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Modernismo
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Ambiência estética cosmopolita que define as artes e a cultura europeia e internacional na viragem do século, e, muito em especial, durante as suas primeiras duas ou três décadas.
Em Portugal, está ligada às figuras de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros e muitos outros, e polariza-se em tomo da revista Orpheu (1.º número, 1915).
Estética por excelência da diversidade (patente em outras estéticas adjacentes e movimentos de vanguarda - sensacionismo, paulismo, interseccionismo, etc.), da questionação dos valores estabelecidos ética e literariamente, da euforia face às invenções da técnica, da libertação da escrita
literária de todas as convenções e de todas as regras, o modernismo marcou o século XX de um modo muito agudo, a tal ponto que com ele se articulam constantemente as teorias e as polémicas em torno de outras duas noções histórico-literárias e estéticas relativamente indeterminadas (modernidade e pós-modernismo), que só a sua matriz pode ajudar a explicitar.
Na literatura portuguesa, a revista Presença (de José Régio e João Gaspar Simões) é por uns entendida como «a contra-revolução do modernismo» (Eduardo Lourenço), e, por outros, como «um segundo modernismo».
"Orpheu", n.º 1, Janeiro-Fevereiro- Março, 1915 |
© Instituto Camões, 2001