Aprender a ler http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2-dp4.html Tue, 27 May 2025 01:19:06 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-pt naoresponder.plataforma.cvc@fbapps.pt (Centro Virtual Camões) O Século XX http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xx-dp12.html http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xx-dp12.html 1. A Renascença Portuguesa e os seus ideais
Bibliografia: Samuel, Paulo, A Renascença Portuguesa. Um Perfil Documental, Porto, 1996.

Revista de História das Ideias, nº5
Revista de História das Ideias, nº5, Coimbra, dois volumes, 1983 (integralmente dedicados a António Sérgio)
2. O pensamento poético de Teixeira de Pascoaes
Obras (essenciais) Jesus e Pan, 1903; Maranus, 1911; O Espírito Lusitano e o Saudosismo, 1911; O Doido e a Morte, 1913; o Génio Português na sua expressão filosófica, 1913; O Bailado, 1921; São Paulo, 1934; O Homem Universal, 1937; Santo Agostinho, 1945
Bibliografia: Coutinho, Jorge, O Pensamento de Teixeira de Pascoaes, Braga, 1995 (contém ampla bibliografia)3. O criacionismo em Leonardo Coimbra
Obras: Obras de Leonardo Coimbra, dois volumes, Porto, 1983; Dispersos I, Lisboa, 1984; Dispersos II, Lisboa 1987; Dispersos III, Lisboa, 1988.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «Leonardo Coimbra» in Filosofia Portuguesa, (contém ampla bibliografia)

4. O ensaismo de António Sérgio
Obras e Bibliografia: Calafate, Pedro, «O Idealismo Racionalista e Crítico de António Sérgio» in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, vol V, tomo I, Lisboa, 2000 (contém ampla bibliografgia)

5. A ética da liberdade em Raul Proença
Obras e Bibliografia: Calafate, Pedro, «Raul Proença», in Filosofia Portuguesa.

Fotografia de Fernando Pessoa
Fotografia de Fernando Pessoa, 1914 [Imagem em domínio público] via Wikimedia Commons
6. Fernando Pessoa e a geração de «Orpheu»
Obras: Obras de Fernando Pessoa, três volumes, introd. e notas de António Quadros.
Bibliografia : Coelho, António Pina, Os fundamentos filosóficos da obra de Fernando Pessoa, 2 volumes, Lisboa, 1968; Coelho, Jacinto do Prado, Diversidade e Unidade em Fernando Pessoa, Lisboa, 1949; Lourenço, Eduardo, Pessoa Revisitado, Porto, 1973; Id., Poesia e Metafísica: Camões. Antero Pessoa, Lisboa, 1985; Id., Fernando, rei da nossa Baviera, Lisboa, 1986; Quadros, António, Fernando Pessoa, a Obra e o Homem, Lisboa, 1960; id., Fernando Pessoa, Vida, Personalidade, Génio, Lisboa, 1981; id., Fernando Pessoa, iniciação global à obra, Lisboa, 1982; Sacramento, Mário, Fernando Pessoa, Poeta da Hora Absurda, Lisboa, 1958; Seabra, José Augusto, Fernando Pessoa ou o Poeta-Drama, São Paulo, 1974; id., O Heterodoxo Pessoano, Porto, 1985; Sena, Jorge de, O Poeta é um Fingidor, Lisboa, 1961; Silva, Agostinho da, Um Fernando Pessoa, Lisboa, 1959; Serrão, Joel, Fernando Pessoa, Cidadão do Imaginário, Lisboa, 1981.

7. Pensamento existencial : Raul Brandão, Delfim Santos, Vergílio Ferreira, António Quadros.
Obras e Bibliografia: VV.AA. «Filosofia Existencial»,in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, volume V, tomo I.

8. O humanismo crítico de Sílvio Lima
Obras e Bibliografia: Calafate, Pedro, «O Humanismo crítico de Sílvio Lima» in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate,vol. V, tomo II.

9. Agostinho da Silva e a cultura de língua portuguesa
Obras e Bibliografia. Calafate, Pedro, «Agostinho da Silva» in Filosofia Portuguesa (contém bibliografia).

Escrito por: Pedro Calafate

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Geral Mon, 16 May 2011 06:59:09 +0000
O Século XIX http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xix-dp7.html http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xix-dp7.html 1. O positivismo em Portugal: Teófilo Braga
Obras: Traços Gerais de Filosofia Positiva, Lisboa, 1891.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «Teófilo Braga» in Filosofia Portuguesa, op. cit contém ampla bibliografia.

Antero de Quental
Antero de Quental - tempos de juventude Fotografia, A. desconhecido, ca. 1864 [Imagem em domínio público] via Wikimedia Commons
2. Antero de Quental
Obras: Poesia Completa, 2 volumes, Círculo de Leitores, Lisboa, 1991; Filosofia, org. introd. e notas de Joel Serrão, Lisboa, 1990; Prosas socio-políticas, org. de Joel Serrão, Lisboa, 1982; Cartas I e II, org. de Ana Maria Almeida Martins, 1989.

3. Pedro de Amorim Viana
Obras: Racionalismo ou Análise da Fé, Porto, 1866
Bibliografia: Brito, António José de, Uma "Defesa do Racionalismo", no Porto, na segunda metade do século XIX, Porto, 1962; Pimentel, Manuel Cândido, «Amorim Viana e Kant: a fé nos limites da Razão», in Religião, História e Razão, da Aufklarung ao Romantismo, Lisboa, 1994; Teixeira, António Braz, Prefácio à 4º edição de Defesa do Racionalismo e Análise da Fé, Lisboa, 1982; Soveral, Eduardo Abranches de, «Situação de Amorim Viana na História da Filosofia Portuguesa», in Revista da Faculdade de Letras do Porto-Filosofia, 2ª série. Nº 7, 1990.

4. Oliveira Martins
Obras:Devido ao elevado número de títulos consulte-se Calafate, Pedro, «Oliveira Martins», in Filosofia Portuguesa,
Bibliografia: ibidem.

5. Sampaio Bruno
Obras: Análise da Crença Cristã, 1874; O Brasil Mental, 1898; O Encoberto, 1904; a Ideia de Deus, 1902; Notas do Exílio, 1893; Portugal e a Guerra das nações, 1906; A questão religiosa, 1907; Portuenses Ilustres, 1907; A Ditadura, 1909; O Porto Culto, 1912; Os Cavaleiros do Amor (livro inconcluso editado em 1996)
Bibliografia: Calafate, Pedro, «Sampaio Bruno» in Filosofia Portuguesa.

Escrito por: Pedro Calafate
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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Geral Mon, 16 May 2011 06:35:45 +0000
O Século XVIII http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xviii-dp5.html http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/o-seculo-xviii-dp5.html 1. O Iluminismo em Portugal

Bibliografia: Calafate, Pedro, «O Iluminismo em Portugal», in Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa/São Paulo, 1989-92 (este artigo contém ampla bibliografia).

1.1 Luis António Vernei
Obras: Verdadeiro Método de Estudar, edição organizada por A. Salgado Júnior, cinco volumes, Lisboa, 1949 a 1952; De re logica, Napoles, 1751; De re metaphysica, Lisboa, 1753; De re physica, Roma, 1669; Gramática latina tratada por hum novo método claro e fácil, Lisboa, 1758.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «Luis António Vernei», in Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, op. Cit., (contém ampla bibliografia).

Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas
Frei Manuel do Cenáculo Villas-Boas [Imagem em domínio público], via Wikimedia Commons

1.2 Frei Manuel do Cenáculo
Obras: Memórias Históricas do Ministério do Púlpito, Lisboa, 1776; Cuidados Literários, Lisboa, 1791.
Bibliografia: Calafate, Pedro «Frei Manuel do Cenáculo» , in Logos..., Op. Cit. (contém extensa bibliografia), ou Filosofia Portuguesa.

1.3 Teodoro de Almeida
Obras: Lisboa Destruída, Lisboa, 1803; Recreacção Filosófica, dez volumes, Lisboa 1751-1800.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «Teodoro de Almeida», in Filosofia Portuguesa.

1.4 Significado e projeção da reforma pombalina da Universidade de Coimbra de 1772.
Obras: Compêndio Histórico do Estado da Universidade de Coimbra (1771); Estatutos da Universidade de Coimbra (1772)
Bibliografia: Calafate, Pedro, «Iluminismo em Portugal» in Logos, op. Cit., ou Filosofia Portuguesa.

Escrito por: Pedro Calafate

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Geral Thu, 12 May 2011 13:33:36 +0000
Renascimento e Reforma Católica http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/renascimento-e-reforma-catolica-dp3.html http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/renascimento-e-reforma-catolica-dp3.html Renascimento e Reforma Católica


Esmeraldo de Situ Orbis
Esmeraldo de Situ Orbis, Duarte Pacheco Pereira

1.1 O Experiencialismo em Duarte Pacheco Pereira, Pedro Nunes e D. João de Castro.
Obras: Duarte Pacheco Pereira, Esmeraldo de Situ Orbis, edição da Academia Portuguesa de História, com introdução e notas de Damião Peres, Lisboa, 1988; Pedro Nunes, Obras, edição da Academia das Ciências de Lisboa, quatro volumes, Lisboa, 1940-1960; D. João de Castro, Obras Completas, edição de Armando Cortesão e Luis de Albuquerque, quatro volumes, Coimbra, 1968-82.
Bibliografia: Bensaúde, Joaquim, L'Astronomie Nautique au Portugal, Lisboa, 1912; Osório, João de Castro, A revolução da experiência, Lisboa, 1928; Carvalho, Joaquim Barradas de, La renaissance portugaise. A la recherche de sa specificité, Paris, 1978 ; id, Portugal e as origens do pensamento moderno, Lisboa, 1981 Dias, José Sebastião da Silva, Os Descobrimentos e a problemática cultural do século XVI, Lisboa, 1982; Calafate, Pedro, «Pedro Nunes», in Logos-Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa-São Paulo, 1989-92 (contém ampla bibliografia); Teixeira, Francisco Gomes, História das Matemáticas em Portugal, Lisboa, 1934; id, «Elogio histórico de Pedro Nunes», in Panegíricos e Conferências, Coimbra, 1924, pp. 1-83; Carvalho, Joaquim de, «Influência dos Descobrimentos na morfologia da ciência portuguesa do século XVI», in Obra Completa de Joaquim de Carvalho, Lisboa, vol. II, 1982; Albuquerque, Luis de, Ciência e Experiência nos Descobrimentos Portugueses, Lisboa, 1983; id. Os Descobrimentos Portugueses, Lisboa, 1985; id., As navegações e a sua projecção na história e na cultura; Lisboa, 1987, Id. Sobre as prioridades de Pedro Nunes, Lisboa, 1972; id. «D. João de Castro – Os Descobrimentos e o Progresso Científico em Portugal no século XVI, in Boletim da Ac. Intern. da Cult. Port., nº 1, Lisboa, 1966; Luis Filipe Barreto, «O problema do conhecimento na Sphera de D. João de Castro» in Prelo, nº 1, Lisboa, 1983, pp. 25-34; id. «O Tratado da Esfera de D. João de Castro», in Cultura História e Filosofia, vol. III, Lisboa, 1984, pp. 227-292.


1.2 A Antropologia e os direitos dos povos descobertos: Pero Vaz de Caminha, Manuel da Nóbrega, Francisco Suárez, Luis de Molina e António Vieira.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «A Antropologia dos Descobrimentos e os direitos dos povos descobertos» in História do Pensamento Filosófico Português, vol II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, no prelo (volume a publicar em início de Abril de 2001).


1.3 A Génese da Modernidade em Francisco Sanches
Obras: O Cometa de 1577, edição latina e portuguesa com reprodução fac-similada da edição de 1578, introd. e notas de A. Moreira de Sá, tradução de Miguel Pinto de Meneses, Lisboa, 1950; Francisco Sanches, Tratados Filosóficos, ibid., Lisboa, 1955; Francisco Sanches, Obra Filosófica, prefácio de Pedro Calafate, Loisboa, IN-CM, 1999.
Bibliografia: Carvalho, Joaquim de, Francisco Sanches, in Opera Phisosophica, Coimbra, 1955; Sá, Artur Moreira de, Francisco Sanches Filósofo e Matemático, dois volumes, Lisboa, 1947; Silva, Lúcio Craveiro da, «Francisco Sanches Filósofo» in Ensaios de Filosofia e Cultura Portuguesa, Braga, 1994, pp. 57-76; id., «Francisco Sanches nas correntes do pensamento renascentino», in ibid., pp. 79-90; id., «Actualidade de Francisco Sanches» ibid., pp. 91-98; id., «Francisco Sanches», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa 2001.


2. Humanismo

2.1 A Estética em Francisco de Holanda
Obras: Os Desenhos de Antigualhas que viu Francisco de Holanda, Pintor Português (1539-40); De quanto serve a ciência do desenho e entendimento da arte da pintura na república cristã assim na paz como na guerra (1571); De Aetatibus Mundi Imagines (1543-1573); Da Pintura Antiga (1548), introd. e notas de José da Felicidade de Alves, Lisboa, 1984; Diálogos em Roma (1548), ibid., Lisboa, 1984; Da Fábrica que falece à Cidade de Lisboa ( 1571), ibid., Lisboa, 1984; Do Tirar Polo Natural (1549), ibid., Lisboa, 1984.
Bibliografia: Silva, Jorge Pais da, Estudos sobre o maneirismo, Lisboa, 1983; Segurado, Jorge, Francisco d'Ollanda, Lisboa, 1970; Alves, José da Felicidade, Introdução ao estudo de Francisco de Holanda, Lisboa, 1986; Klein, R, «Francisco de Holanda et les secrets de l'art», in Colóquio, nº 11; Deswartes, Sylvie «Contribuition à la connaissance de Francisco de Holanda» in Arquivos do Centro Cultural Português, vol. VII, Paris, 1970; id., Ideias e imagens em Portugal na Época dos Descobrimentos, Lisboa, 1992; Serrão, Adriana Veríssimo, «Estética e Teorias da Arte em Portugal nos séculos XVI e XVII», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 2001.

2.2 D. Jerónimo Osório: os paradigmas da Reforma Católica e do Humanismo Português.
Obras: Opera Omnia, Roma, 1592.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «D. Jerónimo Osório crítico de Lutero e de Maquiavel» síntese da lição das provas de agregação, Lisboa, 2000 (contém ampla bibliografia)


2.3 A Estética e o Amor em Leão Hebreu
Obras: Diálogos de Amor, texto fixado e anotado por Giacinto Manuppela, vols.I e II, Lisboa, 1983 (inclui ampla bibliografia)
Bibliografia: Saitta, Giuseppe, «La filosofia di Leone Hebreo», in Filosofia Italiana e Humanismo, Veneza, 1928, Rodrigues, José Narciso, «A filosofia de Leão Hebreu. O Amor e a Beleza», in RPF., t. XV, fasc. 4, Braga, 1959, pp. 349-386; Moura, José Barata. «Amizade Humana e Amor Divino em Leão Hebreu», in Didaskalia, vol.II. fasc. 1, Lisboa, 1972, pp. 155-157; «Leão Hebreu e o sentido do Amor Universal» Didaskalia, vol. II, fasc. 2, 1972, pp. 375-404; Carvalho, Joaquim de, «Leão Hebreu Filósofo», in Obras Completas, vol.I, Lisboa, 1978; Damiens, Suzane, Amour et Intellect chez Léon Hebreu, Toulouse, 1971.


2.4 Pensadores Políticos do século XVI: Amador de Arrais, Heitor Pinto, Diogo de Sá, António de Beja, Francisco Suárez, Francisco Velasco de Gouveia.
Obras: Amador de Arrais, Diálogos, Porto, 1974; Heitor Pinto, Imagem da Vida Cristã, Porto, 1984; Diogo de Sá, Tratado dos Estados Seculares, editado por A. Banha de Andrade in Antologia do Pensamento Político Português – século XVI, sep. de Estudos Políticos e Sociais, vol. III, nº 2 e 3, 1965; António de Beja, Breve Doutrina de Ensinança de Príncipes, Lisboa, 1985; Francisco Suárez, De legibus.
Bibliografia, Calafate, Pedro, «A Filosofia Políticas nos séculos XVI e XVII em Portugal», in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, vol.II, Lisboa, 2001; Albuquerque, Martim de, O Poder Político no Renascimento Português, Lisboa, 1981.

2.5 João de Barros: Gramática, Moral e História
Obras: Ásia, três volumes, Lisboa IN-CM, 1993; Ropica Pnefma, Lisboa, INIC, 1983; Crónica do Imperador Clarimundo, Lisboa, 1522; Gramática da língua portuguesa, Lisboa, 1539; Diálogo da viciosa vergonha, Lisboa, 1540; Diálogo em louvor da nossa linguagem, Lisboa, 1940.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «João de Barros» in Logos, Enciclopédia Luso-Brasileira de Filosofia, Lisboa/São Paulo, 1989-92 (contém ampla bibliografia); Louro, Estanco, Gramáticos portugueses do século XVI, Lisboa, 1930; Figeiredo, Fidelino de, História Literária de Portugal, séculos XII a XX, Coimbra, 1944; Saraiva, António José, História da Cultura em Portugal, 2 volumes, Lisboa, 1950; Cidade, Hernâni, «João de Barros, o que pensa da língua portuguesa e como a escreve» in Boletim de Filologia, Lisboa, XI, 1950, pp. 281-303; Id., Lições de Cultura e Literatura Portuguesa, vol. I, Coimbra, 1984; Revah, I.S., «Le colloque Ropica Pnefma de João de Barros, in Bulletin Hispanique, LXIV, 1962; Buesco, Maria Leonor Carvalhão, Textos Pedagógicos e Gramaticais de João de Barros, Lisboa, 1969; Id., João de Barros Pedagogo e Linguista, Lisboa, 1971; id., Babel e a Ruptura do Signo, a gramática e os gramáticos portugueses do século XVI, Lisboa, 1984; Andrade, António Alberto Banha de, João de Barros, historiador do pensamento humanista português de Quinhentos, Lisboa, 1980.

2.6 A reforma das artes em André de Resende e a difusão do Erasmismo
Obras: Oração de Sapiência, Lisboa, 1956
Bibliografia: Calafate, Pedro, «André de Resende», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, Lisboa, 2001 (contém ampla bibliografia).

Luis de Molina
Gravura de Luis de Molina por F.G. Wolffgang [Imagem em domínio público], via Wikimedia Commons

3. A Renovação Escolástica

3.1 Pedro da Fonseca: a liberdade do homem perante a omnisciência divina.
Obras: Pedro da Fonseca, Commentariorum in libros metaphysicorum Aristotelis I (Roma, 1577) II (Roma, 1589), III (Évora 1604), IV (Lião, 1612)
Bibliografia: Pereira, Miguel Batista, Ser e Pessoa em Pedro da Fonseca. O Método da Filosofia, Coimbra, 1967; Abranches, Cassiano, «Origem dos Comentários à Metafísica de Pedro da Fonseca » in RPF, 2 (1946), pp. 42-57; id., «Pedro da Fonseca e a Renovação Escolástica» RPF, 9 (1953), pp 354-374; Id., «A teoria dos universais em Pedro da Fonseca» RPF., 11-2 (1955), pp. 769-778,; Martins, António Manuel, Lógica e Ontologia em Pedro da Fonseca, Coimbra 1990 (contém ampla bibliografia); García, Marcelino Ocana, Molinismo y Libertad, Córdova, 2000; VV AA., Luis de Molina regressa a Évora, Évora, 1999.

3.2 Os Conimbricenses: Manuel de Góis, Sebastião do Couto e Baltasar Álvares.
Bibliografia: Coxito, Amândio, «Os Conimbricenses», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. II, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 2001, (contém ampla bibliografia).

4. Pensadores políticos do século XVII: Fernando Alvia de Castro, Pedro Barbosa Homem, Serafim de Freitas, João Pinto Ribeiro, António Carvalho de Parada e Manuel Fernandes Vila Real.
Obras: Fernando Alvia de Castro, Verdadera Razón de Estado, Lisboa, 1616; Pedro Barbosa Homem, Discurso de la Iuridica y Verdadera Razón de Estado, Coimbra, 1626?; Serafim de Freitas, Do Justo Império Asiático dos Portugueses, trad. De Miguel P. de Meneses, prefácio de Marcello Caetano, Lisboa, 1983; João Pinto Ribeiro, Usurpação, Retenção, Restauração de Portugal, Lisboa, 1642; Manuel Fernandes Vila Real, El Político Cristianissimo, Pamplona, 1642; Francisco Velasco de Gouveia, Justa Aclamação, Lisboa, 1644.
Bibliografia: Torgal, Luis Reis, Ideologia Política e Teoria do Estado na Restauração, dois volumes, Coimbra, 1981-1982; Albuquerque, Martim de, A Sombra de Maquiavel e a Ética Tradicional Portuguesa, Lisboa, 1974; Calafate, Pedro, A Filosofia Política nos séculos XVI e XVII em Portugal, in História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 2001.

5. Sob o sígno do barroco: António Vieira: Antropologia, Ética, Política e História.
Obras e Bibliografia: atendendo à grande profusão de títulos, remetemos para os cinco estudos dedicados a António Vieira no nosso livro Metamorfoses da Palavra – Estudos sobre o pensamento português e brasileiro, Lisboa, 1998.


Escrito por: Pedro Calafate

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Geral Thu, 12 May 2011 13:02:24 +0000
Idade Média http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/idade-media-dp24.html http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/idade-media-dp24.html 1. O Período Anterior à Formação do Estado

História do Pensamento Filosófico Português
História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, 1999.

1.1 Paulo Orósio: Cristianismo e História; Do Humanismo Clássico ao Universalismo Cristão
Obras: Orose, Histoire (contre les paiens), texte établie par Marie-Pierre Arnaud-Lindet, Paris, 1990; Orósio, História contra os pagãos, versão portuguesa de José Cardoso, Braga, 1986; Zangemeister, Carolus, Pauli Orosii Historiarum Adversus Paganos Libri VII, Lipsia, 1889.

Bibliografia: Carvalho, J. Vaz de, «Dependerá Santo Agostinho de Paulo Orósio?», RPF, 11-1 (1955), pp. 143-153; Corsini, Eugenio, Introduzione alle Storie do Orosio, Torino, 1968: Fabrini, Fabrizio, Paolo Orosio, Uno Storico, Roma, 1979; Lacroix, Benoit, Orose et ses Idées, Paris, 1965; Martins, Diamantino, «Paulo Orósio -- sentido universalista da sua vida e da sua obra», RPF, 11-2 (1955), 375-384; Martins, Mário, Correntes de Filosofia Religiosa em Braga (séculos IV-VII) Porto, 1950; Silva, Lúcio Craveiro da, «Paulo Orósio» in História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 117-129 (contém ampla bibliografia)


1.2 S. Martinho de Dume e o Senequismo Medieval: a ética racional e a moral revelada; a corrente literária de «espelho de príncipes»; a pregação contra os «rústicos» e evangelização da Galécia; a génese do movimento monacal na Península Ibérica.
Obras: Amaral, António Caetano do, Vida e Opúsculos de S. Martinho Bracarense, Lisboa, 1803; Barlow, Claude W, Martini Episcopi Bracarensis Opera Omnia, Yale University Press, 1950.
Bibliografia: Hamman, «Martin de Braga», in Dictionnaire de Théologie Catholique, Tomo I, Paris, 1928; VV AA, Congresso do XIV Centenário da Chegada de S. Martinho de Dume à Península Ibérica, resumo dos relatórios e comunicações, Braga, 1950; Hinnehusch, W.A., St. Martin of Braga, the Apostle of the Sueves, Washingthon, 1936; Soares, Luís Ribeiro, A linhagem Cultural de S. Martinho de Dume, Lisboa, 1997; Martins Mário, Correntes de Filosofia Religiosa em Braga (séculos IV-VII), Porto, 1950; Barbosa, Arnaldo de Miranda, «O senequismo nos opúsculos morais de S. Martinho de Dume», in Obras Filosóficas, Lisboa, 1996, pp. 531-542.; id, «O senequismo medieval e o Corpus Martinianum», in ibid., pp. 549-558; Tavares, Severiano, «O senequismo de S. Martinho de Dume», in RPF, IV – 4 (1950); Tejada, F. Elias de , «San Martin de Dume como pensador político», in Bracara Augusta, VII, 1-2, 1957; Silva, Lúcio Craveiro da, «S. Martinho de Dume», in História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, vol. I, Lisboa, 1999, pp. 129-140 (contém ampla bibliografia)


2. O Ciclo Franciscano

2.1 Santo António de Lisboa: Homem, Mundo e Deus; o ideal do pregador itinerante; a ideia de natureza, a valorização dos sentidos e o simbolismo das criaturas; o homem microcosmo; a vida ativa e a vida contemplativa; a mística.
Obras: Santo António de Lisboa, Obras Completas. Sermões Dominicais e Festivos (ed. Bilingue) introdução, tradução e notas de Henrique Pinto Rema, dois volumes, Porto, 1987; id., Sermões de Santo António. Antologia temática, dois volumes, oprg. De Henrique Pinto Rema, Porto, 2000; Fontes Franciscanas III, Braga, 1998.
Bibliografia: Caeiro Francisco da Gama, Santo António de Lisboa, dois volumes, Lisboa, 1995 (para além da dissertação de doutoramento do autor reúne ainda doze textos dispersos dedicados por Gama Caeiro a St. António); id., Santo António, introdução e antologia de textos por Francisco da Gama Caeiro, Lisboa, 1990; Pacheco, Maria Cândida, Santo António de Lisboa. A Águia e a Treva, Lisboa, 1986; id., Santo António de Lisboa. Da Ciência da Escritura ao Livro da Natureza; Id, «Santo António», in História do Pensamento Filosófico Português, vol.I, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 185-219 (contém ampla bibliografia); VV AA Congresso internacional Pensamento e Testemunho, no 8º Centenário do nascimento de Santo António, Braga, 1996

2.2 Frei Álvaro Pais: o primado do espírito sobre a matéria e a unidade da igreja; as polémicas com Tomás Escoto; a origem do poder; a plenitude do poder do Papa; a guerra justa; o personalismo e exemplarismo régio; a espiritualidade.
Obras: Colírio da Fé Contra as Heresias, estabelecimento de texto e tradução portuguesa de Miguel Pinto de Meneses (ed. bilingue), Lisboa, vol.I, 1955, vol.II, 1956; Espelho dos Reis, estabelecimento do texto e edição portuguesa de Miguel Pinto de Meneses (ed. bilingue), Lisboa, vol.I 1955, vol II, 1963; Estado e Pranto da Igreja, estabelecimento do texto latino e tradução portuguesa de Miguel Pinto de Meneses, introdução de João Morais Barbosa, oito volumes, Lisboa, 1988-1998; Vittorino Meneghin, Scritti Inediti di Fra Álvaro Pais, Lisboa 1969.
Bibliografia: Barbosa, João Morais, Álvaro Pais, introdução, tradução e selecção de textos de João Morais Barbosa, Lisboa, 1992 (contém ampla bibliografia); Calafate, Pedro, «Álvaro Pais», in História do Pensamento Filosófico Português, vol.I, Idade Média, dir. de Pedro Calafate, pp.221-252 (contém ampla bibliografia).

2.3 Frei André do Prado: a crítica às heresias medievais; a temática da criação, a trindade e a unidade divinas; a razão e a revelação.
Obras: Horologium Fidei. Diálogo com o Infante D. Henrique, tradução, introdução e notas de Aires do Nascimento, Lisboa, 1994.
Bibliografia: Lopes, Francisco Félix, «As escolas franciscanas portuguesas de 1308 a 1517», Colectânea de Estudos, 4 (1948), pp. 79-98; id. «À volta de Frei André do Prado», Colectânea de Estudos, 2 (1951), pp. 121-132; Martins, Mário, «O diálogo do Infante D. Henrique com Frei André do Prado no "Horologium Fidei"», Estudos de Cultura Medieval, Lisboa, 1969, pp. 135-163; Costa, António Domingues de Sousa, «Mestre Frei André do Prado, desconhecido escotista português» Revista Portuguesa de Filosofia, 23 (1967) pp. 293-337; Carvalho, Mário Santiago de, «Frei André do Prado» História do Pensamento Filosófico Português, direcção de Pedro Calafate, vol. I, Lisboa, 1999.

3. Pedro Hispano (João XXI)
Obras: Petrus Hispanus, Obras Filosóficas II. Comentário al «De anima» de Aristóteles, edição, introdução e notas de Manuel Alonso, Madrid., 1944; Petrus Hispanus Scientia libri de anima, ibid, Madrid, 1941; Petrus Hispanus, Expositio in de anima, ibid, Madrid, 1952; Tractatus, ed. de Rijk, 1972; Sincategoreumata, ed. de Rijk, 1992.
Bibliografia: Ferreira, João, «Linhas fundamentais e caracterização do pensamento filosófico de Pedro Hispano», in História do Pensamento Filosófico Português, vol I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 299-330 (contém ampla bibliografia); Meirinhos, José, «Pedro Hispano e as Summulae Logicales», in ibid., pp. 331-378 (contém ampla bibliografia).

4. Ética e Sociedade

4.1 D. Duarte: a ética cavaleiresca e a lealdade; o emergir da experiência; o «humanismo de relação»; a instrospecção psicológica; da tristeza e da saudade; o pensador político.
Obras: Leal Conselheiro, in Obras dos Príncipes de Avis, Porto, 1981; Livro dos Conselhos de El Rei D. Duarte, Lisboa, 1982; Ordenações de El Rei D. Duarte, Lisboa, 1988; Livro da Ensinança de Bem Cavalgar Toda Sella, in Obras dos Príncipes de Avis, op. cit.
Bibliografia: Gama, José, «D. Duarte», in História do Pensamento Filosófico Português, vol. I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999 (contém ampla bibliografia).


4.2 O Infante D. Pedro: a prosa doutrinal de Avis; a origem do poder; o conceito de benfeitoria; a ética social; a crítica social; o paternalismo régio; a soberania inicial do povo; o pacto de sujeição.
Obras: O Livro da Virtuosa Benfeitoria, in Obras dos Príncipes de Avis, Porto, 1981; Carta de Bruges, edição de Artur Moreira de Sá, Lisboa, 1952.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «Infante D. Pedro» in História do Pensamento Filosófico Português, vol. I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 411-444 (contém ampla bibliografia).

5. Frei João Sobrinho: a fundamentação ética das relações económicas; o conceito de «propriedade»; a usura; o roubo; o justo preço; a dignidade da pessoa humana; os jogos de azar; o valor do trabalho.
Obras: Tractatus Perutilinans de Iustitia Cummutativa et Arte Campsoria seu Cambiis ac Aalearum Ludo (1496), edição portuguesa de Mozes Amzalak in Frei João Sobrinho e as doutrinas económicas da idade média, Lisboa, 1945.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «Fundamentação ética das relações económicas» in História do Pensamento Filosófico Português, vol I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999, pp. 473-504 (contém bibliografia).

6. Os Tratados Ascéticos e Apologéticos: O Orto do Esposo; O Bosco Deleitoso Solitário; O Livro da Corte Imperial
Obras: O Livro da Corte Imperial, edição de José Pereira de Sampaio (Sampaio Bruno), Porto, 1910; Horto do Esposo, códice alcobacense, CCLXXIII; Bosco Deleitoso Solitário, Lisboa, 1515,
Bibliografia: Martins, Mário, «Petrarca no Boosco Deleitoso» Estudos de Literatura Medieval, Braga, 1956; Id., «Corte Imperial» As Grandes Polémicas Portuguesas, Lisboa, 1964, pp. 29-47; Id., «A música religiosa na Corte Imperial», Estudos de Literatura Medieval, Braga, 1956, cap. XXXI; Id., «Sibiuda, a Corte Imperial e o racionalismo naturalista» Ibid., cap. XXX; Id.,m «À volta do Horto do Esposo» Ibid., cap. XXXII; Pontes, José Maria da Cruz, Estudos para uma edição crítica do Livro da Corte Imperial, Coimbra, 1957; Pinto Correia, J.D., «Bosco Deleitoso» Dicionário de Literatura Medieval Galega e Portuguesa, org. de G. Tavani e G. Lancini, Lisboa, 1993.

7. Gil Vicente: teatro de ideias e cosmicidade
Obras: Obras de Gil Vicente, Porto, Lello, 1965.
Bibliografia: António José Saraiva e Óscar Lopes, História da Literatura Portuguesa, 17ª edição, Porto, s.d. (contém ampla bibliografia)

Fernão Lopes: a historiografia; a soberania inicial do povo; o fundamento ético do poder temporal; o direito de revolta.
Obras: Crónica de D. Pedro I, Barcelos, 1994; Crónica de D. João I, Barcelos, 1994; Crónica de D. Fernando, Barcelos, 1994.
Bibliografia: Calafate, Pedro, «Fernão Lopes» in História do Pensamento Filosófico Português, vol. I, direcção de Pedro Calafate, Lisboa, 1999 (contém bibliografia).


Escrito por: Pedro Calafate

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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Geral Thu, 12 May 2011 12:38:00 +0000
Programa de Cultura Portuguesa http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/programa-de-cultura-portuguesa-39919-dp1.html http://cvc.instituto-camoes.pt/geral2/programa-de-cultura-portuguesa-39919-dp1.html Com o presente programa pretende-se dar a conhecer um conjunto de tópicos significativos da Cultura Portuguesa, não diretamente relacionados com a sua dimensão literária e poética. O seu objetivo é o de alargar o âmbito de consideração da nossa cultura para a área habitualmente designada por «pensamento», a qual apresenta, no entanto, uma fronteira fluída com as duas dimensões referidas.

Santo António
Pintura de retrato de Santo António. Pintado por El Greco entre 1541 e 1614 [Imagem em domínio público], via Wikimedia Commons
O conhecimento e a divulgação do pensamento português afigura-se-nos como um aspeto relevante de afirmação da Cultura Portuguesa no mundo, explorando temas tão diversos como:

- a afirmação do humanismo universalista em Orósio, de que emergem os dois mais significativos pilares da nossa cultura: o humanismo clássico e o cristianismo;
- a assunção da dignidade racional do homem em Martinho de Dume e os primórdios da evangelização da Galécia e do norte da Lusitânia;
- o primado das questões ético-políticas com a Geração de Avis, bem como a dimensão introspetiva da obra de D. Duarte, nomeadamente no que se refere à questão da «saudade»;
- a importância do franciscanismo com a figura intelectual de Santo António de Lisboa, pela valorização da inserção do homem na natureza;
- a construção da natureza e de um novo espaço humano no período dos Descobrimentos;
- os quadros do humanismo português, na sua expressão católica e na sua aliança com o projeto imperial do Estado, destacando-se neste domínio a obra de João de Barros;
- a pujança intelectual da comunidade hebraica, com figuras com a projeção de Leão Hebreu;
- a estética e as teorias da arte, afirmando os alvores do maneirismo, no século XVI, com Francisco de Holanda;
- a defesa da liberdade humana perante o rígido determinismo luterano com Pedro da Fonseca e Luis de Molina, nos alvores da divisão da Europa entre católicos e protestantes;
- a defesa do direito de revolta ativa e da soberania inicial do povo com os tratadistas políticos da Restauração;
- a matriz jesuítica dos Conimbricenses que projetaram a escolástica portuguesa na Europa do século XVII;
- os debates sobre o direito de navegação nos mares longínquos ao longo do século XVII, com relevo para Serafim de Freitas;
Padre António Vieira
Retrato de Padre António Vieira a óleo sobre tela. Autor desconhecido.  [Imagem em domínio Público], via Wikimedia Commons
- os paradigmas do barroco em António Vieira, bem como a defesa dos direitos dos povos descobertos na base no jusnaturalismo;
- a dinâmica das Luzes no século XVIII e as grandes polémicas sobre as vias de modernização do país ao longo do século XVIII, postulando dramas de alternativa dos quais somos hoje herdeiros;
- os debates entre cientismo e metafísica na Geração de 70, bem como entre progresso e decadência, equacionando o país perante uma mítica ideia de Europa, com destaque para Antero e Oliveira Martins;
- o triunfo do positivismo na sua expressão doutrinal e política, vencendo os ténues assomos do inicial movimento socialista português;
- a emergência da heterodoxia com Sampaio Bruno e a sua continuidade em Teixeira de Pascoaes, numa cosmicidade que se abre a um naturalismo vincado, e se prolonga na ênfase atribuída ao saudosismo;
- a reflexão sobre os destinos de Portugal e sobre as alternativas da nossa história com a Renascença Portuguesa, com Pascoaes, Fernando Pessoa, António Sérgio, Jaime Cortesão ou Agostinho da Silva;
- os rumos do pensamento existencial de Raul Brandão a Vergílio Ferreira, passando por Delfim Santos e António Quadros;
- a emergência do «socialismo democrático» e de uma ética da liberdade em autores como Raul Proença e António Sérgio, vincando ainda a forte presença do ensaio na nossa cultura, seja com Sérgio, seja ainda com Sílvio Lima.

Estes temas, sucintamente enunciados, bem como os restantes que se referenciam neste programa, embora não esgotem o vasto plano em que se integram, permitirão orientar sessões de trabalho, razão pela qual se incluem, a propósito de cada um, os principais elementos bibliográficos. A este respeito, sempre que existam obras gerais com bibliografia ampla e de fácil consulta, remetemos para elas, sendo de destacar a página «Filosofia Portuguesa» (organizada por Pedro Calafate) no site da Internet do Centro Virtual Camões, bem como a História do Pensamento Filosófico Português, dir. de Pedro Calafate, Lisboa, ed. Caminho, 1999 e ss.

Sublinha-se ainda que muitos dos autores enunciados pertencem também à cultura de múltiplos países europeus (a Itália para Sto. António, Pedro Hispano, Vernei ou Leão Hebreu; a França para Francisco Sanches; a Rússia e a Holanda para Ribeiro Sanches, a diáspora hebraica na Holanda, Castro Sarmento em Inglaterra...) podendo constituir tema oportuno de abordagem nos países em causa.

É ainda de notar, a este respeito, que autores como Santo António alcançaram uma projeção destacada na República Checa e na Polónia, o mesmo sucedendo a Vernei para o caso da Espanha e alguns países da América do Sul.

Escrito por: Pedro Calafate
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luis.morgado@instituto-camoes.pt (Luís Morgado) Geral Thu, 12 May 2011 11:58:21 +0000