Prometemos, anteriormente, dedicar o nosso artigo de fundo à prática da tradução do escritor Manuel Maria Barbosa du Bocage (1765-1805). Isso acontece neste número. Mais do que juntar-se às actividades comemorativas do bicentenário do desaparecimento de Bocage, o nosso artigo pretende dar a conhecer sobretudo o tradutor.
Mas, como habitualmente, oferecemos aos nossos leitores outras rubricas, para as quais chamamos a atenção. No dicionário e na citação, encontram os leitores nomes dignos de figurar na História da Tradução Portuguesa. Os nomes incluídos no dicionário pertencem à época áurea da História Portuguesa. Como todos devem já ter notado, o século XVI tem sido um campo fértil das nossas pesquisas na procura de os línguas dos Descobrimentos. A citação é, desta vez, dedicada a Vasco Graça Moura, poeta, romancista, ensaísta e tradutor nosso contemporâneo. Evidentemente, esta rubrica deve compreender-se como desafio para o leitor. Neste caso, ela pretende divulgar uma obra traduzida Berenice de Racine. O leitor poderá fazer o resto: procurar a obra, ler o texto do qual foi extraída a citação e, claro, ler a obra traduzida por inteiro.
Dedicamos a nossa viagem pela iconografia portuguesa do patrono dos tradutores ao Mosteiro de Nossa Senhora do Espinheiro (Évora). Como sempre, a informação apresentada, textual e visual, convida à visita, a Évora e ao referido mosteiro, hoje transformado em pousada.
Finalmente, as rubricas restantes dão conta das actividades no campo da tradução.
Agradecemos o carinho que nos têm demonstrado.
Carlos Castilho Pais
Margarita Correia
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