguiam lá muito bem.
Mas tudo aquilo era bonito, era elegante.
Saíram todos do portão, finalmente, e até uma das damas, com a ideia que teve de arrancar um *tronquinho de hera, ia caindo do cavalo abaixo.
Deixei de ouvir o *trupe dos cavalos e as vozes e vi-me sozinha. Só, só de todo! No meio do campo. Fazia um luar divino. E todo o meu desgosto era de não ser fidalga, de não pertencer também à cavalgada.
Pus-me a andar de um lado para o outro e a falar só. Porque não tinha eu ido com eles? Com eles é que eu devia ter ido! À noite vestiria um fato de baile...
Olhei para o chão, que me pareceu todo *malhado. Eu não devia pisar nenhuma daquelas malhas. Eram de luar líquido. Devia saltar por cima delas, e era o que fazia. Dava cada salto! Cheguei a saltar de árvore para árvore. De cima de uma delas até descobri um salão onde as fidalgas andavam a dançar.
Lá lá lá...lá lá lá...lá lá lá...Que valsa tão doce e tão agradável! Conhecia-a tão bem!
Eles, de calção de seda e de meia alta, elas, *de cauda...
Deixem-me dançar também, dizia eu, sem que ninguém me pudesse ouvir. Por fim agarrei-me a uma árvore e pus-me a andar à roda.
Mas que vergonha, que vergonha! Descobriram-me!
Nisto acordei.