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Esta lenda faz parte da nossa tradição oral e conta uma história muito antiga passada no tempo dos mouros. Depois de a termos lido, podemos recontá-la à nossa maneira...
Como vamos ver, o nosso narrador gosta que os leitores participem. Podemos alterar pormenores, acrescentar  pequenas sequências e esquecer algumas sequências menos importantes.
Mas, atenção, temos de seguir a ordem lógica dos acontecimentos e respeitar as principais unidades de sentido.

Primeira parte da história...

Há muitos, muitos anos, no tempo dos mouros, os soldados de D. Paio conquistaram o castelo de Loulé.
D. Paio não sabia que o governador tinha poderes mágicos...
Quando os soldados invadiram o castelo, o governador  disse às suas  três lindas filhas:
- Filhas, vou ter de fugir para Tânger porque os cristãos venceram! Infelizmente, não podem vir comigo. Mas, um dia, eu prometo que volto!
Então,  o governador levou as suas três filhas a um campo onde havia uma fonte  e, nesse momento, começou a  cantar  uma melodia muito triste!
De repente, as três filhas desapareceram.
Entretanto, o governador, nessa noite, conseguiu arranjar  um barco (lá para os lados da Quarteira) que o levou até à costa africana.

E depois? Qual será a sequência da nossa história?
Carregue no botão à esquerda da hipótese que lhe parece possível.

No dia seguinte, ao nascer do sol, quando a mulher o viu chegar a casa, nem conseguia acreditar que era ele.
Os mouros que ficaram no Algarve, a combater os cristãos, acabaram por fugir para Tânger.
O governador ficou muito triste mas tinha feito uma promessa ao carpinteiro da aldeia.

Ilustração de Maria Keil