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Alexandre Herculano
(1810-1877)
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Poeta (Tristezas do Desterro, 1838) e romancista (Eurico, o Presbítero, 1844), teve a paixão da reconstituição histórica, elevando os estudos de História à sua consideração científica.
É um dos grandes escritores da geração romântica, desenvolvendo os temas da incompatibilidade do homem com o meio social e experienciando a dimensão ética do escritor face à incompreensão do mundo.
Ai, que és tu, existência?! Um pesadelo,
Um sonho mau, de que se acorda em trevas,
Na vala dos cadáveres, em meio
Da única herança que pertence ao homem,
Um sudário e o perpétuo esquecimento.
(...)
E da pátria a saudade, em sonho triste,
Imóvel, do viver me tece a noite.
Tristezas do Desterro, excerto
© Instituto Camões, 2001