MARIA
JUDITE CARVALHO (1921-1998) Nasceu
em Lisboa. Frequentou o curso de Filologia Germânica. Em 1949, ano em
que se casou com o professor universitário e escritor Urbano Tavares
Rodrigues, foi viver para França, em Montpellier e a seguir em Paris.
Foi após o regresso de França,. em1959, publicou Tanta
Gente Mariana, uma obra considerada pela imprensa da época como uma
revelação. Dois anos depois, As
Palavras Poupadas mereceu o Prémio Camilo Castelo Branco. Contudo,
MJC publicara em 1949 o seu
primeiro conto na revista Eva
e em 1953 enviara as «Crónicas de Paris» para a mesma revista. A
partir de 1968 foi redactora dos jornais Diário
de Lisboa (1968-75), da revista Eva
(até 1975) e de O Jornal
(1976 a1983). Colaborou, regularmente, com o «Suplemento Mulheres» do Diário de Lisboa, onde adoptou o pseudónimo Emília Bravo, e
escreveu esporadicamente para os jornais República
e O Século. Ainda se
registam textos escritos para as revistas O
Escritório (1971 a 1974), Mulheres
(1978), Silex nº3 (1980),
Come e Cala (1981 a 1982). As
histórias escritas nos jornais e nas revistas constituem, hoje,
documentos fundamentais para o estudo do conjunto da obra, que integra
volumes de crónicas, contos, novelas, romance, poesia e teatro. Obras
da autora (Últimas edições) Tanta
Gente, Mariana
(contos), Lisboa: Europa América, 1988. |