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Teatro em Portugal - Pessoas

João Rosa

(Lisboa, 18-04-1843 – Lisboa, 15-03-1910) João Anastácio Rosa Júnior estreou-se como ator em 1862, no Teatro S. João, em Jóias de família de César de Lacerda. Foi uma das principais figuras da companhia Rosas & Brazão, bem como professor de Declamação no Conservatório.

Laura Alves

(Lisboa, 08-09-1921 – Lisboa, 06-05-1986) Laura Alves Magno, mais conhecida como Laura Alves, foi uma atriz portuguesa com uma intensa atividade teatral, sobretudo nas décadas de 40 e 50 do século XX, tendo-se distinguido também na rádio (em folhetins radiofónicos) e no cinema.

Luís de Sttau Monteiro

(Lisboa, 03-04-1926 – Lisboa, 23-07-1993) Luís de Sttau Monteiro exercitou vários géneros literários, como o jornalismo, a ficção (as suas primeiras publicações foram romances) e a escrita dramática, mas foi sobretudo por esta última que cedo atraiu a atenção do público e da crítica.

Luiz Francisco Rebello

(Lisboa, 10-09-1924 – Lisboa, 08-12-2011) Luiz Francisco Rebello, foi dramaturgo, tradutor, ensaísta, crítico e historiador de teatro, especialista de fama internacional em matéria de direitos de autor – disciplina que lecionou na Universidade de Coimbra –, advogado e, no período 1973-2003, Presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, instituição que prestigiou internacionalmente com a sua competência e brilho.

Manuela Porto

(Lisboa, 24-04-1908 – Lisboa, 07-07-1950) Manuela Cesarina Sena Porto, filha do escritor e pedagogo César Porto, iniciou-se na arte dramática na Escola-Teatro de Araújo Pereira, estreando-se como amadora no Teatro Juvénia, em 1924, no espetáculo As irmãs, de Gaston Dévore.

Mário de Sá-Carneiro

(Lisboa, 19-05-1890 – Paris, 26-04-1916) Poeta de primeiro plano da literatura portuguesa do século XX, Mário de Sá Carneiro experimentou também a escrita dramática no momento de quebra com os cânones vigentes que foi o modernismo português.

Palmira Bastos

(Aldeia Gavinha, Alenquer, 30-05-1875 – Lisboa, 10-05-1967) Palmira Bastos nasceu no seio de uma família de artistas ambulantes espanhóis e, após o desaparecimento do pai, mudou-se – juntamente com a mãe e duas irmãs – para Lisboa, onde cedo começou a frequentar os bastidores dos teatros onde a sua mãe ganhava a vida como corista.

Rafael de Oliveira

(Lisboa, 08-05-1890 – Lisboa, 09-01-1965) Filho de Joaquim de Oliveira e de Maria da Conceição Oliveira, casal de beirões imigrados em Lisboa, em busca de melhores condições de trabalho, Rafael de Oliveira sentiu desde cedo o apelo pelo teatro.

Joaquim Madureira (Braz Burity)

(Lisboa, 03-02-1874 – Porto, 19-09-1954) Joaquim Madureira Nunes Borges de Carvalho cursou Direito em Coimbra, mas desde sempre relegou o exercício da jurisprudência para um plano secundário, tomando a escrita muito mais a peito e usando-a como arma de intervenção na vida cultural e política do país.

Lucien Donnat

(Pomponne, França, 14-06-1920 —Lisboa, 26-01-2013) Lucien Donnat foi um artista multifacetado, mais conhecido pelo seu trabalho na área da decoração de interiores, mas hábil também em pintura, design e música. Alcançou grande notoriedade como cenógrafo e figurinista devido a uma colaboração extensíssima e em regime de quase exclusividade com a Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, da qual foi diretor plástico, e com a qual trabalhou desde 1941 até à dissolução da mesma, em 1974.

Luísa Todi

(Setúbal, 09-01-1753 – Lisboa, 01-10-1833) Luísa Todi, uma das maiores artistas líricas do seu tempo, nasceu em Setúbal a 9 de Janeiro de 1753 e faleceu em Lisboa a 1 de Outubro de 1833. Filha de Ana Joaquina de Almeida e do mestre de música Manuel José de Aguiar, recebeu no batismo o nome de Luísa Rosa de Aguiar.

Luzia Maria Martins

(Lisboa, 27-05-1927 – Lisboa, 13-09-2000) Luzia Maria Martins foi uma das primeiras mulheres portuguesas do teatro a singrar como encenadora e autora e a ter o seu mérito reconhecido a nível não só artístico, mas também intelectual e político.

Mário Alberto

(Lubango, Angola, 20-07-1925 – Lisboa, 04-10-2011) Mário Alberto Rosado Cabral foi pintor e um dos mais proeminentes e produtivos cenógrafos portugueses.

Mercedes Blasco

(Pomarão, Alentejo, 04-09-1870 – Lisboa, 12-04-1961) Mercedes Blasco foi um dos vários pseudónimos da célebre divette de opereta e revista Conceição Vitória Marques, nascida em 1870 (embora haja registos que refiram o ano de 1867).

Pinto de Campos

(Lisboa, 04-12-1908 – Lisboa, 06-06-1975) António José Pinto de Campos foi um dos artistas plásticos mais ativos e talentosos do teatro português do séc. XX.

Raul Brandão

(Foz do Douro, 12-03-1867 – Lisboa, 05-12-1930) Raul Germano Brandão foi escritor, militar, jornalista e um dos maiores dramaturgos da língua portuguesa apesar da sua reduzida produção dramática que se materializou em apenas sete textos completos, embora tenha idealizado outros tantos que nunca chegou finalizar ou que, ao longo dos anos, acabaram perdidos.