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Terceira parte da história

Nesta fase da história o nosso contador está cansado e começa a fazer confusões. Os ouvintes corrigem a ordem dos acontecimentos.

O carpinteiro conseguiu saltar e chegou a Loulé.
Os dias e os meses iam passando e o carpinteiro visitava a fonte todos os domingos. Olhava e chamava pelas belas mouras encantadas. Chegava a casa e ia sempre à arca. Mas não acontecia nada...

 

O contador esqueceu-se de uma parte, vamos interrompê-lo: E antes? Quando o carpinteiro chegou, a mulher não disse nada.

O contador voltou atrás.
Carregue no botão à esquerda das hipóteses que lhe parecem possíveis.

No dia seguinte, ao nascer do sol, quando a mulher o viu chegar a casa, nem acreditou! Mas o carpinteiro estava preocupado em esconder os pães. Foi escondê-los na arca e não disse nada à mulher.
A mulher pensou: Mas que mistério é este? Vou descobrir...

Depois o contador voltou atrás e repetiu...

Os dias e os meses iam passando e o carpinteiro visitava a fonte todos os domingos. Olhava e chamava pelas belas mouras encantadas. Chegava a casa e ia sempre à arca. Não acontecia nada!
Até que um dia a mulher, que estava muito curiosa,  resolveu perguntar ao marido o que se passava. O carpinteiro disse-lhe:

E o carpinteiro disse:
Carregue no botão à esquerda das hipóteses que lhe parecem possíveis.

 - Podes ferir uma das mouras !
- Não vás àquela arca!

O contador continuou:
Mas a mulher era curiosa. Quando o carpinteiro estava na fonte, a mulher abriu a arca e viu os pães. Com uma faca cortou um deles. Nesse mesmo momento o marido ouviu um grito tremendo vindo do fundo da fonte. Ficou sem compreender o que é que tinha acontecido.
No dia seguinte, à meia-noite, o carpinteiro atirou o primeiro pão e chamou «Zara». Depois, o segundo, e chamou «Lídia» e  finalmente o terceiro e disse: «Cassima»! Nesse instante ouviu o mesmo grito! Cassima então disse: 
- A culpa é da tua mulher. Cortou-me a perna com uma faca. Nunca mais vou sair daqui.

 

 

Ilustrações de Maria Keil