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Barroco e Maneirismo
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Tendências estéticas dos séculos XVI, XVII
e XVIII, que acompanham, a partir das artes plásticas, o movimento
classicista, em diálogo, confronto ou até em mútua inserção, e cujos
representantes mais significativos são Camões na
poesia lírica, o Pe. António Vieira (Sermões e Cartas) e D.
Francisco Manuel de Melo (na poesia lírica e no teatro, Auto do
Fidalgo Aprendiz).
Enquanto o maneirismo se manifesta numa ligação aos modelos literários clássicos
que apura e refina as suas características, sublinhando os pormenores da
composição e o seu carácter estático, seguindo um pendor melancólico, o
barroco define-se pela exibição espectacular de conflitos e oposições
semânticas e sintácticas, em torno da reflexão sobre o tempo e a mudança.
Duas colectâneas integram um repositório assinalável de textos barrocos: Fénix Renascida e Postilhão de Apolo.
D. Francisco Manuel de Melo,
Auto do Fidalgo Aprendiz,
Officina de Domingos Carneiro, 1676
© Instituto Camões, 2001