Adolfo Coelho
Alexandre Herculano
Almeida Garrett
Antero de Quental
António Nobre
Basílio Teles
Eça de Queirós
Gomes Leal
Jaime Batalha Reis
Lopes de Mendonça
Moniz Barreto
Oliveira Martins
Pinheiro Chagas
Rafael Bordalo Pinheiro
Rebello da Silva
Teófilo Braga
Abel Salazar
Adérito Sedas Nunes
Adolfo Casais Monteiro
Agostinho da Silva
Alexandre O'Neill
António Gedeão
Aquilino Ribeiro
Augusto Abelaira
Bento de Jesus Caraça
Bernardo Marques
Borges de Macedo
Carlos Ramos
David Mourão-Ferreira
Eugénio de Andrade
Fernando Gil
Fernando Lopes-Graça
Fernando Pessoa
Fidelino de Figueiredo
Florbela Espanca
Guilhermina Suggia
Helena Vaz da Silva
Hernâni Cidade
Irene Lisboa
Jacinto do Prado Coelho
Jaime Cortesão
João Gaspar Simões
Joaquim de Carvalho
Jorge de Sena
Jorge Peixinho
José Augusto Seabra
José Cardoso Pires
José Gomes Ferreira
José Rodrigues Miguéis
Leonardo Coimbra
Lindley Cintra
Luís Albuquerque
Luís de Freitas Branco
Manuel Antunes
Manuel Viegas Guerreiro
Maria Archer
Maria de Lourdes Belchior
Maria Lamas
Mário Botas
Mário Eloy
Mário Sottomayor Cardia
Miguel Torga
Orlando Ribeiro
Paulo Quintela
Raul Brandão
Raul Proença
Sílvio Lima
Sophia de Mello Breyner Andresen
Teixeira de Pascoaes
Vergílio Ferreira
Viana da Mota
Vieira da Silva
Vieira de Almeida
Vitorino Magalhães Godinho

por Agripina Carriço Vieira

Augusto José de Freitas Abelaira
Foto de 2000

Augusto José de Freitas Abelaira, nascido em 18 de Março de 1926, em Ançã no concelho de Cantanhede, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi professor, tradutor, jornalista, no Diário Popular, em O Século onde assina a partir de Janeiro de 1974 a rubrica “Entrelinhas”, cronista em O Jornal com uma crónica intitulada “Escrever na água” (1978-92) e no Jornal de Letras onde assinou de 1981 a 1996 a crónica “Ao pé das letras”. Exerceu igualmente os cargos de director de programas da RTP (1977-78), de director das revistas Vida Mundial (1974-75) e Seara Nova (1968-69) e de presidente da Associação Portuguesa de Escritores (1978-79), mas é sobretudo como dramaturgo e romancista que é recordado.

Estreou-se na escrita com a publicação, em 1959, do romance A Cidade das Flores, numa edição de autor, já que todas as editores contactadas recusaram publicá-lo. Cidadão empenhado e crítico, participou na luta contra o regime salazarista, integrando movimentos estudantis de oposição, foi detido – uma delas em 1965 por ter atribuído, na qualidade de presidente do júri, o Grande Prémio da Novelística da Sociedade Portuguesa de Escritores ao angolano José Luandino Vieira (então preso no Tarrafal) pelo seu Luuanda. Estas actividades levaram a que a Pide o tenha impedido de leccionar no ensino particular.

Não sendo um escritor de grandes públicos (manteve-se sempre afastado dos eventos mediáticos), viu no entanto, por inúmeras ocasiões, a sua obra premiada: As Boas Intenções – 1963 foi galardoado com o Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências de Lisboa, Enseada Amena – 1966 foi distinguido com o Prémio de Romance de IV Encontro da Imprensa Cultural, Sem Tecto, Entre Ruínas – 1978 recebeu o Prémio Cidade de Lisboa e Outrora Agora – 1996 foi premiado com o Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB, o Prémio Municipal Eça de Queirós, da Câmara Municipal de Lisboa (Prémio de Prosa de Ficção), assim como o Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários.

Augusto José de Freitas Abelaira
Foto dos anos 70

A vasta obra de Abelaira (12 romances – o último póstumo -, 3 peças de teatro, um livro de contos, um monólogo e as dezenas de crónicas jornalísticas de pendor político e cultural) encontra-se toda ela norteada por uma consciência ético-histórica, ancorando-se os seus escritos na observação de uma sociedade concreta e estranhamente actual, vista através de olhares atentos e críticos.

Os temas primordiais, que constituem a tessitura da sua escrita romanesca, assim como as estratégias retóricas que a alicerçam estão presentes desde o primeiro título, conferindo ao conjunto uma unidade temática e formal, facto que levou o autor a afirmar numa entrevista ao Ciberkiosk: “Certos romancistas contam histórias, histórias a que assistiram, que ouviram, leram nos jornais, inventaram. Tais romancistas escrevem romances muito diferentes uns dos outros. Mas há aqueles que se contam a si próprios, digamos assim (isto não significa que escrevem autobiografias). Estes últimos escrevem sempre o mesmo romance, variações sobre os mesmos temas (os temas que os preocupam). (…) Escrevo sempre o mesmo romance (tanto assim, que não distingo uns dos outros, não sei se certas cenas pertencem a este ou àquele). Embora talvez pudesse dizer que escrevo dois romances - ou sirvo-me de duas perspectivas para escrever o mesmo romance”.

Com efeito, os textos de Augusto Abelaira conduzem incessantemente o leitor para um universo marcado pelo questionamento constante das relações humanas, a análise dos sentimentos amorosos, a importância da arte na sociedade, o olhar crítico sobre as pessoas e as coisas, o sentido arbitrário e casuístico da existência, a fragmentação discursiva, a ironia impiedosamente lúcida, a metaficcionalidade discursiva. Neles (re)encontramos personagens que Michel Butor designa por «históricas», no sentido em que são reconhecíveis pelos leitores mais fiéis, porque vão transitando de romance em romance (veja-se por exemplo J. Fonseca, personagem de Outrora Agora e Deste Modo ou Daquele). Os protagonistas abelairianos, para além de serem oriundos de um mesmo espaço social (a burguesia lisboeta), pertencem a um mesmo meio laboral, partilham vivências, convicções e emoções, comungam de uma mesma aversão pela política de direita (simbolizada pelas figuras de Salazar e Cavaco Silva), perfilham de um imaginário cultural e afectivo comum, empenham-se nas mesmas causas (a MUD Juvenil, a contestação ao Plano Marshall), procuram pela escrita uma apreensão mais concreta do mundo.

Augusto José de Freitas Abelaira
Caricatura - Vasco

A obra de Abelaira, ainda muito influenciada, numa primeira fase, pela estética neo-realista, surge como um espaço de questionamento da sociedade contemporânea nacional, num pendor claramente documental e intervencionista, porém numa apropriação muito pessoal e singular das grandes linhas temáticas e retóricas que marcaram esse movimento cultural, facto que lhe confere um lugar particular e diferenciado na história literária nacional dessa época. De facto, Abelaira não trouxe para os seus romances as grandes questões que apaixonaram outros escritores neo-realistas: as condições de vida degradantes de operários e camponeses, a exploração do povo, as desigualdades sociais. Se as questões nacionais surgem de forma obsessiva (a identidade portuguesa e os destinos da nação), elas estão no entanto circunscritas a um núcleo extremamente restrito da sociedade portuguesa: uma sociedade urbana, lisboeta, burguesa e cultivada, que não tem problemas financeiros, vive confortavelmente instalada, gosta de viajar, ler, ouvir música e conversar. As personagens interessam-se pelo(s) outro(s) com quem partilham o espaço da intimidade, questionam desejos e emoções, discutem convicções políticas. O retrato desta forma esboçado reveste-se de uma grande minúcia, que resulta de uma observação pormenorizada e reiterada, apresentando uma visão irónica, por vezes sarcástica e disfórica, porém parcial porque circunscrita a um grupo particular e limitado da sociedade portuguesa. O espaço da intimidade - núcleo da efabulação –, propício à partilha de ideias, ideais e projectos, consubstancia-se do ponto de vista discursivo num privilégio do registo confessional (diálogo, diário, monólogo introspectivo), que se estende e prolonga com frequência para além e para fora do texto escrito, cooptando como interlocutor o próprio leitor.

Na produção romanesca de Abelaira, e desde o primeiro livro, o leitor ocupa um lugar privilegiado, de cúmplice, testemunha, co-autor ou parceiro de diálogo, papel que o autor descreve da seguinte forma em crónicas ao Jornal de Letras: “Um romance é não somente o que lá pôs o escritor mas é também aquilo que lá puseram os leitores”, “esse leitor imaginário é um leitor muito especial: é um leitor que sente a falta de um certo livro ainda por escrever. E o escritor procura corresponder a esse desejo, oferecendo-lhe o desejado livro”.

É por ventura o romance de 1981, O Triunfo da Morte, onde de uma forma mais premente o autor questiona, num registo ostensivamente metaficcional, pelo viés de um diálogo constante e divertido com o leitor, o trabalho da escrita e dos seus avatares, dando conta de todos os passos da “fabricação” do texto: “Se tiver tempo, se a Sophie couber na economia do meu livro, ainda voltarei a citá-la, custa-me deixar em suspenso o que depois aconteceu. Mas precisamente o respeito por uma boa administração romanesca obriga-me a descrever imediatamente a tal aventura insólita já antes prometida, não devo desperdiçar totalmente os meus poucos recursos” (p. 21).

A Cidade das Flores
Capa, da autoria de António Ramos, da primeira edição (de autor)

O diálogo, enquanto estratégia estruturadora da intriga está presente desde o primeiro romance. O entrecho de A Cidade das Flores constrói-se à volta das relações de um grupo de jovens intelectuais, na Florença do pós-guerra, a braços com o desejo de alterar a sociedade burguesa e repressora e as dúvidas acerca da capacidade que têm de resistir. Deslocando a intriga para a Itália, como forma de fuga à perseguição da censura, A Cidade das Flores é, de facto, uma reflexão subtil, desapiedada e crítica sobre a sociedade burguesa lisboeta, onde a história de vida das personagens centrais (Rosabianca e Giovanni) se dilui no texto, convertendo-se em pretexto narrativo da verdadeira efabulação: a crónica de uma época marcada pela ânsia de liberdade e dos planos sempre frustrados ou adiados de um geração desejosa, mas incapaz, de derrubar o regime sufocante e repressivo.

Bolor, publicado em 1968, é sem dúvida um romance fundamental no panorama literário português, inscrevendo-se simultaneamente sob os signos do antigo e do moderno, sendo considerado, por muitos críticos, um dos livros inaugurais da pós-modernidade. Recuperando a tradição do romance epistolar (aqui páginas de diário em vez de cartas), Augusto Abelaira desconstrói os alicerces do romance clássico e cria uma nova ordem. A presença das datas que abrem as páginas do diário (à excepção de uma não-datada) e que convencionalmente seriam pontos de ancoragem temporal, transformam-se em instrumento de derisão paródica. O aparecimento de um segundo (terceiro) autor do diário, que reescreve, completa e emenda a versão do autor anterior, vem não só subverter de forma total as regras do género, mas também criar, pelo efeito de sobreposição de tempos, a desconstrução textual. A existência de vários autores do(s) diário(s), e por conseguinte de uma estância narrativa que se desdobra em várias vozes transmitindo outros tantos pontos de vista, dá origem a uma narração fragmentada, que se constitui como uma estratégica de problematização da impossibilidade da compreensão total ou do conhecimento da verdade absoluta, condição a que todos os seres estão votados.

São igualmente os questionamentos da organização temporal e da construção da narrativa, numa elaboração alegórica de cunho irónico, que sustentam a trama diegética de O Único animal que?, cuja personagem principal, o macaco-homem, persegue o desejo de fugir à cronologia e destruir a linearidade temporal. Este romance tem a particularidade de ter sido apresentado de uma forma original. Numa recuperação curiosa da prática de folhetim muito em voga em meados do século passado foi publicado no Jornal de Letras ao longo de um ano (de 16/03/1982 a 29/03/1983).

O pendor irónico que caracteriza a escrita abelairiana assume maior acutilância nos dois últimos romances. Outrora Agora, cujo título foi retirado de um poema de Fernando Pessoa apresentado em epígrafe, autor tutelar para Abelaira, assume-se como uma homenagem ao poeta. Constrói-se a narrativa pela sobreposição de níveis diegéticos, pela formulação constante de hipóteses, pelo confronto de versões, estratégias que se conjugam para uma apreensão mais próxima do sentido das coisas, vistas através do olhar sempre atento, lúcido e irónico da estância narrativa, que não se escusa a entrar frequentemente em diálogo com outros textos e outros autores, como no seguinte excerto, onde reencontramos uma personagem de Eça de Queirós: “hoje, com o cartão de plástico, seria mais fácil, os progressos da nossa civilização, ó Jacinto”.

Não Só Mas Também, o romance póstumo, convida o leitor a uma viagem incessante entre realidade e invenção, experiências vividas e vivências idealizadas, urdindo-se a narrativa pelo poder da memória. O texto surge ironicamente como um rascunho que melhorará quando e se for reescrito, acabando o narrador, já no final do romance, por encontrar o sentido da sua escrita: “o meu objectivo, começo a adivinhá-lo, adivinha-se afinal simples: fazer de mim através da escrita um ser uno, não este caótico, contraditório indivíduo que sempre fui. Afinal escrever, mesmo descontinuamente, é fixar no papel uma continuidade e essa continuidade sou eu”.


BIBLIOGRAFIA

1 - BIBLIOGRAFIA ACTIVA


1.1 Produção literária

A Cidade das Flores, (romance), 1959.

Os Desertores, (romance), 1960.

A Palavra É de Oiro, (teatro), 1961.

O Nariz de Cleópatra, (teatro), 1962.

As Boas Intenções (Romance), 1963. Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências de Lisboa.

Enseada Amena, (romance), 1966. Prémio de Romance de IV Encontro da Imprensa Cultural.

Bolor, (romance), 1968.

Ode (quase) marítima, (monólogo), com desenhos de Maria Keil, 1968.

Quatro Paredes Nuas, (contos), 1972.

Sem Tecto, Entre Ruínas, (romance), 1978. Prémio Cidade de Lisboa.

“Olfacto”, in Poética dos Cinco Sentidos – La Dame à la Licorne, 1979.

Anfitrião, Outra Vez, (teatro), 1980.

O Triunfo da Morte, (romance), 1981.

O Bosque Harmonioso, (romance), 1982.

O Único Animal Que?, (romance), 1985.

Deste Modo ou Daquele, (romance), 1990.

Outrora Agora, (romance), 1996. Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB. Prémio Municipal Eça de Queiroz, da Câmara Municipal de Lisboa (Prémio de Prosa de Ficção). Prémio P.E.N. Clube Português de Ficção Prémio da Crítica do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários.

Nem Só Mas Também, (romance), 2004.

“O arquimortes”, in Ficções nº 8, 2003-2004.



1.2 Obras traduzidas

Romeno:

Bunele intentii (As boas intenções), Tradução de Mirela Stanciulescu, Edinter, 1992

Búlgaro:

Outrora Agora, Tradução de Iordanka Hascimento, Karin-Mariana Todorova, 1996.



1.3 Colaboração em periódicos (selecção)

1947

“Sinceridade e falta de convicções na obra de Fernando Pessoa”, in Mundo Literário: Semanário e crítica e informação, nº 51, pp. 3-4.

1950

“Apontamento”, in Contraponto: Cadernos de Crítica e Arte, nº 1, pp. 1-3.

1954

“Acerca da ideia de progresso no Século XVI”, in Vértice, vol. 14, nº 133, pp. 539-542.

1958

 

“Urbano Tavares Rodrigues: Uma Pedrada no Charco”, in Gazeta Musical e de Todas Artes, nº 85, pp. 68-69.

 

“João José Cochofel: Iniciação Estética”, in Gazeta Musical e de Todas Artes, nº 86, pp. 88-89.

 

“Fernanda Botelho: Calendário Privado”, in Gazeta Musical e de Todas Artes, nº 91-92, pp. 173-174.

1959

“Arte e Conhecimento”, in Gazeta Musical e de Todas Artes, nº 96, pp. 241-248.

 

“Orpheu nos infernos. Tertúlia”, in Gazeta Musical e de Todas Artes, nº 105, p. 420.

 

“Um livro inteligente e preguiçoso”, in Dário Popular. Quinta-feira à tarde, nº 132, pp. 7-11.

1962

“Confissões de um leitor de romances”, in Dário de Lisboa. Vida Literária e Artística, nº 189, pp. 17-21

 

“Nas vésperas de mais um centenário” in Dário de Lisboa. Vida Literária e Artística, nº 196, pp. 17-19

1963

“Impressões de um leitor de romances”, in Dário de Lisboa. Vida Literária e Artística, nº 233, pp. 17-19.

 

“Flores de papel”, in Vértice, vol. 23, nº 234/236, pp. 135-138

1964

"Impressões de um leitor de romances", in Suplemento Vida Literária e Artística do Diário de Lisboa, 26 de Março.

1968

“Em louvor da virtude nas artes e nas letras” in Dário de Lisboa. Vida Literária e Artística, nº 233, pp. 4-5

 

“José Gomes Ferreira: cantor (também) de passarinhos”, in Dário de Lisboa. Vida Literária e Artística, nº 506, p. 4

 

“Na época de entrevistas”, in Dário de Lisboa. Vida Literária e Artística, nº 515, pp. 4-5

1972

“A paisagem na literatura portuguesa”, in Crítica, nº 5 pp. 4-5.

1974

“Greves e caos económicos”, in Vida Mundial, Ano XXXV, nº 1826 (14 de Junho), pp. 7-8.

 

“Pontos de interrogação. Como ler um jornal?”, in Vida Mundial, Ano XXXV, nº 1829, p. 57.

 

“Pêlo do mesmo cão”, in Vida Mundial, Ano XXXV, nº 1837, p. 53.

1975

“O Respeito pelos Leitores”, in O Jornal, Ano I nº 9, p. 14.

 

“O congresso de escritores”, in Vida Mundial, nº 1861, p. 7.

 

“Que Portugal deixaremos aos nossos filhos?”, in Vida Mundial, nº 1868, p. 9.

 

“Paciência”, in Vida Mundial, nº 1885, p. 9.

1978

“E agora António?”, in O Jornal, Ano III nº 147, p. 7.

 

“Magia”, literatura e revolução”, Abril, nº 3, pp. 2-4.

 

“Ainda o Tarrafal”, in O Jornal, Ano III nº 148, p. 6.

 

“Escrever na água. Aditamento à Carta de Pêro Vaz de Caminho”, in O Jornal, Ano III nº 150, p. 5.

 

“Escrever na água. O país menos saudosista da Europa”, in O Jornal, Ano III nº 152, p. 3.

 

“Escrever na água. Melancolia”, in O Jornal, Ano III nº 154, p. 8.

 

“Escrever na água. A indústria das opiniões”, in O Jornal, Ano III nº 156, p. 7.

 

“Escrever na água. A propósito do 25 de Abril”, in O Jornal, Ano III nº 157, p. 9.

 

“Escrever na água. Lição de coisas”, in O Jornal, Ano IV nº 160, p. 6.

 

“Escrever na água. O direito às férias”, in O Jornal, Ano IV nº 173, p. 6.

 

“Escrever na água. Férias enfim!”, in O Jornal, Ano VI nº 175, p. 26.

 

“Escrever na água. Tentando desfazer um equívoco”, in O Jornal, Ano VI nº 178, p. 4.

 

“Escrever na água. Livros na gaveta”, in O Jornal, Ano IV nº 181, p. 33.

1979

“Escrever na água. Natal”, in O Jornal, Ano IV nº 192, p. 7.

 

“Escrever na água. O meu partido sempre disse que”, in O Jornal, Ano IV nº 193, p. 9.

 

“Escrever na água. Contra as passagens administrativas”, in O Jornal, Ano IV nº 196, p. 9.

 

“Escrever na água. Homilia involuntária”, in O Jornal, Ano V nº 230, p. 9.

1980

“Escrever na água. Sá Carneiro vai demitir-se?”, in O Jornal, Ano V nº 252, p. 7.

 

“Escrever na água. Comunicação social e boas maneiras”, in O Jornal, Ano IV nº 254, p. 9.

 

“Escrever na água. A grande festa do 25 de Abril”, in O Jornal, Ano V nº 257, p. 12.

 

“Escrever na água. Salazar de além”, in O Jornal, Ano VI nº 281, p. 11.

 

“Escrever na água. Desculpa de mau pagador”, in O Jornal, Ano VI nº 294, p. 12.

1981

“Ao pé das letras. O papel branco, afinal um tudo-nada pardacento”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano I, nº 1, p. 16.

 

“Escrever na água. Alguma luz nos horizontes da cultura oficial?”, in O Jornal, Ano VI nº 308, p. 10.

 

“Escrever na água. Pecador eu me confesso”, in O Jornal, Ano VI nº 310, p. 6.

 

“Escrever na água. Salazar, o 25 de Abril e as ilusões perdidas”, in O Jornal, Ano VI nº 318, p. 9.

 

“Ao pé das letras. Robinson Crusoe e o seu duplo”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano I, nº 2, p. 8.

 

“Ao pé das letras. Para uma outra história da literatura”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano I, nº 3, p. 14.

 

“Ao pé das letras. O leitor imaginário”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano I, nº 4, p. 9.

 

“Escrever na água. Louros para a APU ou o PS deslaureado”, in O Jornal, Ano VII nº 346, p. 13.

1982

“Ao pé das letras. Devo desistir?”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano I, nº 23, p. 9.

 

“Ao pé das letras. O ponto de referência”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano I, nº 25, p. 11.

 

“Escrever na água. Sugestão Democrática”, in O Jornal, Ano VII nº 359, p. 7.

 

“Escrever na água. A RTP, a RDP, e os senhores ministros”, in O Jornal, Ano VII nº 365, p. 4.

 

“Escrever na água. O poder da arte”, in O Jornal, Ano VII nº 367, p. 13.

 

“Escrever na água. Os deputados e a liberdade”, in O Jornal, Ano VIII nº 380, p. 11.

 

“Escrever na água. Que pensa Ramalho Eanes”, in O Jornal, Ano VIII nº 397, p. 11.

1983

“Ao pé das letras. Entrelinhas”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano III, nº 71, p. 22.

 

“Escrever na água. Uma proposta sólida”, in O Jornal, Ano VII nº 412, p. 7.

 

“Escrever na água. A conferência de Lisboa”, in O Jornal, Ano VIII nº 423, p. 25.

 

“Escrever na água. Querida televisão”, in O Jornal, Ano IX nº 438, p. 8.

 

“Escrever na água. Ainda a morte de Sá Carneiro”, in O Jornal, Ano IX nº 446, p. 5.

 

“Ao pé das letras. A propósito de Eduardo Salgueiro”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano III, nº 72, p. 10.

1984

“Ao pé das letras. A morte do pai”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano III, nº 82, p. 12.

 

“Ao pé das letras. A Crónica Geral de Espanha de 1344”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano III, nº 100, p. 19.

 

“Ao pé das letras. Ascensão e queda dos Jeans”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano IV. Nº 114, p. 23.

 

“Ao pé das letras. O Ministério da Finanças restaura as danças de morte medievais?”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano IV, nº 116, p. 5.

 

“Ao pé das letras. Os desafios do diabo”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano IV, nº 118, p. 19.

 

“Ao pé das letras. Sequóia”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano I, nº 124, p. 7.

 

“Escrever na água. Acordos culturais”, in O Jornal, Ano IX, nº 469, p. 33.

 

“Escrever na água. A censura e a RTP.”, in O Jornal, Ano X, nº 483, p. 17.

 

“Escrever na água. Apre, senhores políticos”, in O Jornal, Ano X, nº 511, p. 7.

1985

“Ao pé das letras. Duas famílias culturais”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano VI, nº 134, p. 25.

 

“Escrever na água. Por quem os sinos dobram”, in O Jornal, Ano X, nº 524, p. 9.

 

“Escrever na água. Homenagem a Fernando Pessoa”, in O Jornal, Ano XI nº 534, p. 11.

 

“Escrever na água. Deus dorme?”, in O Jornal, Ano XI nº 562, p. 6.

1986

“Ao pé das letras. Os escritores gostam de baralhar o jogo”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano VI, nº 200, p. 24.

1987

“Escrever na água. A oposição na encruzilhada”, in O Jornal, Ano XII, nº 662, p. 8.

 

“Escrever na água. A reforma do ensino já não existe”, in O Jornal, Ano XII, nº 629, p. 6.

 

“Escrever na água. A felicidade de ser minoritário”, in O Jornal, Ano XIII nº 670, p. 6.

1988

“Escrever na água. Parágrafos únicos”, in O Jornal, Ano XIII, nº 684, p. 6.

 

“Escrever na água. Metafísica do pudim”, in O Jornal, Ano XIV, nº 717, p. 15.

 

“Escrever na água. O adjectivo responsável”, in O Jornal, Ano XIV, nº 724, p. 8.

1989

“Escrever na água. Tempos fora dos tempos”, in O Jornal, Ano XIV, nº 734, p. 14.

 

“Escrever na água. O segredo da popularidade?”, in O Jornal, Ano XV, nº 752, p. 18.

 

“Escrever na água. Filosofia das luzes”, in O Jornal, Ano XV, nº 757, p. 14.

1990

“Escrever na água. A terrível herança”, in O Jornal, Ano XV, nº 780, p. 16.

 

“Escrever na água. Trinta e dois anos depois”, in O Jornal, Ano XVI, nº 799, p. 4.

 

“Escrever na água. Recordando a destruição da SPE”, in O Jornal, Ano XVI, nº 817, p. 30.

 

“Escrever na água. Nascer em Portugal”, in O Jornal, Ano XVI, nº 826, p. 35.

1991

“Escrever na água. Recordando o profeta Ezequiel”, in O Jornal, Ano XVII, nº 845, p. 10.

 

“Escrever na água. Esclarecer ou não esclarecer”, in O Jornal, Ano XIII, nº 855, p. 6.

1992

“Os primos Karamazov”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XI, nº 500, p. 13.

 

“Escrever na água. A solução óbvia”, in O Jornal. O Jornal Ilustrado, Ano XVII, nº 887, p. 15.

 

“A Morte de uma Época” Última Edição de O Jornal, In O Jornal, Ano XVII, p. 34.

1993

“Quando os leitores eram detectives das palavras”, Jornal do Fundão, Ano 48, nº 2440, p. 9.

 

“Ao pé das letras. Segredos de leitura”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XII, nº 550, p. 11.

 

“Ao pé das letras. Heroísmo”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIII, nº 568, p. 15.

 

“Ao pé das letras. Modesta proposta para uma história da literatura” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIII, nº 3, p. 5.

1994

“Ao pé das letras. Saber ler”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIII, nº 602, p. 28.

 

“Ao pé das letras. Saber ler”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, nº 613, p. 44.

 

“Ao pé das letras. Ler, reler?”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, nº 619, p. 46.

 

“Ao pé das letras. O escritor e o público”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, nº 620, p. 45.

 

“Ao pé das letras. O exame de latim” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, nº 624, p. 39.

1995

“Ao pé das letras. De que falava Platão quando falava de coisa nenhuma”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, nº 633, p. 41.

 

“Ao pé das letras. Duas leituras” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, nº 635, p. 39.

 

“Ao pé das letras. Carteiristas” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, nº 636, p. 45.

 

“Ao pé das letras. Recordação de Humberto Delgado” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, nº 637, p. 40.

 

“Ao pé das letras. O milagre de Foz Côa” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XIV, nº 638 , p. 39.

 

“Ao pé das letras. Arte pela arte?”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 639, p. 41.

 

 

“Ao pé das letras. Washoe” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 641, p. 39.

 

“Ao pé das letras. A história de amor que Homero ignorou”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 642, p. 41.

 

“Ao pé das letras. Deus ou ficção?”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 645, p. 39.

 

“Ao pé das letras. O erro de Voltaire”, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 647, p. 36.

 

“Ao pé das letras. Horatio meu digno amigo” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 652, p. 24.

 

“Ao pé das letras. Problema em vez de conclusão” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 652, p. 38.

 

“Ao pé das letras. Como continuar” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 653, p. 36.

 

“Ao pé das letras. A caça à lebre” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 655, p. 21.

1996

“Ao pé das letras. Quando?” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 657, p. 37.

 

“Ao pé das letras. Rolhas” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 658, p. 36.

 

“Ao pé das letras. Livros de leitura permanente” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 659, p. 36.

 

“Ao pé das letras. Agora me recordo” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 660, p. 41.

 

“Ao pé das letras. O regresso de Thales de Mileto” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 661, p. 36.

 

“Ao pé das letras. As portas da verdade” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XV, nº 662, p. 21.

 

“Ao pé das letras. O acaso ou a necessidade?” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XVI, nº 663, p. 25.

 

“Ao pé das letras. Cafés e tertúlias” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XVI, nº 664, p. 41.

 

“Ao pé das letras. A culpa” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XVI, nº 665, p. 38.

 

“Ao pé das letras. Quarenta em mil” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XVI, nº 666, p. 36.

 

“Ao pé das letras. Totoloto” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XVI, nº 667, p. 37.

 

“Ao pé das letras. Saudades do Brasil” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XVI, nº 668, p. 28.

 

“Ao pé das letras. O escritor contra o orador” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XVI, nº 669, p. 6.

 

“Ao pé das letras. O labirinto” Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XVI, nº 670, p. 37.



1.4 Traduções

A Roda da Fortuna de Roger Vaillant, Ulisseia, Lisboa, 1961.

A Promessa de Gary Kassel, Bertrand, Lisboa, 1962.

O Tambor de Günter Grass, Estúdios Cor, Lisboa, 1964.

História do Mundo de Jean Duché, (em co-autoria com Severiano Ferreira), Estúdios Cor, Lisboa, 1963 – 1971.

A Segunda Guerra da Indochina de Wilfred G. Burchett, Seara Nova, Lisboa, 1971.

O Doutor Jivago de Boris Pasternak, Europa – América, Mem Martins, 1987.

O Declínio da Idade Média de Johan Huizinga, Ulisseia, Lisboa, 1996.



1.5 Outras Colaborações

Revisão de matriz da tradução de Sérgio Milliet de Gosta de Brahms? de Françoise Sagan, 1961.

Edição literária de Breve Interpretação da História de Portugal, de António Sérgio, 1972.

Edição literária de Introdução Geográfico-Sociológica à história de Portugal de António Sérgio, 1973

Edição literária de Introdução geográfico-sociológica à história de Portugal de António Sérgio, 1973

Edição literária de Democracia de António Sérgio, 1974

Edição literária de Ensaios de António Sérgio, 1971-1974

Edição literária de Antologia Sociológica: Pátio das comédias de António Sérgio, 1978

Revisão de matriz da tradução de Lólio Lourenço Oliveira e J. B. Damasco Penna de Vocabulário de Filosofia de Armand Cuvillier, 1978.

Prefácio de Puta de Prisão: a prostituição vista em Custóias, de Isabel do Carmo e Fernanda Fráguas, Regra do Jogo, Lisboa, 1982.

Prefácio de De Noite as Árvores são Negras, de Maria Isabel Barreno, Rolim, 1987.



1.6 Entrevistas

1961

“10 minutos com…” (entrevista a Augusto Abelaira), Diário de Lisboa – Vida Literária e Artística, nº 179, pp. 16-20.

1962

 

“Tertúlias de Lisboa: o grupo do Bocage” (entrevista a João José Cochofel, Mário Dionísio, Augusto Abelaira, José Gomes Ferreira, Egídio Namorado, Aquilino Ribeiro Filho, Carlos de Oliveira), Diário de Lisboa – Vida Literária e Artística, nº 190, pp. 17-18.

1971

“Entrevista com Augusto Abelaira” (conduzida por Eduardo Dionísio e Luís Salgado de Matos), Crítica, nº 1. Novembro, pp. 7-10.

1986

“Não tenho opinião” depoimento a um inquérito sobre o Acordo Ortográfico; a tempestade das letras, in Expresso: A Revista, nº 712, p. 38.

1990

“Augusto Abelaira – ‘Escrevo romances policiais sem cadáver” (conduzida por José Carlos Vasconcelos), Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano X, nº 415, pp. 8-11.

1990

“O Único Animal Que …”, (conduzida por Inês Pedrosa), Expresso – A Revista, nº 936, pp. 81-83.

1994

“Augusto Abelaira, escritor – ‘Já não se sabe fazer livros maus’ ”, (conduzida por Mário Santos), Público – Suplemento Leituras, p. 7.

1996

“A palavra é de ouro” (conduzida por Rodrigues da Silva), Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XVI, nº 665, pp. 6-8.

 

Ciberkosk, nº3, «Aquilo que os autores dizem em entrevistas não tem importância nenhuma», in http://www. ciberkiosk.pt.

1999

“Entrevista a Augusto Abelaira”, (conduzida por Cecília Costa), in http://www.instituto-camoes.pt/arquivos/literatura/litrfeminino.html

2000

“Á conversa com Augusto Abelaira”, (conduzida por José Carlos Abrantes e Dora Santos), Noesis, nº 53, Janeiro/Março, pp. 41-49.



2 - BIBLIOGRAFIA PASSIVA

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