Precisa ter instalado o JavaAplet
Precisa ter instalado o JavaAplet
Precisa ter instalado o JavaAplet
Precisa ter instalado o JavaAplet

História da Literatura Portuguesa Origens da Literatura Portuguesa Língua Portuguesa Literatura oral Ficção Lirismo
Literatura de viagens Cantigas de amigo Historiografia Prosa doutrinal

Teatro

Barroco e Maneirismo Clássicos Existencialismo Experimentalismo Iluminismo Modernidade

Modernismo

Neo-realismo Pós-modernismo Realismo Romantismo Saudosismo Simbolismo

Surrealismo

  

Iluminismo


Convento de Mafra

Movimento de ideias que engloba o século XVIII, a partir da filosofia inglesa e da agonia do regime político absolutista em França, sobretudo a partir da publicação da Enciclopédia, de Diderot e D'Alembert, e que valoriza as noções de natureza, sociedade, espírito crítico e progresso, estando por isso na base das «modernidades» dos séculos XIX e XX.

Em Portugal, manifesta-se na sensibilidade cultural dos «estrangeirados», em prosadores como Luís António Verney (Verdadeiro Método de Estudar) e Matias Aires (Reflexões sobre a Vaidade dos Homens), e com os «árcades» (ex. «Arcádia Lusitana», academia de reflexão e debate), ex. Correia Garção, Cruz e Silva. Poetas importantes, ligados ou não à Arcádia: Nicolau Tolentino, Filinto Elísio, Abade de Jazente; e, mais ligados já ao espírito emergente da sensibilidade romântica: Marquesa de Alorna, José Anastácio da Cunha e Bocage.


 
Evocação da cidade de Lisboa atingida pelo Terramoto de 1755. Gravura da época








Liberdade, onde estás? Quem te demora?
Quem faz que o teu influxo em nós não caia?
Porque (triste de mim!) porque não raia
Já na esfera de Lísia a tua aurora?

Da santa redenção é vinda a hora
A esta parte do mundo, que desmaia:
Oh! Venha... Oh, Venha, e trémulo descaia
Despotismo feroz, que nos devora!

Eia! Acode ao moral, que frio e mudo
Oculta o pátrio amor, torce a vontade,
E em fingir, por temor, empenha estudo;

Movam nossos grilhões tua piedade;
Nosso númen tu és e glória e tudo,
Mãe do génio e prazer, ó Liberdade!

Bocage, Liberdade

© Instituto Camões, 2001